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O MODELO RELATÓRIO FINAL

Por:   •  4/12/2020  •  Relatório de pesquisa  •  6.137 Palavras (25 Páginas)  •  210 Visualizações

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MODELO RELATÓRIO FINAL


1 Introdução 

O presente relatório

ste  re lató ri o  trata  da  descri ção  e  d a  re fle xão  sob re   as  e xperiê nci as adqui ridas  durante  as  etapas  do  E stági o  S upervi si onado  de  P si coterapi a  de Orie ntaçã o  P si canal íti ca  da   D i sci p li na  de  P si coterap i as,  do  d éci mo  semestre  do curso  de grad uação e m  Psi colo gi a, da U ni versid ade Paulista, C amp us  B ras íli a.       O  ate ndi me nto  cl ínico   indi vi d ual  s uper visi o na do  na   o ri e ntação  psi canal ítica tem  co mo a l vo  dese nvol ve r a cap aci dad e de  pe nsar  e dia gnosti car  conf li tos  e  te nsões  ps íquica s. Um  processo  q ue  envo l ve  entre vistas,  form ulações  di ag nósticas,  i nd i cações  terapêutica s,  co nt rato  de  trabal ho  psi coterapê utico ,  set ting ,  tra ns ferê ncia  e  cont ratra nsfe rê nci a,  somados  à  ati vid ade inte rpreta tiva .  Necessári o  sa li entar  q ue,   ne s ta  obser vação   e  est udo  do   relacio name nto  psi coterapê utico ,   j u nta me nte  com   as   e moções  e xperime ntadas,   é  respei tada  a  re gra  fundame nta l  da   psi ca ná li se,  e  també m  relaci ona   essa s  experiê nci as vi vi das  nos  ate ndi mento s,  co m  o  refere ncia l  teó ri co  proposto  para  a  p ro duçã o  de conhe ci me nto sob  a fo rma de  com uni cação cie nt ífi ca .  Os  ate nd i mentos  foram  reali zados  no  C entro  de   Psi co logi a   Ap li cada  – C P A, da Uni versi dade Pau li sta – UN IP .  O  C entro  de  Psi co logi a  A pli cada   –  C PA   é  uma  C líni ca -escola  q ue  ofe rece   estágio   para  os   al u no s  de  p si cologi a,  j untame nte  co m  a  op ortu ni d ade de  i nterag i r  com  a  práti ca  profi ssi onal  super vi si onado  por  professores ha bi li tados  para  tal,  e  a o  mesmo  tempo   oferece  servi ços  psi co lógi co s  à comuni da de.  A  i nf rae str ut ura  do  C PA   p ossui  sala  de  recepçã o,  salas  de  sup er vi são, sa las  de  es t udos, co ns u ltóri os  de   ate ndi mento,  e  co ns ul tório s  com  espelho , para obser va ção  dos ate nd i me ntos após  autori zaçã o do  paci ente.    Os  ate ndi me ntos  fora m   reali zado s  indi vi dua lme nte ,  em   cons ultó ri o  apropriad o,  que  cor resp onda m  às  necessi da des  de   um   bo m  ate ndime nto  e  acolhi me nto  para a  escuta  do paci e nte.    

 O presente trabalho traz como tema central Altas Habilidades, diante de tal tema, nos deteremos na apresentação de suas definições, identificação e origem, bem como, uma breve apresentação de como o tema é abordado e trabalhado na atualidade.Uma das definições utilizadas para o termo altas habilidades, considera que as pessoas dotadas do mesmo, possuem grande facilidade de aprendizagem, que leva a dominar rapidamente conceitos, procedimentos e atitudes.

Conforme as Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica (2001), as Altas Habilidades/ Superdotação, são os alunos que apresentam a facilidade de aprendizagem, pois dominam rapidamente os conceitos, os procedimentos e as atitudes.

Os termos mais conhecidos e utilizados para pessoas com altas habilidades, são: prodígio e gênio. Porém, é importante ressaltar que essas pessoas ou alunos, são muitas vezes desprovidos e ou negligenciados de atenção, tanto por parte da escola, da família e até mesmo por parte das políticas governamentais para a educação. Fato esse que acaba deixando o aluno, criança e ou adolescente desamparado.

Para romper com tal desamparo, a Secretaria de Educação Especial do Ministério da Educação- SEESP, visa formar professores capacitados e também profissionais da Educação, a fim de auxiliar na identificação precoce, tendo por objetivo ampliar o atendimento e auxiliar no processo de desenvolvimento e aprendizagem dos mesmos.

Nesse sentido, se faz necessário que ocorra a inclusão de tais alunos no ensino regular comum, com o objetivo de aceitar e trabalhar com as diferenças no contexto escolar e assim diminuir o desamparo. Contudo, o primeiro passo é entender que tais alunos não são “gênios”, com altas habilidades em tudo, e sim, que eles apresentam facilidade em determinadas áreas. É essencial o estímulo para que o mesmo venha a se desenvolver. O aluno com altas habilidades costuma ter interesse por uma disciplina em especifico, no entanto, acaba negligenciando as demais.

Com isso entende-se que, as altas habilidades podem e devem ser consideradas como uma modalidade e que a mesma deve estar ao alcance de todos os alunos que estão em processo de desenvolvimento, uns demonstrando suas capacidades de uma maneira e outros de outra. Dentro desse âmbito, a Organização Mundial da Saúde- OMS estima que um índice de 3% a 5% da população brasileira apresenta indicadores de Altas Habilidades/ Superdotação.

Partindo dos princípios expostos até o momento, iremos apresentar no desenvolvimento do trabalho, um breve histórico e a origem do termo altas habilidades, bem como, suas teorias e características. Para obtenção de dados práticos foi utilizado um instrumento de pesquisa elaborado para a entrevista, a qual fora aplicada numa pessoa que teve o diagnóstico de altas habilidades ainda enquanto criança.. Estima-se que o presente trabalho venha contribuir de forma satisfatória para a ampliação do conhecimento sobre o tema Altas Habilidades.

2 Revisão da literatura

2. 1 Método Psicanalítico:

A psicanalise surgiu em 1890 através de Sigmund Freud, o principal método da psicanalise é a transferência e a resistência com a analise da livre associação. O analisado traz as suas historias de vida, aquilo que está em sua mente, sonhos, desejos, fantasias, e ate mesmo as suas lembranças de vida na primeira infância. O psicanalista nesse momento esta em seu lugar de ouvinte, faz breves comentários para que o paciente se autoconheça, fazendo assim que o psicanalista tenha o papel de neutralidade como se fosse um “espelho”.

Inicialmente Freud entrou em contato com a teoria de Breuer que tratava jovens com histeria através da hipnose, percebendo que suas crises estavam ligadas a infância e a sua sexualidade infantil, e assim Freud se utilizava desse método para tirar as informações dos traumas que elas não lembravam, mas ao acordar do transe as pacientes nãos e lembravam do que havia dito, e em muitas pessoas não funcionava esse método de hipnose o que causou uma grande frustação em Freud.

Freud continua com atendimentos o mesmo relata que ao atender uma paciente esta não queria assim ser hipnotizada, mas sim ouvida, e ao deixar a mesma falar livremente e ela traz algumas bases dos sintomas e assim abandona a hipnose e desenvolve o método da associação livre trabalhando assim com as ideias e palavras  que os pacientes traziam estando eles acordados e conscientes.

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