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Neuro- Depressão

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Por:   •  10/9/2014  •  1.299 Palavras (6 Páginas)  •  370 Visualizações

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INTRODUÇÃO

Este trabalho tem como objetivo apresentar a depressão na sociedade moderna, tendo como referência uma proposta de atividade da disciplina de Neurociência Básica, cursado no segundo semestre do curso de Psicologia.

A depressão atinge cada vez mais a sociedade nos dias de hoje, tendo as mais variadas causas. Desde desequilíbrio hormonal até fatores sociais.

A depressão é uma patologia séria, que, se não tratada a tempo pode ter conseqüências gravíssimas. A depressão não é falta de força de vontade, a reação tem que vir por parte dos familiares e pessoas próximas que ajudem na procura de tratamento.

Médicos e psicólogos são os responsáveis pelo mapeamento cerebral e têm o objetivo de decifrar os enigmas do cérebro e as funções mentais.

A solidão quase sempre está associada ao quadro de transtorno de humor, a depressão. Conclui-se que a depressão funciona como fator determinante ou como conseqüência deste quadro.

Pesquisadores da área da Saúde da Universidade de Chicago, analisaram 23 estudantes do sexo feminino para determinar quão solitárias elas eram, por meio de ressonância magnética, assim seria possível tentar relacionar a solidão com o transtorno de humor.

Foram apresentados às examinadas, imagens de situações desagradáveis, como conflitos humanos, e também de situações agradáveis, tal como pessoas felizes, tudo isso para remetê-las ao um sentimento de ansiedade, depressão, tristeza e desânimo.

Os dados mostram que em pessoas mais sociáveis, a região do cérebro, Estriato Vental, ficou mais ativa ao observarem imagens agradáveis. Onde o mesmo não acontece no cérebro de pessoas solitárias. Essa região é fundamental para o comportamento adaptativo do aprendizado e é ativada por estímulos. A convivência social e o amor também podem ativar a região.

A depressão nos dias de hoje, é uma doença com vários fatores envolvidos no seu surgimento. Algumas teorias referem-se a uma explicação genética, mas como ocorre essa transmissão, não dispõem de clareza. As causas físicas como o desequilíbrio hormonal, certas patologias ou alguns medicamentos, são igualmente importantes, tendo como efeito depressões secundárias.

As psicodinâmicas dão maior importância às relações dos doentes com o meio, em particular, com os pais/educadores ao longo do seu desenvolvimento. Por outro lado, os fatores sociais, como as relações interpessoais pobres, o desemprego, uma perda familiar ou um acontecimento traumático podem também estar na sua origem.

A investigação proporcionou um conhecimento vasto das alterações morfológicas e do funcionamento do cérebro do doente deprimido. São estes desequilíbrios que estão na base do tratamento farmacológico atual, com antidepressivos. Hoje, sabe-se que as principais moléculas em causa no cérebro depressivo são os seguintes neurotransmissores: noradrenalia, serotonina e dopamina. Os neurotransmissores permitem a comunicação entre as principais células nervosas, sendo a falta destes neurotransmissores que origina o quadro de depressão.

A noradrenalina é o neurotransmissor liberado pelos nossos neurônios, que mais influencia o nosso humor, felicidade, prazer, entusiasmo, autoconfiança e o estado de alerta. Outro importante neurotransmissor é a serotonina, que também interfere com alguns sintomas emocionais como a agressividade e impulsividade. Quando estes dois neurotransmissores existem em quantidades normais, nas ligações dos neurônios, não é sentido qualquer tipo de sintoma de depressão, seja ele físico ou emocional. Porém, uma pessoa deprimida não tem a quantidade suficiente de noradrenalina e serotonina nas ligações entre os neurônios. O tratamento com antidepressivos, seguido de acordo com a prescrição do médico, aumenta a disponibilidade destes neurotransmissores para que se obtenham níveis normais.

A depressão muitas vezes é confundida com uma tristeza profunda, e não é dado o devido valor a essa patologia que hoje vem se tornando uma das mais frequentes em nosso meio, subdiagnosticada pelos médicos e desvalorizada pela população. A depressão não é sinal de fraqueza de caráter e nem passa somente com “pensamento positivo”.

As inúmeras células que formam o cérebro passam a circular de maneira não funcional como antes, tornando tarefas que antes eram fáceis, em problemas pesados.

Os principais sintomas da depressão são: tristeza, desânimo, insônia, apatia, falta de alegria, de apetite, de desejo sexual, ou seja, basicamente uma diminuição geral do nível de energia da pessoa. Algumas vezes aparecem ataques de ansiedade com suadores, palpitações e tremor, verdadeiros ataques de pânico. O intestino pode ficar preso, a boca amarga, a pele envelhecida, os cabelos e as unhas fracas e sem brilho. Outras pessoas apresentam ideias fixas, se sentem culpados por coisas que fez e que não fez, o passado volta carregado de auto-recriminações, de arrependimentos, de coisas erradas que fora da depressão a pessoa nem se lembraria.

O seu tratamento pode ser feito com psicoterapia e antidepressivos. A psicoterapia pode ajudar, pois a depressão afeta a pessoa e não se restringe apenas ao aspecto físico. Traços de personalidade, assim como problemas atuais ou passados podem ter algo a ver com depressão. Os antidepressivos são remédios que corrigem o metabolismo dos neurotransmissores. Geralmente precisam de 3 a 6 semanas para começar a fazer efeito, não devendo interromper o tratamento por não sentir melhora nos primeiros dias. A pessoa com depressão geralmente está indecisa em relação a tudo, alguém tem que tomar decisões, inclusive para iniciar o tratamento. Toda e qualquer decisão que tem que ser tomada em relação a qualquer problema deve ser feita depois da

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