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O Behaviorismo

Por:   •  5/6/2015  •  Relatório de pesquisa  •  1.137 Palavras (5 Páginas)  •  191 Visualizações

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Behaviorismo

Perspectivas marcantes na Psicologia do século XIX: estruturalismo de Titchener e o funcionalismo de James.

Propostas diferentes, mas convergiam com relação a um ponto: ambas consideravam a consciência como o objeto de estudo da psicologia.

Apesar de realizar experimentos controlados, ainda mantinham algumas expressões mentalistas como “satisfação” e “desconforto”. 

A busca por alternativas aos modelos mentalistas e introspeccionistas na psicologia, resultou no surgimento do Behaviorismo.

Manifesto behaviorista (Watson, 1913) – A psicologia como o behaviorista a vê:  “O que precisamos fazer é começar a trabalhar na psicologia fazendo do comportamento, e não da consciência, o ponto objetivo do nosso ataque”. 

  • Seu interesse passa a ser : O Estudo do Comportamento.

Propõe que a Psicologia seja uma ciência empírica e que leve a generalizações amplas sobre o comportamento humano, mantendo o rigor dos procedimentos experimentais que pudessem ser aplicados em qualquer laboratório.

  • Antes: os experimentos tinham como objetivo mapear os processos e conteúdos mentais que estivessem envolvidos na percepção, memória, etc.

Para Watson, esses conceitos como imaginação, julgamento, raciocínio, ou seja, os elementos da consciência, não deveriam ser os objetos da Psicologia.

No início do século XX a psicologia buscava sua inclusão e reconhecimento como ciência.

Watson buscava a construção de uma Psicologia sem alma e sem mente, livre de conceitos mentalistas e de métodos subjetivos e que tivesse a capacidade de prever e controlar.

Também conhecido como comportamentalismo, é uma área da psicologia, que tem  o comportamento como objeto de estudo.

Esta palavra tem origem no termo behavior, que em inglês significa comportamento ou conduta.

Em 1913, foi publicado um artigo com o nome “Psicologia: como os behavioristas a veem” da autoria do psicólogo estadunidense John Watson (reconhecido como pai do Behaviorismo Metodológico).

Mais tarde, em 1914, na obra intitulada Behavior, Watson abordou mais uma vez o conceito de psicologia do comportamento.

O Behaviorismo dedica-se ao estudo das interações entre o indivíduo e o ambiente, entre as ações do indivíduo (suas respostas) e o ambiente (as estimulações).

Os psicólogos desta abordagem chegaram aos termos "resposta" e "estímulo" para se referirem àquilo que o organismo faz e às variáveis ambientais que integram com o sujeito.

Para explicar a adoção desses termos, duas razões podem ser apontadas: uma metodológica e outra histórica.

  • Metodológica: os analistas experimentais do comportamento tomaram como modo preferencial de investigação o método experimental e analítico. Com isso os experimentadores sentiram a necessidade de dividir o objeto de estudo para investigação , chegando às unidades de análise.

  • Histórica: reflete-se aos termos escolhidos e popularizados,  que foram mantidos posteriormente por outros estudiosos do comportamento devido ao seu uso generalizado.

O behaviorismo contempla o comportamento como uma forma funcional e reacional de organismos vivos.

Esta corrente psicológica não aceita qualquer relação com o transcendental, com a introspecção e aspectos filosóficos, mas pretende estudar comportamentos objetivos que podem ser observados.

De acordo com Watson, o estudo do meio que envolve um indivíduo possibilita a previsão e o controle do comportamento humano.

Behaviorismo Radical   Skinner

O behaviorismo radical, conceito proposto pelo psicólogo americano Burrhus Frederic Skinner, era diferente do behaviorismo de Watson.

Skinner propõe um sistema no qual as explicações dadas para o comportamento do organismo em termos de causa e efeito são substituídas por descrições de relações funcionais entre as alterações ambientais e o comportamento.

Segundo Skinner, o behaviorismo radical é a filosofia da ciência do comportamento humano, onde o meio ambiente era o responsável pelo comportamento humano.

Esta vertente do behaviorismo teve grande popularidade no Brasil e nos Estados Unidos

Também conhecido como Análise Experimental do Comportamento esta linha de estudo ficou conhecida por Behaviorismo Radical, termo cunhado pelo próprio Skinner, em 1945, para designar uma filosofia da Ciência do comportamento que ele se propôs defender.

Skinner era claramente contra a utilização de elementos não observáveis para explicar a conduta humana.

Assim, os aspectos cognitivos não são considerados, porque o ser humano é visto como um ser homogêneo, e não como um ser que é composto pelo corpo e mente.

O Behaviorismo Radical contempla os estímulos dados aos indivíduos pelo meio ambiente. De acordo com Skinner, esses meios eram conhecidos como punição, reforço positivo e reforço negativo.

A base da corrente skinneriana está na formulação do comportamento operante.

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