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ENSINAR - APRENDER: DESAFIOS ATUAIS DA PROFISSÃO DOCENTE

Por:   •  1/5/2018  •  Resenha  •  1.383 Palavras (6 Páginas)  •  468 Visualizações

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ENSINAR - APRENDER: DESAFIOS ATUAIS DA PROFISSÃO DOCENTE

Devido à crise da educação escolar, o exercício da prática docente na ultima década é algo que se tornou complexo e difícil, por essa razão se torna importante e fundamental que os professores estejam cada vez mais preparados e envolvidos com o exercício da sua profissão.

Há vários desafios, dentro e fora da sala de aula, que dificultam o exercício dessa profissão, além da constante transformação de várias áreas da sociedade.

Ser professor na atualidade significa ter alunos que têm menos tempo de concentração e atenção às falas do professor e que querem respostas rápidas.

O formato escolar em questão:

Com relação a avaliações, se multiplicaram as avaliações em larga escala que busca avaliar de maneira independente, a educação de uma determinada região.

Os testes nacionais e internacionais têm como objetivo medir o desempenho dos alunos em determinadas áreas curriculares, fundamentando-se nos resultados destes testes pretende avaliar a qualidade do ensino e, ao mesmo tempo, “premiar” os professores bem-sucedidos através de sistemas de bonificações, porem segundo Ravitch (2011) o efeito dessas politicas não fez com que o ensino melhorasse, e os sistemas de premiação aos professores pelos resultados dos alunos nos testes terminaram por estimular formas de burlar os resultados, procurando-se ensinar aos alunos modos de lidar melhor -“truques”- com os testes padronizados.

A partir desse ponto de vista educar se reduz apenas a instruir um aluno a ter um bom desempenho em um teste padronizado e até mesmo a diminuir a educação a questões simplesmente operacionais.

Os docentes precisam buscar caminhos de promover processos de ensino-aprendizagem mais significativos e produtores de criatividade e construção de sujeitos de direito, tanto no âmbito pessoal como social.

Sendo assim, fica evidente que a educação acaba se reduzindo em ensinar e instruir. Instruir a preparar para ter êxito em testes que são padronizados.

De uma escola centrada na homogeneização a uma educação escolar orientada à diferenciação:

Construído a partir do mundo contemporâneo, o formato escolar que prevalece está afirmado na promoção da igualdade: onde todos são iguais perante a lei e devem ter igualdade de oportunidades.

A igualdade era/é interpretada como um processo de, padronização, orientado à afirmação de uma cultura comum a que todos e todas têm direito a ter acesso. Desde o “uniforme” até os processos de avaliação, tudo parece contribuir para construir algo que seja “igual”, isto é, o mesmo para todos os alunos e alunas. Nesta perspectiva, certamente impossível de ser alcançada, as diferenças são invisibilizadas, negadas e silenciadas.

Quanto ao termo diferença, é associado a um problema a ser resolvido ao déficit cultural e à desigualdade. Diferentes são aqueles que apresentam baixo rendimento, são oriundos de comunidades de risco, de famílias com condições de vida de grande vulnerabilidade, que têm comportamentos que apresentam níveis diversos de violência e incivilidade, os/as que possuem características identitárias que são associadas à ”anormalidade” e/ou a um considerado baixo “capital cultural”. Enfim, os diferentes são um problema que a escola e os educadores/as têm de enfrentar.

Poucas pessoas definem a diferença como algo que enriquece as práticas pedagógicas e que a mesma deve ser reconhecida e valorizada.

É necessário desconstruir a padronização e lutar contra todas as formas de desigualdade presentes na nossa sociedade.

A diferença deve ser reconhecida como elemento de construção da igualdade.

Trabalhar as diferenças no cotidiano escolar é fundamental para enfrentar a realidade das escolas hoje. Exige gerir a diversidade presente na sala de aula - estimular a participação, realizar tarefas diferenciadas, acolher iniciativas dos alunos, organizar grupos de trabalho, utilizar diferentes linguagens etc. Ampliar a gestão da sala de aula para um espaço mais vasto - trabalho cooperativo entre colegas, articulação com atividades plurais promovidas pela escola, aproveitar as experiências dos alunos/as e suas famílias, estabelecer relações com as questões presentes na sociedade, entre outros aspectos.

Segundo Cortesão e Stoer ( 1999) considerar as diferenças supõe ter presente o arco-íris das culturas nas práticas educativas, o que exige todo um processo de desconstrução de práticas naturalizadas e enraizadas no trabalho docente para sermos educadores/as capazes de criar novas maneiras de situar-nos e intervir no dia a dia de nossas escolas e salas de aula, valorizar as histórias de vida de alunos/as e professores/as e a construção de suas identidades culturais, favorecendo a troca o intercâmbio e o reconhecimento mútuo, assim como estimular que professores/as e alunos/as se perguntem quem situam na categoria de “nós” e quem são os “outros” para eles.

De uma escola centrada na transmissão-assimilação de conhecimentos consolidados a uma escola consciente da pluralidade de saberes, enfoques e fontes de informação orientada ao desenvolvimento da “curiosidade epistemológica” (P. Freire)

Vivemos em uma sociedade de conhecimento e informação, as fontes de informação aumentaram, podemos acessar conhecimentos através de vários meios, a tecnologia se expande cada vez mais e estamos sempre desafiados a saber maneja-las de acordo com sua atualização.

No entanto, é possível afirmar que o conhecimento se tornou um bem de consumo, queremos conhecimentos que sejam facilmente adquiridos e produtivos. Obtidos rapidamente e que incidam praticamente no nosso dia a dia.

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