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O PERFIL EMPREENDEDOR DO SECRETARIO EXECUTIVO

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Por:   •  21/5/2013  •  5.698 Palavras (23 Páginas)  •  946 Visualizações

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ÃO DA MULHER NO MERCADO DE TRABALHO E O SURGIMENTO DA PROFISSÃO SECRETÁRIA

RESUMO

Este trabalho consiste em relatar a história da inserção da mulher no âmbito empresarial, abordando a origem da profissão secretária. Apresenta-se a luta da mulher na busca de um espaço na área empresarial, fato que originou uma grande caminhada e derrubada de muitos preconceitos gerados pela sociedade. Analisa-se ainda o surgimento da profissão secretária, uma das primeiras atividades exercidas pela mulher e que atualmente ocupa lugar privilegiado nas organizações. A prática feminina empreendedora frente ao mercado que é tão competitivo e como as mulheres se diferem dos homens na hora de empreender. Como é a aceitação delas no mercado e como as empreendedoras estão fazendo para alcançar mais mercado. As características femininas que as mulheres possuem e que se sobressaem dão um perfil empreendedor particular. Tais comportamentos femininos que sempre foram vistos de forma preconceituosa, por serem associados a fragilidades, acabaram virando vantagens no mundo dos negócios e sendo fator de grande valia para a economia.

SUMMARY

This work is to relate the history of inclusion of women in business, addressing the origin of the profession desk. It shows the struggles of women in search of a place in the business, a fact which led to a great walk and overthrow of many prejudices generated by society. It also examines the emergence of the profession desk, one of the first activities undertaken by women who currently occupies a special place in organizations. The practice of female entrepreneurial front of the market is so competitive and how women differ from men in time to undertake. How is the acceptance of them in the market and how entrepreneurs are doing to achieve market share. Female characteristics that women have to stand out and give a particularly entrepreneurial. Such female behavior have always been looked upon with prejudice, to be associated with weaknesses, have become the advantages in business and being a factor of great value to the economy.

PALAVRAS-CHAVE: Mulher. Preconceito. Secretária

KEYWORDS: Women. Prejudice. Desk

1 INTRODUÇÃO

A luta da mulher na busca de um espaço no ambiente empresarial foi muito grande e marcada por uma série de acontecimentos que mudaram as concepções da sociedade e derrubaram alguns preconceitos.

A prisão doméstica em que vivia a mulher desde seu nascimento, afugentou seus sonhos, desejos e aspirações, tornando-a escrava do lar, do marido e da própria vida.

O pensamento machista e a própria cultura que dominavam a Idade Média, impediram que as mulheres mostrassem seu valor e habilidades, despertando em algumas a vontade de ir além, buscar seus direitos e poder ajudar no sustento da casa. E foram estas mulheres que se uniram as demais e saíram à luta.

No início tiveram muitas dificuldades e foram desprezadas por suas atitudes, mas ao longo da incansável busca por um espaço no mercado de trabalho conseguiram obter algumas conquistas.

Através dessas conquistas começaram a ocupar cargos como professoras, enfermeiras e secretárias. Nesta última, elas só tiveram espaço quando os homens foram para as frentes de guerra, nos anos 1914-1918 e 1939-1945, e assim, por falta de mão-de-obra, as mulheres ocuparam este espaço.

Dessa forma, este artigo apresenta a saga da mulher na busca da inserção no mercado de trabalho e as conquistas do feminismo, que foi um dos maiores movimentos em prol da mulher. Além disso, aborda ainda a história da profissão secretária, uma das primeiras funções exercidas pela mulher e que teve origem no tempo dos faraós.

2 A INSERÇÃO DA MULHER NO ÂMBITO PROFFISSIONAL

Desde os primórdios da civilização até os dias atuais, a mulher sofre com a discriminação e impossibilidade de atuar no cenário profissional. A posteridade registrou fatos impressionantes que oprimiram a mulher durante muitos anos e afugentaram seus sonhos e aspirações, oferecendo-lhe um espaço restrito e limitado a prática doméstica. Partindo do princípio da humanidade, mais precisamente no terceiro milênio antes de Cristo, Carmo (2001, p.110) descreve Lilith,a primeira mulher de Adão:

A acepção de Lilith, inserida na cultura hebraica, originou-se da divergência entre as duas narrativas sobre a criação da mulher, inseridas no texto do Antigo Testamento. No primeiro relato bíblico (Gênesis, 1:27), Deus criou Adão, ou Adamah – palavra hebraica feminina que designa terra ou chão -, um ser andrógino, tanto homem como mulher. Já no segundo (Gênesis 2:22), a mulher foi criada como um “adjutório” ao varão, sendo formada de uma costela de Adão, enquanto ele estava dormindo.

Nessa narrativa percebemos que desde a criação do mundo a idéia de submissão da mulher para com o homem é muito visível. Se ela fora criada através de uma costela do homem, ela será sujeita a ele para sempre. Era exatamente isso que se pensava nos primórdios de nossa civilização.

Mas com o passar dos tempos a visão da humanidade com relação à mulher não mudava muito. A cada ano, século e milênio o preconceito vinha tomando espaço e fazendo parte do cotidiano. Para Cardoso (1980, p.41) “a Igreja colocou a mulher em situação de desvantagem social e de discriminação. A religião sempre defendia a tese da existência de diferenças inatas entre os dois sexos, diferenças essas que deixavam a mulher sempre em situação de inferioridade com relação ao homem’’.

A cada dia esse preconceito tomava passos maiores e a mulher era cada vez mais dominada pelo homem. Toledo et al. (1985, p.9) abordam a dominação do homem sobre a mulher da seguinte forma:

Vivemos em uma sociedade de estrutura patriarcal, que consciente ou inconscientemente tem sido concebida à imagem da família burguesa- o homem como provedor e a mulher devendo permanecer em casa atendendo aos afazeres domésticos e cuidando das crianças. [...]. A mulher permanece à margem destes processos esperando que o homem se ocupe de sua sobrevivência e da prole.

Nesse sentido, a mulher realizava apenas os trabalhos domésticos como lavar, cozinhar, arrumar a casa, gerar e cuidar dos filhos. Eram essas as suas atribuições como mãe, mulher e dona de casa, deixando o sustento da família nas mãos do marido, que por ser mais forte deveria trabalhar e prover a sobrevivência de seus dependentes. Conforme explica Macedo (1990,

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