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Mutações Gênicas - Genética Básica

Por:   •  13/10/2019  •  Relatório de pesquisa  •  674 Palavras (3 Páginas)  •  167 Visualizações

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Resumo: Mutações gênicas

Lívia Nunes Rodrigues

As mutações gênicas são qualquer modificação no número de cromossomos ou sequência de genes que inviabilizam algum processo celular durante a meiose na formação dos gametas ou na mitose durante a embriogênese. As mutações genicas são a maior causa de retardos mentais, dismorfismos e malformações congênitas.

Classificação das mutações cromossômicas numéricas

  • Quanto perdas ou excessos de alguma parte -> mutações cromossômicas estruturais;
  • Quanto a conjuntos inteiros de cromossomos -> mutações cromossômicas numéricas;
  1. Euploidias: alteração cromossômica que resulta um número de cromossomo múltiplo exato do conjunto haploide (triploidia -> 3n; tetraploidia -> 4n), resultando em anomalias fenotípicas.
  2. Aneuploidias: alterações cromossômicas que não resultam em um número que não é múltiplo exato do número haploide. Significa cópia extra de um cromossomo (trissomia) ou perda de um cromossomo (monossomia). Dependendo do cromossomo que se ganha ou perde a aneuploidia é classificada como autossômica ou sexual.
  • Quanto a mistura de linhagens de células normais e alteradas -> mosaicismo.

As mutações cromossômicas numéricas são as mais comuns. Em humanos a euploidia é rara e leva a abortos espontâneos. As triploidias são mais frequentes que as tetraploidias e são causadas por dispermia onde o gameta feminino é fecundado por mais de um espermatozoide ou falha na meiose da gametogênese masculina/feminina.

As principais aneuploidias são:

  • Nulossomia (2n-2): perda de um par completo de cromossomos. Essas alterações impedem o desenvolvimento do blastocisto antes mesmo da nidação.
  • Monossomia (2n-1): perda de apenas um cromossomo de um par especifico. Com exceção da monossomia do X (45, X ou Turner), em geral, são incompatíveis com o desenvolvimento.
  • Trissomia (2n+1): há presença de 3 copias de um cromossomo especifico em vez de 2. As trissomias mais conhecidas são as do cromossomo 21, 13 e 18 respectivamente Down, Edwards e Patau, além das trissomias sexuais (47 XXX, 47 XXY e 47 XYY).

A idade avançada é um dos fatores mais pertinentes para o surgimento de uma trissomia.

Classificação das mutações cromossômicas estruturais

Ocorre quando há um erro no crossing over -> as estruturas dos cromossomos resultam de uma ou mais rupturas transversais em um ou mais cromossomos, seguidas de uma reconstituição cromossômica anormal. Essas alterações resultam num rearranjo estrutural equilibrado (ou balanceada), quando não houver modificação do material genético, e, quando houver perda ou adição de material genético, resultará num rearranjo não-equilibrada (não-balanceada), originado da trissomia ou monossomia parcial. Geralmente, os portadores das mutações cromossômicas estruturais equilibradas apresentam o fenótipo normal, enquanto a não-equilibrada sempre desenvolvem anomalias fenotípicas.

As principais mutações estruturais balanceadas e não-balanceadas são: deleção, duplicação, isocromossomo, inversão e translocação.

Deleção: perda de um segmento cromossômico, resultando numa monossomia parcial. As consequências clinicas vão depender do tamanho da região perdida e da função dos genes contidos neles.

Duplicação: ocorre quando um mesmo segmento cromossômico aparece mais de uma vez. Em geral, apresenta menor manifestações clínicas.

Isocromossomo: formado quando a divisão do centrômero e a separação das cromátides irmãs, durante a M, ocorre de modo transversal. É um cromossomo que perdeu um de seus braços e o substituiu com uma cópia exata do seu outro braço. O tipo mais observado é a síndrome de Turner.

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