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O DOSSIÊ DO PEQUENO HANS

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Por:   •  5/6/2014  •  1.243 Palavras (5 Páginas)  •  434 Visualizações

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DOSSÍÊ DO CASO HANS

Hans demonstrava muito interesse em seu genital, o “pipi”, tocando-o e sendo ameaçado por sua mãe, de ser levado ao médico para cortá-lo fora, que no momento da ameaça aparentemente não foi valorizado pelo menino, mas repercutiu mais tarde.

Começa ter uma série de fantasias eróticas, sofrendo de ansiedade desenvolve várias fobias, inicialmente por cavalos brancos que iam mordê-lo e derivando para meios de transportes da época que ele conhecia, elaborando associativamente com seu medo de se afastar de casa, efeito dos traumas sofridos de cirurgia de amídalas, afastamento gradativos e diminuição de atenção da mãe, na gestação e parto da irmãzinha Hanna que rompe sua relação de unicidade com a mãe. O que mais marcou Hans foi o nascimento de sua irmã o que lhe gerou imensas indagações e desconfiança de seu pai ao ser informado que foi a cegonha que a trouxe, assim como ficou tomado de ciúmes pela mesma. Com a cirurgia de amídalas encontrou reforço desta ameaça, o que aumentou sua fantasia de castração e seu medo.

Hans reprime a fantasia de castração por não suportar o medo, mas esta emoção foi confirmação quando observou sua irmã no banho e viu que a diferença genital se dava pela ausência do “pipi”. Tentava disfarçar seu medo para si próprio, de ter o seu “pipi” cortado fora com afirmações de que o “pipi” dela era engraçado ou que ia crescer. Ele foi desarmado na sua defesa que atribuía “pipis” a todos os seres animados, contra a fantasia de castração. Sentiu que seu “pipi” poderia ser cortado pelo médico. O reforço na cirurgia de amídalas e no parto da irmã, ocasião que esteve presente com médicos, bacias de sangue, gemidos, agitação diferente e correria, afastamento de sua casa e dor física na cirurgia, permitiram o menino ter suas conclusões. A ansiedade gerada pelo medo da fantasia de castração encontrou uma saída na manipulação masturbatória de seu órgão, confirmando a posse de seu membro, sentindo-se seguro no momento. Hans obtivera prazer genital durante a higienização feita por sua mãe e quando esta o auxiliava a urinar.

Esta situação de prazer físico se tornou o alívio da ansiedade, porém, aumentava seu medo devido ‘a culpa pelo desejo erótico por sua mãe. Este foi o tema de um sonho sobre uma brincadeira de prendas em que Hans fazia outra criança auxiliá-lo a urinar, segurando seu “pipi”, revelando o desejo sexual de Hans. Hans gostava de manipular e exibir seu membro, o que poderia ser normal se não fosse a intensa frequência e fixação que demonstrava, na vã tentativa de afastar sua ansiedade, porque quanto mais usava desta fuga mais ansioso ficava, a ponto de desenvolver a fobia. Esta ansiedade veio do anseio por sua mãe.

Com o nascimento da irmã ele se viu ocupado com a origem das crianças, além de seus interesses auto eróticos e o amor edipiano. Aos quatro anos já se interessava por meninas abraçando-as e fazendo-lhes declarações de amor, mas também já demonstrava o desejo da bissexualidade infantil, gostava muito de um amigo que também abraçava falava de seu amor por ele.

Com a cirurgia de amídalas encontrou reforço desta ameaça, o que aumentou sua fantasia de castração e seu medo.

Ocasionalmente Hans dormia na cama com os pais, devido o seu terror noturno, fato este que facilitou a intensificação do amor edipiano pela mãe e aumentar a hostilidade para com o pai, surge um complexo de Édipo. O fato de o pequeno Hans dormir sempre com sua mãe adiou o processo de castração essa realidade e uma necessidade do sujeito para se constituir como um individuo, do contrario, e prolongado na criança a lei imaginaria e fantasiosa do incesto. A afeição erótica pela mãe fez com que ele desejasse que seu pai caísse e morresse como um cavalo que ele viu cair, mas ao mesmo tempo sentia culpa pela agressividade para com o pai, às vezes batia na mão dele e depois a beijava apresentando hostilidade e afeição para com o mesmo. O que aconteceu com Hans foi que a afeição erótica reprimida pela mãe se transformou em ansiedade que foi deslocada para medo de cavalos e a hostilidade para com o pai posteriormente se transformou em medo do cavalo mordê-lo. O objeto fóbico (Cavalo) é uma proteção contra angústia que advém de

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