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MERCANTILISMO

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Por:   •  16/3/2015  •  2.262 Palavras (10 Páginas)  •  819 Visualizações

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segunda-feira, 16 de julho de 2012 Roteiro de estudo: Engenhos, escravos e senhores na América portuguesa Lista de questões sobre a economia e sociedade colonial na América portuguesa 1. (Uerj 2011) Pelo que, começando, digo que as riquezas do Brasil consistem em seis coisas, com as quais seus povoadores se fazem ricos, que são estas: a primeira, a lavoura do açúcar; a segunda, a mercancia; a terceira, o pau a que chamam do Brasil; a quarta, os algodões e madeiras; a quinta, a lavoura de mantimentos; a sexta e última, a criação de gados. De todas estas coisas o principal nervo e substância da riqueza da terra é a lavoura dos açúcares. BRANDÃO, Ambrósio Fernandes, 1618. Adaptado de PRIORE, M. del; VENÂNCIO, R. P. O livro de ouro da história do Brasil. Rio de Janeiro: Ediouro, 2001. Considera-se hoje que o Brasil colonial teve um desenvolvimento bastante diferente da interpretação de Caio Prado Júnior. É que mudou a ótica de observação: os historiadores passaram a analisar o funcionamento da colônia. Não que a intenção da política metropolitana fosse diferente do que propõe o autor. Mas a realidade se revelava muito mais complexa. No lugar da imagem de colonos engessados pela metrópole, vem à tona um grande dinamismo do comércio colonial. Sheila de Castro Faria Adaptado de www.revistadehistoria.com.br O texto do século XVII enumera interesses da metrópole portuguesa em relação à colonização do Brasil; já o segundo texto, uma análise mais contemporânea, descreve uma sociedade mais complexa que ia além dos planos dos exploradores europeus. Indique dois objetivos da Coroa Portuguesa com a implantação da empresa açucareira no Brasil colonial. Em seguida, identifique duas características da economia colonial que comprovam o seu dinamismo interno. resposta: Dois dos objetivos: • fixar população portuguesa à terra. • garantir o controle político do território por Portugal. • produzir mercadoria de alto valor comercial no mercado europeu. • garantir rendas à Coroa Portuguesa por meio da produção de gêneros de valor comercial. • garantir o monopólio do Atlântico Sul e, consequentemente, da rota marítima para o Oriente. • afirmar a preponderância portuguesa no cenário das grandes nações europeias do século XVI. Duas das características: • existência de atividades econômicas utilizando mão de obra livre. • desenvolvimento de relações comerciais internas e com outras regiões, apesar das proibições características do monopólio metropolitano. • existência de uma quantidade de capital circulante na colônia, empregado não só no tráfico negreiro como também na criação do gado e na lavoura de subsistência, voltadas principalmente para o mercado interno. O texto destaca principalmente os objetivos econômicos, enumerando atividades produtivas, destacadas como geradoras de riqueza. A crítica à análise tradicional procura destacar o dinamismo da colônia, que pressupõe a existência da pequena propriedade voltada para a subsistência ou a pecuária, desenvolvida a partir do trabalho livre. 2. (G1 - ifsp 2012) Os índios resistiram às várias formas de sujeição, pela guerra, pela fuga, pela recusa ao trabalho compulsório. Em termos comparativos, as populações indígenas tinham melhores condições de resistir do que os escravos africanos. Enquanto estes se viam diante de um território desconhecido onde eram implantados à força, os índios se encontravam em sua própria casa. (Fausto Boris. História do Brasil) De acordo com o texto, é correto afirmar que, ao longo do período colonial brasileiro, a) apenas os índios foram vitimados pela escravização imposta pelos portugueses, o que explica a sua rápida dizimação. b) somente os africanos foram submetidos à escravização, pois os indígenas eram totalmente protegidos pelas leis portuguesas. c) a escravidão fracassou e rapidamente foi substituída pelo trabalho livre e assalariado dos imigrantes europeus. d) os africanos resistiram mais do que os índios à escravidão, pois eram bem mais fortes e, por isso, obtiveram maior êxito nas guerras e nas fugas. e) tanto os índios quanto os africanos foram vítimas da escravidão portuguesa, contudo os índios conseguiram resistir melhor a tal processo. resposta:[E] Interpretação de texto. Na história do Brasil colonial o trabalho escravo foi determinante para a produção na terra e tanto os africanos como os nativos da terra (índios) foram escravizados pelo colonizador. O autor destaca que ambos resistiram à escravidão, porém os índios possuíam uma condição melhor de resistência por conheceram a terra. 3. (Unesp) A cana-de-açúcar começou a ser cultivada igualmente em São Vicente e em Pernambuco, estendendo-se depois à Bahia e ao Maranhão a sua cultura, que onde logrou êxito - medíocre como em São Vicente ou máximo como em Pernambuco, no Recôncavo e no Maranhão - trouxe em conseqüência uma sociedade e um gênero de vida de tendências mais ou menos aristocráticas e escravocratas. (Gilberto Freyre, "Casa-Grande e Senzala".) Tendo por base as afirmações do autor, a) Cite um motivo do maior sucesso da exploração da cana-de-açúcar em Pernambuco do que em São Vicente. b) Explique por que o autor definiu "o gênero de vida" da sociedade constituída pela cultura da cana-de-açúcar como apresentando "tendências mais ou menos aristocráticas". resposta: a) Tendo por base as afirmações de Gilberto Freyre, é impossível saber os motivos do êxito da produção de açúcar em Pernambuco ou seu fracasso em São Vicente. Levando em consideração os conhecimentos históricos, sabe-se que o fator fundamental é o geográfico. Enquanto a capitania de Pernambuco estava mais próxima do Reino e em sua zona da mata existiam extensas manchas de massapê (terra propícia ao cultivo da cana-de-açúcar), na Baixada Santista havia um vasto manguezal (áreas alagadiças, imprópria para o cultivo da cana). Além disso, era muito difícil ocupar as terras férteis do planalto paulista devido à Serra do Mar, na época considerada uma “muralha” quase intransponível. b) Os grandes proprietários rurais, especialmente os senhores de engenho, eram donos de muitos escravos, de capitais vultosos e de vastos recursos técnicos. Todo esse poder e essa imensa riqueza permitiam ao empresário colonial um exagerado comportamento ostentatório. Esse “gênero de vida” era característico da nobreza européia. Por isso, chamamos a camada dominante colonial das áreas agroexportadoras de aristocracia agrária. 4. (Fuvest 2012) Os indígenas foram também utilizados em determinados momentos, e sobretudo na fase inicial [da colonização do Brasil]; nem se podia colocar problema nenhum de maior ou melhor “aptidão” ao trabalho escravo (...). O que talvez tenha importado é a rarefação demográfica dos aborígines,

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