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MANUAL DE TERAPIA FAMILIAR E CAPITULO 5 DO LIVRO TERAPIA FAMILIAR: CONCEITOS E MÉTODOS

Por:   •  29/5/2020  •  Resenha  •  4.062 Palavras (17 Páginas)  •  416 Visualizações

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CURSO DE PSICOLOGIA 7°

PSICOTERAPIA FAMILIAR

RESENHA SOBRE OS CAPITULOS 1 E 4 DO LIVRO: MANUAL DE TERAPIA

FAMILIAR E CAPITULO 5 DO LIVRO TERAPIA FAMIIAR: CONCEITOS

E MÉTODOS.

GRADUANDA: VICTÓRIA RÉGIA AZEVEDO LIMA

MAIO/2020

Resenha sobre os capítulos: 1 e 4 do Livro: Manual de terapia familiar, e capítulo 5 do Livro Terapia familiar: Conceitos e métodos

Capítulo 1- Ciclo vital da família brasileira.

        De acordo com a constituição de 1988, aborda o conceito de família definida em: afetividade, consanguinidade e afeição. Em relação a conceituação básica, que compreende que a família está em evolução, transformando-se continuamente e organizando-se muito mais por laços de afeição, do que por hierarquias tradicionais. Com isso, implica mudanças fundamentais de promoção e assistência. Na legislação sobre a adoção e guarda de filhos, em termos subjetivos a sociedade demonstra ser flexibilizada, então também se modifica a compreensão de como se estrutura e funciona a família contemporânea.

         Portanto, é notório que certas estruturas familiares que antes não eram imaginadas, hoje são cada vez mais aceitas com naturalidade, ou seja, tinha uma família patriarcal, onde o pai tem como papel essa figura de maior autoridade, a mãe é submissa ao marido, e a mesma tem o papel de cuidar dos filhos e da casa, onde esses filhos obedecem a mãe e também cuidam de irmãos mais novos, então todos dentro dessa conjuntura têm o seu papel.

         Atualmente além de existirem vários tipos de família, essa diferença de idade entre filhos já não é tão distante, então os papeis se modificaram, cabendo destacar também o acréscimo de papeis relacionados a mulher, que a algumas décadas atrás não tinham direito a voto, e muito menos a trabalhar fora de casa, mas que ainda hoje, é necessária uma luta por essa igualdade tanto de direitos, quanto de papeis, e posição social.

         Existem também as fases que essas famílias passam, e há uma ordem para cada uma dessas fases, sendo a primeira, a fase aquisitiva, ou seja, é nesse momento que começa a construção do processo familiar, adquirir bens, viajar mais, pensar em filhos, ou seja, é uma fase de sedimento, sendo a base para o processo familiar, nessa fase os filhos também chegam e os pais sem que percebam adquirem uma dinâmica própria, dentre outras configurações. A segunda fase, que é a da família adolescente pode ser bem difícil para algumas famílias, pois é justamente nessa fase que coincide com a adolescência dos filhos com a crise de “meia idade” dos pais, então é nesse momento que os pais tentam se reconfigura, como por exemplo: mudar de emprego, repensar sobre suas escolhas de vida e redefinição de papeis. A terceira fase é a família madura, da qual os filhos já estão criados, já existem os netos, bisnetos, agregados, genros e noras, essa também é a fase de ninho vazio, onde boa parte dos filhos já tem sua própria família. E a quarta fase se reflete em percas, de uma pessoa de referência, por exemplo: avô ou avó, ocorrem ajustes afetivos, financeiros, saúde principalmente, e limitações físicas, cognitivas, ou seja, novos arranjos físicos.

        Para as novas configurações familiares são apresentados pesos que são principalmente do estado sobre essas construções de proteções sociais. Dentre esses programas de proteção sociais, estão o PAEFI (programa de proteção e atendimento especializado a famílias e indivíduos) – esse programa encontra-se no CREAS. É um serviço de orientação e acompanhamento de famílias que possuem um ou mais indivíduos em situação de vulnerabilidade, como ameaça ou violações de direitos. Tendo como objetivo, preservar e fortalecer os vínculos familiares e com a comunidade, e fortalecer a função protetiva das famílias.

        Outro programa é o PAIF (serviço de proteção e atendimento integral à família) esse programa encontra-se no CRAS. Realiza trabalho com famílias de caráter continuado, com a finalidade de fortalecer a função protetiva da família, prevenira ruptura de seus vínculos, promover seu acesso e usufruto de direitos e contribuir na melhoria de sua qualidade de vida. No CRAS não se fala tanto em rompimento de vínculos, mas foca no fortalecimento desses vínculos.

         Em relação a esses programas citados anteriormente, é possível perceber que a família é uma dinâmica de pessoas em que elas podem potencializar os afetos, cuidados, a proteção, mas que também pode negligencia-los. As famílias com proteção social do estado têm caráter afetivo e participante dentro do seu processo.

         Os direitos fundamentais família promove saúde, alimentação, lazer, moradia, higiene e esses direitos também implicam no dever para garantir que esses direitos sejam consolidados. O braço do estado, é como se fosse uma mão invisível onde o estado está em vários lugares da nossa vida, mas para que se faça presente é preciso que algo aconteça, e então quando esse algo acontece, é necessário que alguém faça uma intervenção, e muitas vezes essas interferências ocorrem normalmente em escolas. Mas quando se trata a respeito dessa proteção do estado é preciso que medidas mais eficazes sejam tomadas para que essa proteção realmente ocorra de forma efetiva, e que essas famílias realmente sintam-se protegidas e vistas, e principalmente sintam que tem voz e que são pertencentes ao grupo que estão inseridos, a comunidade, dentre outros.

         Em se tratando da família contemporânea é importante considerar o ciclo de vida pelo qual a família está passando, isso tem referência com as fases que já foram mencionadas anteriormente. Ao adentrar em uma família é necessário observar o discurso de cada um, pois cada membro tem seu papel, qual sua conjuntura, de onde são suas origens, e destaco aqui a importância do genograma na terapia familiar.

         As famílias contemporâneas sofrem influencias diretas ou indiretas por meios de comunicação como redes sociais, televisão, e todo esse acesso gera um impacto na família desde a terceira idade até a infância. O acesso a muitas informações contribui para mudanças nessas conjuntaras familiares que já são formadas, e se transformam, ou em famílias que ainda estão sendo construídas. Assuntos que antes eram menos falados, ou visualizados como questões de gênero, sexualidade, dentre outros, começaram a ganhar mais espaço devido a esses meios de comunicação e que isso modificou muito a estrutura de algumas famílias.

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