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O PSICODIAGNÓSTICO E DESAFIOS ATUAIS

Por:   •  6/6/2022  •  Relatório de pesquisa  •  512 Palavras (3 Páginas)  •  84 Visualizações

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PSICODIAGNÓSTICO

Prof. Tatiane

Tema : PSICODIAGNÓSTICO E DESAFIOS ATUAIS (22/02/2022)

O diagnóstico psicológico busca compreender o indivíduo no âmbito da Psicologia, unindo conhecimentos teóricos, domínio de procedimentos e técnicas psicológicas, dentre as mais diversas teorias existentes.

Antigamente, em meados de 1896, surgiu o interesse em se fazer procedimentos diagnósticos com crianças deficientes físicas e mentais, onde as doenças mentais eram vistas como semelhantes às doenças físicas, em parceria com a Psiquiatria para tratar de tais doenças, de onde desenvolveu-se a Psicopatologia (para estudar os comportamentos e seus aspectos)  e a Psicologia Clínica (voltada à prevenção e alívio do sofrimento humano). Surge então o modelo médico de psicodiagnóstico, onde testes eram utilizados para fazerem os diagnósticos psicopatológicos, averiguando também sinais de distúrbios orgânicos associados aos sintomas apresentados. Esse modelo limitado mostrava que os quadros sintomáticos nem sempre se adequavam ao quadro apresentado pelo sujeito e os sintomas podiam ter causas diferentes, deixando em segundo plano características não patológicas dos comportamentos.

O modelo psicométrico faz o uso de testes, foi um modelo utilizado antigamente no exército para seleção de soldados para a Segunda Guerra Mundial nos Estados Unidos, onde houve um grande investimento para que fossem feitas pesquisas sobre eles e proliferarem. Os testes podiam avaliar a capacidade intelectual das crianças, aptidões e dificuldades, serviam para orientar pais, professores, médicos, como também foi podiam estabelecer diferenças individuais e orientações específicas.

O modelo behaviorista considerava o comportamento humano como algo não inato, mas sim aprendido e que poderia ser modificado, analisando o que influenciaria esses comportamentos para então poder agir na substituição, modelagem, modificação e até manutenção destes.

O modelo humanista era contra o diagnóstico psicológico e o uso de testes, pois considerava que estes descaracterizavam o ser humano. A compreensão do indivíduo era feita através do relacionamento entre psicólogo e cliente durante a psicoterapia ou aconselhamento.

O modelo Fenomenológico Existencial reformulou a visão de psicodiagnóstico, utilizavam-se de entrevistas, testes como recursos ou estratégias para serem trabalhadas com os clientes, onde eram utilizados como método de intervenção, mas diluindo o limites entre psicodiagnóstico e intervenção terapêutica.

O modelo da Psicanálise propôs um contexto mais completo, utilizando-se de entrevistas, estudo da personalidade através de observações e técnicas projetivas e se desenvolveu uma maior consideração com a instrumentalização dos aspectos transferenciais e contra transferenciais – a cura pela fala (associação livre), podendo desta forma verificar o que se passa com os indivíduo por trás de seu comportamento aparente.

Todas essas abordagens em Psicologia que foram se desenvolvendo a longo do tempo, têm seus equivalentes atuais. Verificamos grandes variações de conhecimentos e atuações. Embora apresentem diferenças fundamentais, muitas vezes se interseccionam, não sendo possível detectar fronteiras entre as mesmas.

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