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O Direito na Universidade de Edimburgo

Por:   •  29/8/2019  •  Seminário  •  1.124 Palavras (5 Páginas)  •  140 Visualizações

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DAVID HUME

Um dos filósofos mais influentes do período moderno, David Hume nasceu em 1711 na Escócia e faleceu em 1776 aos 65 anos. Durante sua vida, escreveu obras marcantes no estudo filosófico da época, contribuindo com foco no Empirismo Britânico, entre os escritos, destaca-se: "Tratado da Natureza Humana"; "Ensaios Morais Políticos e Literários", este em dois volumes; "Investigação sobre o Entendimento Humano" e "Investigação sobre os Princípios da moral". Além dessas, escreveu também sobre a história da época, destacando as questões que rodeavam a Inglaterra no momento descrito, a política e seu entorno, a religião, e, sobretudo, enfatizou a própria vida como assunto em sua última obra, publicada apenas em 1776, ano de seu falecimento.

Hume estudou Direito na Universidade de Edimburgo entre 1724 e 1726. Enquanto frequentava o curso, ele estudava a Literatura passada e da época, não havia nele, desejo pelo Direito. Entregou-se aos saberes literários, amava a Filosofia e seu conhecimento era vasto no ponto da reflexão, sabendo a importância do ato de filosofar sobre a realidade presente no contexto vivido. Entre seus estudos fora da faculdade, estava também a Economia como uma de suas matérias preferidas e de maior valor como objeto de pesquisa. David questionava-se sobre a forma de vida que os seres humanos levavam e como tratavam a resolução das perguntas filosóficas sobre a aprendizagem, vista na Psicologia como inata ao indivíduo, tendo o sentido de algo que nasceu com o ser humano. Segundo o filósofo: "Uma aversão insuperável a tudo o que não fossem as buscas da filosofia e do conhecimento em geral". Essa fala enfatiza para David Hume, a negação na perspectiva do ser presente no meio social não buscar filosofar como método questionável para elevar a visão a respeito do mundo em que se vive, refletindo e estabelecendo respostas fundamentais.

Destaca-se como grande filósofo e escritor de suas teorias válidas, explicação para seus pensamentos, mas, em detrimento ocupou cargos públicos após a graduação, viveu como comerciante durante um tempo, foi professor e ainda bibliotecário, nesses dois últimos ressaltando a sistemática de enxergar a aplicação do saber, não apenas o método filosófico para chegar na resolução de questões. Procurou responder perguntas e defender suas respostas com teses bem embasadas em fundamentação teórica e prática.

Conhecido por ser um leitor ávido de poder vasto, teve posicionamento filosófico baseada no ceticismo, empirismo e naturalismo, a partir dessas fundamentações, criou um sistema filosófico abrangente no campo estudantil. Hume examinou a base psicológica de toda a natureza humana, essa análise elevou sua conclusão que diz ser o comportamento humano governado pela paixão e não pela razão, argumentou, assim, contra o Racionalismo, ao qual o Empirismo é contrário na maneira de interpretação do mundo e das ideias presentes na maneira de ver o mundo e lidar com a realidade. Ao desenvolver e refletir sobre sua teoria, essa visão presente na posição de Hume o levou a ter base socialmente conhecida, afirmando a "ética sentimentalista", teoria baseada nos sentimentos ou emoções humanas no foco ético, opondo-se a uma ética baseada em princípios morais abstratos, alegados pelos formuladores socias éticos.

Conforme os estudos de Hume seguiram, ele destacou que haveriam três tipos de argumentos selecionados em qualquer análise de hipótese: As demonstrações, as provas e as probabilidades. Com foco empirista, a sua teoria seria analisada da seguinte forma - as provas seriam o parte mais importante, determinariam os argumentos advindos de experimentos, essa experiência comprovada seria eficaz e verídica, portanto, uma realidade presente no estudo, destacando ser incontestada, não podendo outra parte se opor à ela, ou haver dúvidas sobre sua veracidade, podendo ser comparada a uma "verdade universal" até outra resposta comprovada com base em outros experimentos demonstrar o contrário. Essa prova foi conhecida como "auto evidente". Hume argumenta sobre a oposição presente no campo da análise comprovatória que: "A razão por si mesma não seria capaz de fazer surgir ideias originais". A frase deve-se ao fato social em questão, da ausência de aceitação da razão como simples razão, o pensar com base em fatores não sentimentais, desse princípio, deveria então constar o experimentar racional para cientificamente saber a verdade em qualquer demonstração hipotética.

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