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Resumo do livro:Terapia Familiar breve: uma abordagem

Por:   •  6/4/2016  •  Resenha  •  4.729 Palavras (19 Páginas)  •  2.107 Visualizações

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UNIP - Campus Flamboyant

Curso: Psicologia  - 9. Período/Noturno

Aluna: Michelly Marthinely – RA: B279CH-4

Professora: Janaína Moraes de Magalhães

Estágio: ICB – Abordagem Sistêmica

Resenha do livro: Terapia Familiar breve: uma abordagem

terapêutica em instituições.

        Terapia Familiar Breve, trabalha com o Paciente Identificado (P.I.), é um atendimento familiar, buscando mudanças na forma de interação da família e eliminando os sintomas que as mesmas acreditam ser um problema, e ao compreender seu modo de interagir, se sente mais valorizada e apta a enfrentar os problemas, e é breve pois junto a equipe terapêutica ao perceberem a diminiuição ou eliminação dos sintomas, e é finalizada quando a família se sente capaz de lidar com os problemas, por si mesma. Essa modalidade de terapia familiar sistêmica, auxilia na mudança da interação dos membros, pois a família é um instrumento capaz de minimizar o fenômeno. O significado que a família dá aos acontecimentos dão origem a interação e ao comportamento, seguindo um padrão único próprio.

        A Terapia Familiar Breve pode vir a ser utilizada como uma política de saúde pública, em centros de saúde, hospitais, igrejas, escolas, entre outros.

         O modelo sistêmico possui cinco pontos essenciais: “A conduta de todo indivíduo é  função da conduta de outros indivíduos com os quais mantém relação; Os indivíduos qua mantêm relações mais ou menos estáveis podem ser vistos como membros de um sistema; Os membros de um sistema significam suas condutas; As consutas em um sistema se organizam em torno de dois eixos: interdependência e hierarquia; Todo sistema pode ser visto sob a ótica do interjogo de duas tendências opostas: uma que favorece a mudança e uma que favorece a estabilidade”.

        A Terapia Familiar Estratégica tem uma postura mais interventiva, preocupada com o foco, com a solução do problema, está ligada ao MRI, Jay Harley propõe uma terapia voltada para a solução do problema apresentado pela família, sendo a primeira obrigação do terapeuta mudar o problema trazido pelo cliente. Esse problema é da família e não apenas ao P.I, e é inútil tentar convencer a família. E trás duas opções: induzir uma crise de modo que todo o sistema tenha que se reorganizar ou que inicie uma pequena mudança e vá impulsionando persistentemente a família em direção a essa mudança, até que ela seja tão ampliada que o sistema tenha que mudar para adaptar-se a ela. A Terapia Familiar Estrutual possui o estabelecimento de fronteiras, de hierarquia e regras, é naturalista onde o terapêuta, ao praticar o diagnóstico e a intervenção , tenha visto o ecossistema no qual o problema existe, a família possui suas regras compreeendendo subsistemas que iteragem multualmente, a família compreendido como estrutura que se desenvolve e se adapta afetando uns aos outros e foi proposta por Salvador Minuchin. Ambos consideram que o comportamento surge do contexto no qual ocorre, sendo um sistema de relações familiares e sua interação com outros sistemas, pois a família nao trás suas disfunções e sim um pedido que o terapêuta se comprometa com um membro específico, o paciente identificado (P.I.), acreditando ser o único que precisa de ajuda.

        Sobre os conceitos teóricos básicos são resumidos em: Homeostase familiar; Feedback negativo e positivo; Hipótese de regras (na família); Regras descritivas e prescritivas; Desevolvimento de um novo ou mais abrangente conjunto de regras que impliquem em mudanças efetivas nos relacionamentos; O quid pro quo (tomar uma coisa pela outra) como uma regra familiar consciente ou inconsciente; Pontuação – como estratagema de resgate para casais em conflito por terem diferentes perspectivas da realidade; Causalidade circular (versus causalidade linear) ou negação do paradigma S-R do comportamento.

        A teoria da comunicação baseada na comunicação e seus conceitos são: a negação da comunicação, a desaqualificação da comunicação e a impossibilidade de não falar, que são os axiomas. São cinco axiomas: O indivíduo não consegue se comunicar; Toda comunicação tem um conteúdo e um aspecto relacional; A natureza da relação diz respeito à pontuação das sequências entre comunicantes; Os seres humanos se comunicam pelas formas digital e analógica; Qualquer comunicação pode ser simétrica ou complementar dependendo de ser baseada na igualdade ou na diferença.

        Os problemas são desenvolvidos a partir de uma família disfuncional, tornando-as rígidas em alguns aspectos, o problema não está no P.I. e sim no modo como a família reage, interage e tenta adaptar-se a crise. O desenvolvimento da família pode ser previsível ou esperado, imprevisível ou não esperado. São dois os aspectos fundamentais da funcionalidade e disfuncionalidade: A primeira é que as estruturas não são deterministas, viabilizam o funcionamento com maiores ou menores possibilidades. A habilidade de uma família funcionar adequadamente depende do grau em que a estrutura familiar é bem definida, elaborada, flexível e coesa e a segunda apresenta que as estruturas disfuncionais não são o mesmo que o sintoma, pois o que determina a presença ou ausência de problema é a maneira pela qual a família se adapta às solicitações da função em certas circunstâncias.

        As Relações Interpessoais são: a)Conceitos de Simetria e Complementariedade onde pessoas assertivas interagindo pessoas submissas tendem a polarizar-se uma na outra, chamado de esquinogênese complementar. E pessoas assertivas interagindo com pessoas assertivas a tendência é manter         uma igualdade uma com a outra; b) Meta-complementariedade  “A” força “B” a tomar conta dele e Metasimetria “A” força “B” a ser igual a ele; c) Relações paralelas, o casal de maneira suave, alternam entre relações simétricas e complementares enquanto se adaptam às mudanças de situação; d) A tipologia didática de Sluzki e Beavin: Simetria estável; Complementaridade estável; Competição simétrica pela supremacia; Competição simétrica pela dependência; Competição assimétrica pela supremacia e simetria; Competição assimétrica pela dependência e simetria; e Fluidez.

        Para a Abordagem Estrutural, os níveis funcional e disfuncional são determinados pela adequação da adaptação à organização estrutural do sistema, às solicitações de uma operação e um conjunto de circunstância. A família é o sistema social que mais  concorre  para formar as bases da socialização individual. Tanto a família quanto o indivíduo são constituídos de muitas estruturas complexamente inter-relacionadas. Por estrutura  entendemos os padrões de comportamento através dos quais as pessoas remetem umas às outras com a finalidade de levar a cabo determinadas funções. A estrutura compreende três principais dimensões: Fronteiras definindo o papel de cada um dentro do sistema, como quem está dentro ou fora; Alinhamento é à possibilidade dos membros do sistema, quando se unem ou se opoem em função de uma operação. Possui o conceito de coalizão quando dois membros se unem contra um terceiro e aliança ocorre a partir de dois membros unindo-se para atingir um objetivo em comum; Poder é à influência de cada membro no resutado de uma atividade

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