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O Plano de Ação

Por:   •  24/8/2019  •  Resenha  •  2.242 Palavras (9 Páginas)  •  134 Visualizações

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PLANO DE AÇÃO 2019 – 2021

CARISMA: Ser e formar Apóstolos, para reavivar a fé e reacender a caridade entre os cristãos e propagá-las em todo o mundo.

ESPÍRITO CATALIZADOR

“Se compreenderdes isso e o praticardes, felizes sereis” (Jo 13,17)

Uma das questões fortes dos evangelhos é a insistência em fazer a vontade de Deus. O verbo é mesmo FAZER. Há pelo menos duas questões envolvidas: discernir a vontade de Deus e realizá-la.

Ao ser indagado pelo especialista em leis sobre o que devia ele fazer para ter em herança a vida eterna, Jesus pergunta o que está nas Escrituras. Ele responde assertivamente: “Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, com toda a tua força e de todo o teu entendimento; e a teu próximo como a ti mesmo” (Lc 10, 27). Jesus, então, simplesmente diz: “Faça isso e viverás” (Lc 10,28). Se já sabe e conhece, deve fazê-lo.

Há insistência do especialista, que pretende justificar-se, certamente por não ter prática condizente com o que está na Palavra de Deus. Então Jesus conta a conhecida parábola do bom samaritano e, ao final, pede que o doutor se posicione sobre quem foi o próximo do caído, que admite ter sido o malvisto samaritano. É quando Jesus conclui: “Vá, e faça tu, a mesma coisa” (Lc 10, 37).

Além deste exemplo, temos também, o testemunho de Maria, tanto na anunciação como nas bodas de Caná. Na Anunciação, Maria estabelece para si mesma o critério: “faça-se em mim segundo a tua Palavra” (Lc 1, 38). Ela é quem se auto-orienta, autorresponsabiliza-se e se autorreferencia a Deus. Ou seja, ela orienta a sua vontade à de Deus e não o contrário. Nas bodas de Caná, Maria é quem nota a falta do vinho e vai dizer aos serventes: “Fazei tudo o que ele vos disser” (Jo 2, 5). Aqui ela orienta as outras pessoas para Deus. A questão central, em ambos os episódios, consiste em colocar em prática aquilo que Deus quer. Eis, pois, que a todo processo de discernimento devem seguir definições de ações, a fim de passarmos da promessa de boas intenções à felicidade da prática.

As Constituições (n. 12) propõem alguns aspectos importantes para manter vivo o Espírito Palotino, que são muito propícios para o processo de discernimento para a tomada das decisões e sua operacionalização, quais sejam:

  • Conhecimento profundo da Regra e do fundador;
  • Fazer da caridade a essência da intimidade com Deus, da vida comunitária, da força dinâmica do apostolado;
  • Ouvir assiduamente a Palavra e vive-la vivê-la fielmente em cada situação concreta;
  • Intensa vida de oração em união com Maria;
  • Atitude de completa dependência de Deus;
  • Entregar-nos sempre mais com entusiasmo a um trabalho apostólico para sermos, na Igreja profetas, testemunhas e mensageiras eficazes de Cristo.

Em preparação para o XVIII Capítulo Provincial estudamos e refletimos o documento aqui já citado – Para vinho novo, odres novos – e nos manifestamos em relação às suas interpelações. Agora é necessário definir, a partir das reflexões, horizontes e percursos, para não viver de urgências e problemas, como bem diz o documento. Horizonte é a nossa visão de futuro, aonde queremos chegar. É o lugar que enxergamos quando miramos à frente. Percurso é movimento e processo de ação para nos aproximarmos cada vez mais do horizonte.

Servem de referência para a projeção dos horizontes e o traçado dos percursos quatro eixos, a saber: Vida Religiosa Consagrada; SAV e Formação; Missão em uma Igreja em Saída; sustentabilidade e perpetuidade da missão. Fizemos um esforço de síntese para assimilar a riqueza do percurso avaliativo-reflexivo que realizamos e, ao mesmo tempo, apresentar um texto enxuto, direto e objetivo.

EIXO: VIDA RELIGIOSA CONSAGRADA: VOCAÇÃO E IDENTIDADE

“Vinho novo em odres novos!” (Mc 2,22).

Fundamentação: A vida religiosa e todas as formas de expressão missionária a ela relacionada, constitui “memória viva da forma de existir e actuar de Jesus, como Verbo encarnado face ao Pai e aos irmãos” (VC, n. 22) e “um rastro concreto que a Trindade deixa na história” (VC, n. 20). Por esta razão, como bem expressa José Maria Guerrero, “historicamente, a vida religiosa nasce como uma chamada crítica que o Espírito Santo faz à Igreja, quando diminui o nível de seu dinamismo radical” (CRB, Vinho Novo em Odres Novos, 2002, p. 21). Para realizar a sua missão profética na Igreja, a VR precisa renovar os seus odres para receber o sempre novo vinho da Palavra. Caso contrário, a Palavra fermentará no odre ressecado e ambos se perderão como bem diz o evangelho.

As Constituições trazem aspectos relacionados a este quando diz que “Para vivermos mais plenamente o dom de nossa consagração religiosa nos empenhamos:

  1. a valorizar a nossa vocação como um dom especial de Deus, sendo-lhe sempre gratas;
  2. a pedir ao Senhor a graça da fidelidade e a usar todos os meios para consegui-la;
  3. a aprofundar sempre mais o significado que a vida religiosa tem na mensagem evangélica e na tradição da igreja;
  4. a viver o espírito das bem-aventuranças para sermos luz do mundo e sal da terra”

(Constituições, n. 18)

Horizonte: Testemunhar a essência da VRC, do carisma palotino e da missão, com radicalidade evangélica, nas dimensões pessoal, comunitária e missionária.

PERCURSO

PASSOS (COMO?)

Vivenciar a alegria de ser consagrada Palotina e anunciar o carisma pela presença, desenvolvendo a cultura vocacional em todos os espaços de missão e assumindo o SAV como prioridade para o triênio.

Estudos, dinâmicas e vivências que possibilitem a partilha da vida em missão e o aprofundamento que reavive a fé e a reacenda a caridade nas relações.

Exercitar posturas e gestos de acolhida, delicadeza, hospitalidade, compaixão umas para com as outras, como sinal da dinâmica do cenáculo.

Cultivar a oração pessoal, a meditação, contemplação e testemunhar a alegria e o entusiasmo por Jesus Cristo em tudo o que fazemos.

....

Definir espaços fortes e meios (leitura orante, retiros, orações, convivência, lazer e passeios comunitários, partilha de vida....), para fazer releitura pessoal e comunitária do carisma, a fim de fortalecer as relações fraternas, vivenciar os votos, reavivar a fé e reacender a caridade.

Vivenciar as celebrações da Igreja tempos litúrgicos próprios.

Primeira consagração, perpétua e jubileus.

Festas da congregação: fundação -Pentecostes, Padroeira Rainha dos Apóstolos- sábado Santo, 22 de janeiro- Morte Pallotti, 17 de fevereiro,- Morte Beata Elisabetta Sanna, 21 de abril – nascimento Pallotti e 12 de outubro – Padroeira da Província – NªSªAparecida.

Todos 22- Oração pela família Palotina.

Todos 17 – Oração pela Beatificação de Elisabetta Sanna.

Comemoração dos aniversários das Irmãs.

Retiros Palotinos, retiros mensal e anual.

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Elaborar, a nível de província, subsídios de Leitura Orante sobre carisma e missão palotina de acordo com o propósito estabelecido no número 12 das Constituições, para realização de meditação pessoal, estudo, reflexão e vivência comunitária.

Elaboração de subsídios para enviar as comunidades.

....

Realizar processo de discernimento desde a Palavra, o carisma e o espírito da Congregação, a fim de encontrar caminhos viáveis para novas estruturas comunitárias, novos métodos, novos estilos e modelos do serviço da autoridade, considerando circularidade e corresponsabilidade em todos os níveis.

Participar do Capítulo Geral.

Assembleia Provincial - repasse do Capítulo.

Concretizar os eixos do XVIII – Capítulo Provincial.

Vivenciar as prioridades do XXVI – Capítulo Geral

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