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Mulheres plenas de vazios

Por:   •  1/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  748 Palavras (3 Páginas)  •  173 Visualizações

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Turma Nutrição – 1ºSemestre – Noturno 2015.

Amanda Moraes F Jesus RA 1592884083

Juliana Gomes da Silva RA 1596862577

Ana Gabriela RA 1578122347

Sandra Costa A. Macedo RA 1590907195

Erika Dias Santos Ramalho RA 1591903013

Thaynara Rossi Gavioli RA 2485716946

Sebastiana Claudia S. Morena RA 1580130355

Rheanne Thamires A. Nunes RA 9930032747

Marian Rocha RA 1587909340

Psicologia Aplicada à Saúde

MULHERES PLENAS DE VAZIO: OS ASPECPTOS FAMILIARES DA ANOREXIA NERVOSA

Manoel Antônio dos Santos, Érika Arantes de Oliveira, Murilo dos S. Moscheta, Rosane P.P.Ribeiro, José Ernesto dos Santos.

Atividade

  1. O que significa dizer que o corpo da anoréxica “é um corpo constantemente negado”?
  2. O que é uma intervenção multiprofissional? Exemplifique e justifique sua necessidade nos transtornos alimentares?
  3. Qual o perfil psicológico do paciente anoréxico descrito no texto?
  4. Pesquisas identificam algumas características comuns aos pais e familiares desses pacientes. Aponte tais características?
  5. De acordo como o texto, um relacionamento perturbado entre a criança e a mãe pode estar nas origens do desenvolvimento de uma anorexia nervosa. O que essa informação pode favorecer na prática de um nutricionista que recebe para tratamento uma adolescente bulímica com sua mãe extremamente controladora?
  6. Leia o caso abaixo e aponte uma estratégia de intervenção, considerando o conflito familiar, quais os possíveis encaminhamentos e quais os pontos importantes o nutricionista precisa observar para não cristalizar o transtorno alimentar?

Ana tem 14 anos, é estudante, faz vários esportes, tal como seu pai, que é professor de educação física e, quando mais jovem, tentara, sem sucesso, ser atleta. Seu pai é bastante exigente com seu desempenho escolar e esportivo. A mãe é obesa e depressiva, mantem um bom relacionamento com a filha, porém, pouco afetiva. Ana diz sentir-se muito pressionada pelo pai, conta que ele faz críticas a seu corpo, está sempre atento a alimentação da filha. Atualmente a jovem perdeu o interesse nas atividades rotineiras, não tem ânimo para nada e parece que não consegue se alimentar, diante de uma perda de peso significativa, seu pai fora orientado por um colega de trabalho – professora de Ana – a procurar um nutricionista. O pai fez o contato, agendou a consulta e compareceu com a filha ao consultório.

Resposta:

  1. Há uma negação do seu ser, da sua sexualidade, e inapta para amor.
  2. Multiprofissional e composto de vários profissionais da saúde, de áreas diversas, como médicos, nutricionistas, psicoterapeutas, entre outros. Necessário fazer o acompanhamento constante da paciente, com nutricionista, médicos (exames), caso necessário até internações e acompanhamento com psicoterapeutas. Este acompanhamento se estende também para os familiares.

  1.   Antes da instalação do quadro é percebido, normal, saudável, inteligente e perfeccionista (que neste contexto remete à necessidade de aceitação social – precisam agradar os outros e buscam reasseguramento de que estão sendo aceitos). Após adoecer aparece rituais e exigências excessivas relacionada ao comportamento alimentar, regressão a padrões infantis, tendência um isolamento e uma introversão social, notam-se também sintomas de amenorreia que é uma imaturidade sexual e de regressão, olhando pela parte hormonal. Não desenvolve sentido de valor próprio, sentimentos de ineficiência, desamparo e descontrole sobre seu corpo e sua vida. Também é observado uma grande carência afetiva, e então instala-se um vazio permanente

 

  1. Um relacionamento perturbado entre a criança e a mãe com muitos cuidados, corretas e excessivamente ansiosas quanto ao bem-estar de seus filhos, mães que adiantaram às necessidades dos filhos (nunca sentiram fome, porque a mãe a alimenta antes que o desejo possa ser esboçado). O corpo é vivenciado como separado do self, com se pertencesse aos pais. Família como ausência geral de limites entre gerações e pessoas, sem senso de identidade separada da matriz familiar, uma inadequação no relacionamento: interpessoal caracteriza-se por uma aparentemente uma harmonia familiar porque ocultamente existem graves conflitos.

  1. Esta informação para nutricionista ajuda a entender o contexto em que vive está paciente e sua relação com alimentação. Poderá assim montar um acompanhamento mais adequado a paciente e sua família, especialmente a mãe (que também terá que acompanhado nutricionalmente).

  1. Pontos importantes a observar pelo nutricionista:
  • Não consegue se alimentar, com isso houve a perda de peso;
  • Vários esportes (por exigência do pai, que cobra um bom desempenho);
  • Falta de interesse pela vida;
  • Excesso de cuidado, excesso de crítica do pai, faz com que a filha procure a busca da perfeição;
  • Falta de afeto familiar;
  • Falta de estrutura materna tanto psicológica como comportamental.

O nutricionista, deverá encaminhar esta família, incluindo a mãe a acompanhamento psicoterapeuta porque se não alterar o contexto familiar, dificilmente o contexto alimentar será modificado. Juntamente com o acompanhamento multiprofissional,  nutricionista conhecendo este contexto montara um programa nutricional incluído toda a família.  

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