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O Desenvolvimento Humano

Por:   •  4/11/2016  •  Resenha  •  1.333 Palavras (6 Páginas)  •  277 Visualizações

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Fase Genital

Para Freud o homem normal era aquele que é capaz de “amar e trabalhar”. Alcançar a fase genital constitui atingir o pleno desenvolvimento do adulto normal. Quando as adptações biológicas e psicológicas foram realizadas. Aprendeu a amar e a compedir, discriminou seu papel sexual, desenvolveu-se intelectual e socialmente. Agora irá para as realizações. É capaz de definir um vínculo heterossexual significativo e duradouro. Sua capacidade orgástica é plena. A perpetuação da vida é a finalidade última da vida. Procriará e os filhos serão fonte de prazer.

Desenvolvimento Cognitivo

Estágio operarório formal de Piaget – Rituais marcam a chegada da “maioridade” aproximadamente perto dos 11 ou 12 anos aos 14 anos). As mudanças biológicas da puberdade que sinalizam o fim da infancia. Mudanças fisicas tanto em meninos quanto em meninas. A maturação dos órgãos reprodutivos traz o início da menstruação nas meninas e a produção de esperma nos meninos.

Segundo Piaget, os adolescentes entram no nível mais elevado de desenvolvimento cognitivo - as operações formais - quando desenvolvem a capacidade para o pensamento abstrato. São capazes de compreender o tempo histórico e o espaço extraterrestre, podem utilizar símbolos para representar outros símbolos, etc. Raciocínio hipotéticodedutivo: Capacidade, de desenvolver, considerar e testar hipóteses; Piaget acreditava que ela acompanhava o estágio de operações formais. O que acarreta essa mudança para o raciocínio formal? Piaget a atribuía a um misto de maturação cerebral e de expansão das oportunidades ambientais. Ambas são essenciais: mesmo que o desenvolvimento neurológico dos jovens tenha avançado o suficiente para permitir o raciocínio formal, eles só podem alcançá-lo com estimulação ambiental apropriada.

Julgamento Moral: Piaget

A moral é a tendência a aceitar e seguir regras que regulam o comportamento interpessoal. Esse sistema de regras desenvolve-se gradualmente determinando como as pessoas se comportam em relação às outras.

2 estágios: Moralidade heterogênea ou de restrição (4-5 anos à 9-10 anos)

Moralidade autônoma ou de cooperação (10-11 anos)

Comportamento moral:

1- Egocêntrico (4-7 anos) a criança não reconhece e não seuge as regras, porem acredita que o faz.

2- Cooperação incipiente (7-11 anos) a criança já domina as regras básicas e verifica-se o início de uma verdadeira competição.

3- Cooperação genuína (11 anos adiante) conhece bem as regras, e se preocupa em discuti-las em detalhes. O ponto de visto dos outros é levado em conta. Comportamento moral e a linguagem se encontram socializados.

A criança atinge a noção de moralidade quando é capaz de entender, seguir e reformular um conjunto de regras que regulam o comportamento interpessoal. Passa a existir consistência entre a maneira de pensar e agir, as regras passam a serem cumpridas.

Julgamento Moral: A teoria de Kohlberg

Kohlberg concluiu que nossa maneira de pensar sobre questões morais reflete nosso desenvolvimento cognitivo e que as pessoas chegam aos julgamentos morais sozinhas, em vez de simplesmente internalizar os padrões dos pais, dos professores ou dos amigos. Os primeiros estágios de Kohlberg correspondem aproximadamente aos estágios de desenvolvimento moral da infância de Piaget, mas seus estágios avançados abrangem a idade adulta. Alguns adolescentes e até alguns adultos permanecem no primeiro nível de Kohlberg. Entretanto, a pesquisa constatou a ausência de uma relação clara entre julgamento moral e comportamento moral.

Nível 1: Moralidade pré-convencional (4 a 10 anos). As pessoas agem sob controles externos. Obedecem a regras ou para evitar punição ou para obter recompensas ou por interesse próprio.

Nível II: Moralidade convencional (ou moralidade de conformidade ao papel convencional) (Apos 10 anos). As pessoas internalizaram os padrões de figuras de autoridade. Preocupam-se em ser "boas", em agradar.

Nível III: Moralidade pós-convencional (ou moralidade dos princípios morais autônomos). As pessoas agora reconhecem conflitos entre os padrões morais e fazem seus próprios julgamentos com base nos princípios de correção, de imparcialidade e de justiça. As pessoas geralmente só chegam a esse nível de julgamento moral pelo menos no início da adolescência ou mais comumente no início da idade adulta, podendo nunca atingi-lo.

Seus julgamentos morais correlacionaram-se positivamente com faixa etária, educação, QII e nível socioeconômico.

Desenvolvimento psicossocial na adolescência

O desenvolvimento cognitivo dos adolescentes agora lhes permite construir uma "teoria do self (Elkind, 1998). Como salientou Erikson (1950), o esforço do adolescente para compreender sua identidade não é "um tipo de enfermidade do amadurecimento".

Erikson: Identidade versus Confusão de Identidade

Segundo Erikson, os adolescentes não formam sua identidade tomando outras pessoas como modelo, como fazem as crianças mais jovens, e sim modificando e sintetizando identificações anteriores para formar "uma nova estrutura psicológica, maior do que a soma de suas partes. Para formar uma identidade, os adolescentes devem afirmar e organizar suas habilidades, suas necessidades, seus interesses e seus desejos para que possam ser expressados em um contexto social. Erikson via como principal perigo desta fase a confusão de identidade (ou de papel), a qual pode retardar muito a conquista da maturidade psicológica. As "panelinhas" e a intolerância com as diferenças - ambas marcos do ambiente social da adolescência - são defesas contra a confusão de identidade. Os adolescentes também podem demonstrar confusão regredindo à infantilidade para não ter que

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