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O PROJETO DE OFICINAS DE EXPRESSÃO

Por:   •  14/3/2017  •  Trabalho acadêmico  •  2.504 Palavras (11 Páginas)  •  263 Visualizações

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UNIP – Universidade Paulista

Instituto de Ciências Humanas

Curso de Psicologia

PROJETO DE OFICINAS DE EXPRESSÃO

                       

                        BRUNA O. SEVILHA                             RA: C3576A-7

                        JOYCE BERNARDES                            RA: C071JD-6

                         RODRIGO RAMOS                              RA:C19CBF-0

           

São José do Rio Preto

                                                2017

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO         3

2. OFICINA   1        05

2.2. OFICINA 2         06

2.3 OFICINA 3 ..............................................................................................08

2.4 OFICINA  4 ..............................................................................................09

2.5 OFICINA  5...............................................................................................10

3. CONCLUSÃO        11

REFERÊNCIAS        13



INTRODUÇÃO

As oficinas terapêuticas são atividades de encontro de vidas entre pessoas em sofrimento psíquico, promovendo o exercício da cidadania à expressão de liberdade e convivência dos diferentes através preferencialmente da inclusão pela arte. O objetivo das oficinas está ligado ao paradigma da Reforma Psiquiatra no Brasil que é a reabilitação psicossocial, que é conceituada como atividades terapêuticas que envolvem o atendimento do usuário, tanto no individual quanto no grupal, e atividades de trabalho com recreação, que é subdividida em motoras (ginasticas, voleibol, trabalho em couro e madeira, entre outras atividades) sociais (cinema, datas civis, teatro entre outras)e auto-expressivas,(atividades espontâneas, e não orientadas, como por exemplo, a cerâmica, pintura e dança). Sempre categorizando as atividades de acordo com o objetivo de cada uma.

A questão que aparece no início deste percurso como estranhamento em relação à presença das oficinas de atividades nas instituições que foram se desenvolvendo na perspectiva da desinstitucionalização e da Reforma Psiquiátrica pode agora ser recolocada. Podemos pensar nesses dispositivos como práticas menores - transpondo para o nosso campo qualidades presentes na noção de literatura menor desenvolvida por Deleuze & Guattari (1977) quando tratam de Kafka e sua literatura. Segundo os autores esta seria uma literatura que produz solidariedade numa comunidade frágil, o que cria condições para a expressão de outra sensibilidade, de outra ciência.

Podemos afirma que o termo oficina sofreu varias modificações ao longo do tempo antes da reforma poderíamos encontrar o termo “terapia” que era classificada em três formas, Terapia Ocupacional (arte e artesanato, para ocupar o paciente para que ele não ficasse sem fazer nada, ou seja, ficar desocupado) Terapia recreativa (atividades sociais em grupo de expressão) e Terapia Educacional (educar, reeducar socialmente o paciente, para a sociedade). Após a Segunda Guerra Mundial, surgiram em vários lugares do mundo movimentos de reforma da assistência psiquiátrica. Estes foram motivados pelas críticas a situação de violência e más condições de vida a que os pacientes psiquiátricos eram submetidos nos manicômios.

No Brasil, o movimento Reforma Psiquiátrica buscou, dentre outras coisas, a desconstrução do modelo médico-asilar e a invenção de um modelo orientado pela lógica psicossocial de cuidado, caracterizada pela compreensão ampliada do processo saúde-doença (mental), a qual remete à realidade biopsicossocial histórica e concreta dos sujeitos. Segundo o autor Rauter, a finalidade é recuperar o louco como cidadão, por meio de ações que passam fundamentalmente pela inserção do paciente psiquiátrico no trabalho, dando acesso aos meios de comunicação. No Brasil, com a portaria GM n°189, de 19 novembro de 1991, passam a objetivar também a socialização e a convivência entre os pacientes, técnicos, familiares e comunidade, com atividades grupais de expressão e inserção social, com a finalidade de inserir as pessoas em desvantagem no mercado de trabalho econômico por meio do trabalho.

Atualmente, além de funcionar como um dos elementos organizadores do cotidiano dos serviços de atenção diária de saúde mental, as oficinas têm sido entendidas como espaços de produção e manejo de subjetividade, de reconstrução de vínculos entre os sujeitos em sofrimento psíquico e seus grupos sociais, além de irem ao encontro dos discursos de quem cuida e de quem é cuidado.

 

        


1-OFICINA I  

Tema: Colagem

Objetivo: Expressar sobre sou. Sonhos, o que sou e/ou o que quero ser.

Materiais usados: Jornais, revistas, folha de papel A4 e cola branca.

Número de participantes: de 2 a 10.

Método: Na oficina de colagem, começa com uma roda de conversa; para que os participantes possam interagir e estar desinibido para expressar-se. Cada participante irá possuir uma folha e diversas imagens já recordadas de revistas e jornais. Sobre e a orientação do oficineiro os mesmos deverão colar na folha de papel A4 as imagens que representam seus sonhos, seus objetivos, sua vida, seus anseios para sua nova fase; enfim ele fará colagens para se expressar de acordo com sua expectativa ou vivência. Dinâmica que dura em média 20 minutos.

O objetivo dessa oficina é fazer com que os participantes se expressem e sejam capazes de “materializar” aquele sonho ou até mesmo para que ele consiga representar como vida atual ou desejada. Os participantes conseguem assim transpor de uma forma mais nítida aqueles sentimentos que não consegue expressar. E também é uma forma para que o profissional que guia a dinâmica conheça a expectativa do grupo.

A oficina de colagem; portanto, permite a interação do grupo; a expressão do indivíduo e o reconhecimento do orientador sobre as reais expectativas dos sujeitos participantes.

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