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O Brincar E A Desigualdade

Por:   •  22/5/2023  •  Artigo  •  386 Palavras (2 Páginas)  •  25 Visualizações

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ATIVIDADE ACADÊMICA: Psicologia Social II

Professor(a): Zuleika Kohler Gonzales

Atividade avaliativa Grau B - CARTOGRAFIA

Aluna: Luana Lima da Silva Data: 25/11/21

Título do trabalho: O BRINCAR E A DESIGUALDADE

Domingo ensolarado, o inverno estava enfim acabando e a primavera se aproximando, no ar se apresentava um clima quase que utópico. Pandemia ainda existe, mas não nesta linda cena. Parque cheio, crianças brincando, cachorros correndo, pais descansados e uma aura tranquila envolvia o ambiente.

Um cenário quase que alegre, menos para aquela pequena criança de olhos caídos e sozinha no meio de tantos. Roupas sujas e gastas. Uma postura que soava de um adulto andando e observando um cenário à parte, ao qual não a pertencia.

Vagava, por ali, procurando sua mãe? Talvez. Parecia acostumada aquilo tudo, ao barulho caótico, as risadas altas, a multidão que não a enxergava. Durante um curto percurso entre um canto e outro dois ou três esbarros, parecia  invisível ao olhar dos demais, até chegar perto do gramado.

O movimento de outros dois meninos, que estavam sob o cuidado dos pais atentos, chamou a atenção dessa criança. Acompanhando com os olhos, o movimento que a bola fazia entre estas crianças sorridentes. Passou a observar tão atento, que quase não piscava para não perder o próximo movimento.

A partir dali, seu semblante mudou, o jogo parecia uma dança a qual seus olhos brilhantes acompanhavam. Como se a experiência com sua realidade fosse apenas um delírio. A imaginação, talvez um sonho, o brincar, ou o simples gesto de jogar chamaram a atenção desse menino. Seus olhos, antes cansados, assistiam atentamente o brincar desses outros dois meninos.

Foram poucos minutos inserto nesse momento, o domingo perfeito. Como um breve suspiro ele acordou, despertou dessa utopia tão próxima, mas que parecia tão distante. Seguiu, com o passo firme, talvez um pouco cansado, com os olhos direcionados para outro lugar.

Aos poucos o olhar cheio de brilho foi apagando, os ombros caindo, talvez o peso de outros compromissos por fazer. Seguiu seu rumo, não sei para onde, mas não para uma partida de futebol com os amigos.

A vida por ali seguiu, os meninos continuaram a jogar e o domingo se tornou menos ensolarado para alguns. Será que sempre a minoria vai jogar? Por enquanto a maioria seguirá cumprindo o seu duro dever, de lutar pela existência e reafirmá-la todos os dias.

 

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