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O CASO DORA – Outubro a Dezembro de 1900

Por:   •  14/5/2019  •  Trabalho acadêmico  •  2.278 Palavras (10 Páginas)  •  236 Visualizações

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O CASO DORA – outubro a dezembro de 1900

Um caso mal sucedido de Freud. Ela não chegou ao final do atendimento.  Se tornou a pior histérica da história, isso muito motivado por erro do Freud. Ele si focou em uma determinada interpretação do caso dela, que não fez sentido para a paciente. Não houve uma conclusão do caso em favor da paciente, não achando sentido no que Freud propunha a ela, assim a mesma interrompeu a terapia.

Freud diz que essas lacunas da memória, podem também ser geradores desses sintomas patológicos, e na hora que o paciente der sentido a sua história e conseguir preencher esses lapsos de memória, é justamente nesse momento que o paciente vai conseguir chegar no seu estado de bem estar. Quando a função da psicanalise, é trazer o inconsciente para o consciente para eliminar o sofrimento psíquico, isso ocorre no final do seu tratamento.

Dora interrompeu o tratamento.

A Dora é um dos casos onde Freud interpreta alguns sonhos dela. Ela trás o relato de dois sonhos e Freud trás uma possível interpretação desses sonhos;  

“ O sonho é uma das ferramentas de se atingir o inconsciente dentro da psicanalise, porém seria inadequado todo psicanalítico considerar que o sonho vai desempenhar um papel tão importante.”

QUADRO CLINICO

CIRCULO FAMILIAR: Pai, Mãe e irmão um ano e meio mais velhos que Dora.

 O pai era a pessoa dominante, tanto pela a sua inteligência e seus traços de caráter, quanto pelas as suas circunstâncias de sua vida.

A Dora vê o pai com grande admiração e grande apresso.

Não há relatos de informações da Mão da Dora, pois no atendimento com Freud, Dora não tras relatos muito linfáticos sobre a mãe.

O que levou o pai da Dora ser atendida por Freud: Quando ele encontra uma carta de suicídio, escrita por Dora. Por que até então, desde mais jovem, a Dora já apresentava várias situações clinicas, várias questões que não tinham uma clareza,  que já demonstravam problemas psíquicos, por exemplo, ela tinha falta de voz, sintomas de pneumonia, vários sintomas que não condiziam com a sua saúde física, ou seja, ela apresentava os sintomas sem ter realmente a doença física. Desde muito cedo, Dora já desenvolvia sintomas que sejam de problemas psíquicos. Porém, isso não foi dado muito atenção, só realmente preocupou o pai dela, quando ele encontrou essa carta de suicídio.

O próprio pai da Dora já havia sido atendido pelo Freud.

Dora, depois de adoecer, tomou como modelo a tia.

Freud - Mãe: mulher inculta, fútil, concentrava todos os seus interesses nos afazeres domésticos.

Dora: menosprezava a mãe, via a mãe como uma pessoa fraca, que não deveria exercer nenhuma influência sobre ela.

Dora informou a Freud que seu irmão costumava a ser o primeiro a contrair a doença em forma branda, seguindo-se então ela, com manifestações mais graves. (questões da infância/adolescência) onde Dora trás esse relato.

Relato de mais um dos sintomas que a Dora teve :

 Dora teve uma  tosse e uma rouquidão inexplicável, que não tinha um motivo físico pra existir, onde espontaneamente, da forma que apareceu, desapareceu, sem nenhum tipo de tratamento, o que demonstrar ser um sofrimento psíquico. Assim, o sintoma desapareceu, mas a doença não, que seria o sofrimento psíquico. Esse sintoma desaparece, mas aparece outros, pois a doença, que é o gerador de sintomas não foi tratada.

Dora: estava se sentindo substituída pelo o pai, pela a senhora ka.

EXPERIENCIA DE DORA COM O SR. KA:

O Sr. K. combinara com ela e com sua mulher para que, à tarde, elas fossem encontrá-lo em sua loja comercial, na praça principal de B , para dali assistirem a um festival religioso. Mas ele induziu sua mulher a ficar em casa, despachou os empregados e estava sozinho quando a moça entrou na loja. Ao se aproximar a hora da procissão, pediu à moça que o aguardasse na porta que dava para a escada que levava ao andar superior, enquanto ele abaixava as portas corrediças externas. Em seguida voltou e, ao invés de sair pela porta aberta, estreitou subitamente a moça contra si e depôs-lhe um beijo nos lábios. Era justamente a situação que, numa mocinha virgem de quatorze anos, despertaria uma nítida sensação de excitação sexual. Mas Dora sentiu naquele momento uma violenta repugnância, livrou-se do homem e passou correndo por ele em direção à escada, daí alcançando a porta da rua. Mesmo assim, as relações com o Sr. K. prosseguiram; nenhum dos dois jamais mencionou essa pequena cena, e Dora afirma tê-la guardado em segredo até sua confissão durante o tratamento. Por algum tempo depois disso, ela evitou ficar a sós com o Sr. K. Por essa época, os K. tinham combinado fazer uma excursão de alguns dias, da qual Dora também deveria participar. Depois da cena do beijo na loja, ela se recusou a acompanhá-los, sem dar nenhuma razão.

Dora: A dora sente atração pelo o sr ka e ela deseja estar com ele, o fato dela desejar estar com ele e ao mesmo tempo não tem coragem de ter um relacionamento com ele, seria o motivador de todos os sintomas dela.

O caso de nossa paciente Dora ainda não fica suficientemente caracterizado acentuando-se apenas a inversão do afeto; é preciso dizer, além disso, que houve aqui um deslocamento da sensação. Ao invés da sensação genital que uma jovem sadia não teria deixado de sentir em tais circunstâncias, Dora foi tomada da sensação de desprazer própria da membrana mucosa da entrada do tubo digestivo - isto é, pela repugnância. A estimulação de seus lábios pelo beijo foi sem dúvida importante para localizar a sensação nesse ponto específico, mas creio reconhecer também o efeito de outro fator.

Para Freud seria uma questão natural da Dora, de ter uma sensação genital de prazer como uma jovem sadia teria em tal circunstancias, (hoje em dia, é óbvio que uma menina que é beijada a força não teria que ter essa sensação),

Dora não conseguia perdoar o pai dela por manter relações com o Sr. Ka, mesmo diante da situação no qual ela estava sendo exposta. Dora enxergava o relacionamento do pai dela com a sra Ka, como uma troca, onde o pai não se importava que o Sr Ka estava tendo investidas sexuais em relação a Dora, por que estava tendo um caso com a Sra Ka.

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