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O Piaget e Psicologia da Gestalt

Por:   •  11/3/2021  •  Trabalho acadêmico  •  627 Palavras (3 Páginas)  •  330 Visualizações

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Unijorge – Curso de Psicologia

Teorias da Aprendizagem – Prof. Adriano Cysneiros

4º Semestre – Turma B

Alunos:         Ariadne Rosendo

                Carla Nery Abreu Vasconcelos

                Maria Bárbara Rios

                Monyque Porcino

                Valdeci Pereira

Psicologia da Gestalt x Piaget

Vamos fazer um estudo comparativo das teorias da aprendizagem baseadas na Psicologia da Gestalt e Piaget. Encontramos nessas duas abordagens semelhanças e diferenças, que iremos apresentar a seguir.

- Ambas as teorias atribuem ao indivíduo um papel ativo no seu aprendizado, considerando a mente como um elemento fundamental para que isso ocorra. Ou seja, ambas são cognitivas. No entanto, apesar de ambas considerarem esse importante papel do indivíduo na aprendizagem, Piaget inclui a interação de suas características inatas com o ambiente;

- As duas teorias concordam com relação às raízes biológicas do intelecto. Entendendo que o intelecto não é uma faculdade qualquer, mas uma organização biológica e específica para cada indivíduo; 

- De acordo com Psicologia da Gestalt o conhecimento é anterior à experiência, sendo fruto do exercício de estruturas racionais, pré-formadas no sujeito. Enquanto que para Piaget o conhecimento não procede, nem da experiência única dos objetos, nem de uma programação inata pré-formada no sujeito, mas de construções sucessivas com elaborações constantes de estruturas novas;

- Na Psicologia da Gestalt não se fala em aprendizagem. Na verdade a Gestalt rejeita a tese de que o conhecimento seja fruto da aprendizagem. De acordo com seus adeptos, os sujeitos reagem não a estímulos específicos, mas a configurações perceptuais. Esta é à base da teoria da forma ou da Gestalt, ou seja, o conhecimento se produz porque existe no ser humano uma capacidade interna inata que o predispõe ao conhecimento, com uma supervalorização da percepção, sendo está a função básica para o conhecimento da realidade. Já para Piaget, essas construções são resultantes da relação sujeito X objeto, relação essa em que os dois termos não se opõem, mas se solidarizam, formando um todo único. As ações do sujeito sobre o objeto e deste sobre aquele são recíprocas. O ponto de partida não é o sujeito, nem o objeto, e, sim, a periferia de ambos. Piaget, empiricamente, afirma que o conhecimento vem da experiência. Para ele, sem a experiência com o mundo externo não há como produzir conhecimento. 

- Para a Gestalt, o conceito de totalidade é irredutível à soma ou ao produto das partes e o todo é apreendido de forma súbita, imediata, por reestruturação do campo perceptual. Nos seus estudos, a aprendizagem se confunde com solução do problema, que, por sinal, não decorre de aprendizagem, e sim de um insight. Para Piaget, o sujeito, por ser parte do meio e parte de uma totalidade, é passível de desequilíbrio, em função das perturbações desse meio. Isso o obriga a um esforço de adaptação e readaptação, a fim de que o equilíbrio seja restabelecido. A adaptação, ou o restabelecimento do equilíbrio, comporta dois processos distintos, porém indissociáveis, que são a assimilação e a acomodação.

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