Resumo O Pequeno Hans

Resumo – O Pequeno Hans

A observação e o tratamento do pequeno Hans não foram feitas por Freud, mas sim pelo pai do menino, que era um adepto à psicanálise. Em torno dos três anos de idade, Hans estava na fase fálica e tinha grande interesse pelo seu ‘pipi’ e ficava curioso, querendo saber se sua mãe e seu pai também tinham um e observando o pipi dos animais. Hans também achava que objetos inanimados tinham pipi, mas depois percebeu que não. Além dessa curiosidade ele também o tocava e em uma dessas vezes sua mãe ameaçou chamar um médico para cortar o pipi dele.

Quando Hans tem 3 anos e meio nasce a sua irmã Hanna, inicialmente ele sente ciúmes da irmã, mas depois supera esse sentimento. Certo dia ele observava o banho da sua irmã e ficou surpreso pelo pipi dela ser pequenininho, mas considerou que um dia ele ia ficar maior.

O pai de Hans revela que ele costuma se apaixonar por meninas que conhece, até mesmo chega a observar sistematicamente uma vizinha pela qual se apaixona, e ele também tem traços homossexuais. Hans também sentia prazer em ser observado enquanto fazia pipi, mas depois de certo tempo ele passa a sentir vergonha de que o observem, ou seja, ele reprimiu esse desejo.

Tempos depois o pai de Hans escreve a Freud dizendo que Hans desenvolveu um medo de que um cavalo o mordesse na rua. Quando era mais novo ele ficou surpreso com o tamanho dos pênis dos cavalos e achava que sua mãe tinha um pipi tão grande como o do cavalo por ser grande também e o pai de Hans associa esse medo a isso.

Hans tinha um apego muito grande com a sua mãe e não queria estar longe dela, sendo esse o motivo primário de sua aversão às ruas.

Hans teme os cavalos por ter se interessado muito pelos seus pipis. Freud supõe que Hans desejava ver o pipi da sua mãe e sugere ao pai de Hans que conte ao filho que a mãe dele e todas as outras mulheres não tinham pipi. A fobia de Hans se agrava e ele não quer mais sair de casa, mostrando um medo especial por cavalos brancos, que segundo ele, mordem se ele apontar o dedo. Hans considerava que o seu estado de medo se dava por causa do seu hábito de se masturbar.

Em um passeio com o pai, Hans fica com medo dos animais grandes como a girafa e o elefante, que ele gostava antes, e o pai lhe diz que ele sente esse medo porque esses animais têm pipi grande e ele se assusta com isso. Antes Hans sentia curiosidade e vontade de observar os pipis dos animais, mas com o progresso da repressão esse desejo foi bloqueado e se transformou em ansiedade.

Hans certa vez fantasia que havia uma girafa grande no quarto e outra toda amarrotada, a girafa grande gritava porque ele levou a amarrotada dali e quando ela para de gritar ele senta na amarrotada. O pai de Hans interpreta isso como se ele fosse a girafa grande, que reclama quando a mãe deixa o Hans na cama do casal quando Hans aparece pela manhã.

Hans estava passando pelo complexo de Édipo, sentia grande amor pela sua mãe e desejava tomar posse dela, mas ele sabia que aquilo era algo proibido. Hans rivalizava com seu pai e desejava excluí-lo da relação para ficar só com a mãe, pois ele atrapalhava a relação entre eles, porém ele desejava isso e estava em conflito, pois amava muito o pai e o pai também o amava.

Um detalhe que Hans tinha medo em cavalos era o que eles usavam