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O Estudo de 2000 Anos

Por:   •  9/11/2022  •  Resenha  •  1.188 Palavras (5 Páginas)  •  78 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO

CURSO DE FILOSOFIA

DEPARTAMENTO DE FUNDAMENTOS SÓCIO-FILOSÓFICOS DA EDUCAÇÃO

DISCIPLINA: FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO

DOCENTE: RAFAELA CELESTINO

        

        

PEDRO HENRIQUE DA SILVA

RESENHA CRÍTICA

A QUESTÃO DA EDUCAÇÃO FORMAL/NÃO-FORMAL

MOACIR GADOTTI

RECIFE

2022

PEDRO HENRIQUE DA SILVA

RESENHA CRÍTICA

A QUESTÃO DA EDUCAÇÃO FORMAL/NÃO-FORMAL

MOACIR GADOTTI

Resenha crítica apresentada à Prof. Dra. Rafaela Celestino, responsável pela disciplina de “Fundamentos da Educação” do Curso de Licenciatura em Filosofia da Universidade Federal de Pernambuco, como requisito de obtenção de nota.

RECIFE

2022

GADOTTI, Moacir. A questão da educação formal/não-formal. Sion: IDE, 2005.

O autor levanta a questão da educação formal/não-formal em um seminário organizado pelo Instituto Internacional dos Direitos da Criança (IDE), realizado na Suíça em 2005, tendo como tema principal o seguinte questionamento: “Direito à educação: solução para todos os problemas ou problema sem solução?”. Ele aborda temas correlacionados ao tema geral, com base na sua experiência, em especial com o Instituto Paulo Freire, de uma maneira sem fronteiras ou limitações, sejam elas territoriais, culturais ou sociais.

Logo, começa explicitando como a educação é um direito e um requisito fundamental para a formação de um indivíduo, que lhe dará condição para obter outros conjuntos de bens, serviços e direitos em uma sociedade. Direito esse de cidadania e que apesar de constantemente dito como prioritário, é descumprido e sabotado na prática. E que o direito à educação é, sobretudo, o direito de aprender, do qual não basta apenas estar matriculado e frequentar uma escola, mas sim conseguir aprender nela. Visto que entre nós, sequer ainda conquistamos o direito à escola, o direito a educação escolar para todos, é preciso buscar ainda o direito universal à escola pública de qualidade.

Faz-se um adendo muito crucial à mercantilização da educação, deixando claro a intenção de Mercado imposta sob este direito, considerando-o como um serviço, e como tal, só poderão ter acesso aqueles que podem pagá-lo. Nesse caso, o Estado deixa de assumir a garantia desse direito, e a situação piora quando é comumente tratado como uma questão de custos, tratando a educação como uma despesa e não como um investimento, o que decai de maneira absurda o acesso a esse direito, assim como sua qualidade e eficácia de ensino e aprendizagem. Ainda trabalhamos muito com a noção de que são “serviços educacionais” e não com a categoria de direito.

Torna-se então mais rentáveis classes superlotadas, tendo como critério a rentabilidade do serviço e não o do direito à educação. Podemos até chegar ao ponto que educar de verdade é proibido, que não se pode instruir; o ensino público não tem a menor intenção de instruir ou ensinar de verdade, a intenção é de construir e manter uma massa fácil de controlar, de manipular, de dominar e de enganar, uma massa explorável com a implementação de sentimento de impotência e de inferioridade perante os que tiveram mais acesso; em nossas escolas a dúvida é desestimulada, há um sentimento de intimidação perante ela, o receio de ser chamado de “burro” e ser cada vez mais inferiorizado. Nossas escolas preparam para o Mercado, não para harmonia social, nem tampouco para propagar o conhecimento ou a incentivar o senso crítico.

Em relação aos conceitos de educação formal e educação não-formal, é necessária a aprimoração do nosso sistema educacional, com harmonização entre esses conceitos. A educação formal necessita de uma diretriz educacional centralizada, com estruturas hierárquicas e burocráticas, marcada pela formalidade e pela regularidade; em “oposição” vem a educação não-formal, sendo mais difusa, menos hierárquica e burocrática, mais flexível, designada para um processo de formação de cidadania, da qual não se limita ao espaço físico da escola.

Toda educação é, de certo modo, formal, no sentido de ser intencional, o que pode e será diferente é o cenário. Esse é exemplificado pelo autor como o espaço da escola e o espaço da cidade, onde na escola é marcada pela formalidade, pela regularidade e pela sequencialidade; na cidade é marcado pela descontinuidade, pela eventualidade e pela informalidade. Importante ressaltar que a educação não-formal também é uma atividade educacional organizada e sistemática, porém, feita fora do sistema formal.

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