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METODOLOGIA CIENTIFICA SOBRE AUTISMO

Por:   •  24/4/2017  •  Pesquisas Acadêmicas  •  2.658 Palavras (11 Páginas)  •  2.343 Visualizações

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CURSO DE PSICOLOGIA – ψ

BIANCA BICHULI

CAROLINA CARVALHO

LARISSA PINHEIRO

RAYANE COSTA

TAMIRES BRITO

A INCLUSÃO DO ALUNO AUTISTA NA ESCOLA REGULAR

(Projeto de Pesquisa)

Barra Mansa

2016

BIANCA BICHULI

CAROLINA CARVALHO

LARISSA PINHEIRO

RAYANE COSTA

TAMIRES BRITO

A INCLUSÃO DO ALUNO AUTISTA NA ESCOLA REGULAR

Projeto de Pesquisa apresentado à disciplina de Metodologia e Pesquisa do curso de Psicologia no Centro Universitário de Barra Mansa – UBM.

Barra Mansa

2016

RESUMO

Esta pesquisa tem por objetivo abordar como é o processo de inclusão de crianças com Transtorno do Espectro Autista em escolas de ensino regular, mostrando os desafios enfrentados pelos profissionais da educação em proporcionar um ensino de qualidade, atendendo as necessidades especiais que esses alunos demandam, e ressaltar que estes professores, na maioria das vezes, não possuem preparo suficiente para trabalhar no desenvolvimento destas crianças e quase sempre desconhecem métodos apropriados e específicos para utilizar e obter assim um real aprendizado e modificação de comportamento destes alunos.

PALAVRAS-CHAVE: Autismo; Inclusão; Desenvolvimento; Educação Especial.

  1. INTRODUÇÃO

A partir do ultimo Manual de Saúde Mental – DSM-V, que é um guia de classificação diagnóstica, todos os distúrbios do autismo, incluindo transtorno autista, transtorno desintegrativo da infância, transtorno generalizado do desenvolvimento não especificado e Síndrome de Asperger, fundiram-se em um único diagnóstico chamado Transtorno do Espectro Autista – TEA. Uma a cada 150 crianças nasce com TEA, e a grande maioria do sexo masculino.

O autismo ou TEA é uma condição geral para um grupo de desordens complexas do desenvolvimento do cérebro, antes, durante ou após o nascimento. Esses distúrbios se caracterizam pela dificuldade na comunicação social e comportamentos repetitivos, pode ser associado com deficiência intelectual, dificuldades de coordenação motora e de atenção em alguns casos, o autismo pode acarretar problemas de saúde física, tais como incapacidade de regulação do sono, ou outras condições como síndrome de déficit de atenção, hiperatividade, dislexia ou dispraxia, atingindo a adolescência o autista pode desenvolver ansiedade e depressão.  Embora todas as pessoas portadoras do autismo partilhem essas dificuldades, o seu estado irá afetá-las com intensidades diferentes, assim, essas diferenças podem existir desde o nascimento e serem óbvias para todos, ou podem ser mais sutis e tornarem-se mais visíveis ao longo do desenvolvimento.

Segundo dados estatísticos, no Brasil, não há estatísticas oficiais sobre o autismo, mas estima-se que existam 2 milhões de autistas no pais.  Segundo o órgão americano CDC (Center ofDiseases Cintroland Prevention) em 1990 eram registrados 1 caso de autista a cada 2,5 mil crianças nascidas, hoje a estimativa e de um a cada 88 crianças nascidas, a maioria dos casos são registrados em crianças do sexo masculino, somando neste total apenas 1,47% de casos em crianças do sexo feminino. No comparativo dos dados coletados de 2010 a 2015, o índice de autismo subiu 30%.

De acordo com os dados apresentados o número de crianças autistas tem aumentado significativamente, a partir disso surge a questão: como será a educação de uma criança portadora de autismo?A educação dessa criança representa, sem dúvida, um desafio para todos os profissionais da Educação. A singularidade e a insuficiência de conhecimento sobre a síndrome fazem os educadores percorrerem caminhos ainda desconhecidos e incertos sobre a melhor forma de educar essas crianças e sobre o que esperar das intervenções que são propostas.

A partir desse questionamento temos como objetivo geral estudar sobre a inclusão dos alunos autistas em escolas regulares, sendo nossos objetivos específicos observar se a equipe pedagógica está preparada para receber os alunos autistas, estudar se a metodologias de ensino são apropriadas para a inclusão do autista; e investigar se houve alguma alteração no comportamento do autista após a inclusão na instituição de ensino regular.

Acredita-se que este é um assunto de extrema importância, com qual está se deparando nas escolas regulares e necessita de ser mais abordado. Nossas escolas tem se identificado como o lugar da infância, na sociedade atual, onde as crianças vão se socializar e ampliar suas redes de amizades o que é fundamental para a contribuição na interação social do autista. Uma das grandes dificuldades do autista está na interação social, em casos de autismos mais graves, há a dificuldade do desenvolvimento cognitivo, como a linguagem, por exemplo, e a inclusão escolar será um potencializador diário no desenvolvimento das habilidades sociais, a troca de experiências com professores e alunos que não possuem a dificuldade cognitiva do autista também estimulará o desenvolvimento cognitivo dos mesmos. Nos casos mais brandos de autismo o portador possui potenciais elevados, bem acima da média, e a inclusão escolar estimulará essas habilidades.

  1. REVISÃO DE LITERATURA
  1. A QUALIFICAÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA PARA RECEBER ALUNOS AUTISTAS NAS ESCOLAS REGULARES

O princípio da inclusão é de que as escolas devem acolher todas as crianças, independentemente de suas condições, físicas, intelectuais, emocionais, linguística e outras. Devem acolher crianças com deficiência ou bem dotadas, que vivem nas ruas, crianças marginalizadas, de minorias linguísticas étnicas ou culturais. Porém existe a necessidade de orientar os professores e capacitá-los a respeito das reais necessidades de seus alunos autistas. Pesquisas mostram que muitos profissionais demostram receio com relação ao quadro de agressividade das crianças autistas, o que nos permite observar a falta de conhecimento sobre o tema já que a agressividade não é um comportamento característico de todos os autistas.

No ensino regular existem muitas limitações sobre como atuar com a criança autista em função da precariedade dos sistemas, salas lotadas, ambiente físico escolar desfavorável e falta de preparação do professor. Além de não possuir adaptações curriculares propostas pelo próprio MEC (Ministério de Educação e Cultura).

Plaisance (apud WAGNA SOUZA. 2011 p.25) afirma que inclusão é uma questão ética que envolve valores fundamentais, pois a inclusão pode representar uma forma de tornar as diferenças invisíveis e ocultas, gerando uma modificação na identidade. Essa é uma das questões que se deve pensar ao planejar a educação dos portadores de necessidades especiais com autismo. A inclusão não está apenas em ter um aluno autista matriculado na escola, mas vai muito além disso, é necessário estar apto para fazer o acolhimento correto.

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