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O RELATÓRIO FINAL DE ANÁLISE EXPERIMENTAL

Por:   •  4/12/2020  •  Relatório de pesquisa  •  2.355 Palavras (10 Páginas)  •  846 Visualizações

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RELATÓRIO FINAL DE ANÁLISE EXPERIMENTAL

  1. INTRODUÇÃO

O presente relatório refere-se aos experimentos que a disciplina de análise do experimento comportamental, contendo os principais experimentos, é eles: nível operante, treino comedouro, modelagem e CRF, que ao decorrer do relatório será de maneira mais explicada cada um deles.

O relatório tem como referência o experimento com treinos na prática e que depende também de muita concentração, observação e teorias para o seu desenvolvimento, com o objetivo de análise experimental mesmo que o objeto de estudo tenha origem virtual, o objetivo geral é de que conseguimos ensinar determinados comandos a partir de treinos repetitivos e com recompensas.

A Análise do Comportamento seria a amplitude da prática behaviorista, contendo três áreas interligadas: O Behaviorismo Radical; a Análise Experimental do Comportamento e a Análise Aplicada do Comportamento. Contudo, a Análise Experimental do Comportamento, é um campo de estudos no qual se testam e se comprovam hipóteses sobre as condições nas quais o comportamento ocorre, utilizando-se de circunstâncias experimentais controladas.

    Em situações controladas de laboratório, os pesquisadores examinavam qual a estrutura e o modo de interação dos processos conscientes, através do relato verbal de sujeitos humanos. Edward Bradford Titchener (1867-1927). REVER FORMATÇÃO

 Mais adiante, em 1913, Watson surge com uma visão revolucionária, que modificaria a história da psicologia: para ele, objeto de estudo da Psicologia não deveria ser a consciência, mas sim o comportamento dos organismos. Assim, seu método de análise era a experimentação com processos interativos e observáveis entre o organismo e seu ambiente. (Carvalho Neto, 2002) citação indireta

A Análise Experimental do Comportamento busca relações funcionais entre variáveis, controlando condições experimentais, manipulando variáveis independentes, e observando as mudanças causadas no comportamento.

Conforme propõe Skinner (1978):

“As variáveis externas, das quais o comportamento é função, dão margem ao que pode ser chamado de análise causal ou fundamental. Tentamos prever e controlar o comportamento de um organismo individual. Esta é a nossa ‘ variável dependente’ – o efeito para o qual procuramos a causa. Nossas ‘variáveis independentes’- as causa do comportamento – são as leis de uma ciência” (p. 45).

Assim, a Análise Experimental do Comportamento utiliza-se de relações funcionais e contingências como instrumentos para o estudo das interações organismo-ambiente. É importante lembrar que as contingências são grandes instrumentos na análise do comportamento, condições que especificam relações entre eventos ambientais ou entre comportamentos e eventos ambientais.

A contingência não é apenas o evento reforçador (processo comportamental utilizado para aumentar a frequência de um comportamento), mas todo o sistema que mostra como ou por que uma resposta foi dada, como se formaram repertórios comportamentais e como tais repertórios se mantém no presente. – colocar citação -

Nesse trabalho iremos – 3 PESSOA- falar sobre o experimento Nível Operante, que consiste em que o comportamento operante é um comportamento aprendido e se define quando uma resposta do organismo causa mudança no ambiente. Em relação ao comportamento experimental operante é observada qual mudança à resposta do organismo gerou e compreender com qual frequência que esta mudança acontece, sendo positivo ou aversivo.

O Treino ao Comedouro é um experimento realizado com animais que não tem em sua rotina como habito utilizar o comedouro e nem a necessidade de utilizar de algum mecanismo para obter o seu alimento, sendo assim uma resposta não aprendida

A modelagem:

“É uma técnica usada para se ensinar um comportamento novo por meio de reforço diferencial de aproximações sucessivas do comportamento-alvo.” (MOREIRA; MEDEIROS).

O conceito de extinção que tende a diminuir a frequência do comportamento ao remover o reforço que influenciou a resposta, ou seja, o comportamento não é mais reforçado ocasionando a redução da frequência da resposta. Podemos afirmar então:

 “É a suspensão de uma consequência reforçadora anteriormente produzida por um comportamento. Tem como efeito o retorno da frequência do comportamento ao seu nível operante” (MOREIRA; MEDEIROS, 2019). 

Cada experimento comentado acima irá ser explicado e executado, no qual ira ser realizado, trazendo então, os procedimentos específicos de cada um e os resultados subsequentes, como também estáticas das respostas encontradas.

Temos como objetivo condicionar o rato através do condicionamento operante, fazendo com que ele extinga a ação de pressionar a barra. O   estimulo a qual o rato foi apresentado foi o alimento, dessa forma o animal   passou a associar que somente quando nós pressionássemos a barra ele receberia o alimento, sendo este um reforço positivo. Caso ele tentasse obtê-lo por conta própria receberia um choque a o pressionar a barra como forma de punição positiva. Observamos que depois de deter mina das tentativas o   Sniffy correspondeu ao esperado de não pressionar a barra pois iria ser punido por este comportamento. Assim colocamos em pratica um experimento d e condicionamento operante através do programa Sniffy.  

  1. METODOLOGIA
  1. MATERIAIS

Para esses experimentos foram necessários o uso de folhas de registro dos experimentos (nível operante, treino de comedouro, modelagem), usamos também computador com o sistema baixado (software), cronômetro, lápis e fone de ouvido.

  1. SUJEITO EXPERIMENTAL

Foi utilizado rato virtual através de um programo do Sniffy no computador.  O animal foi mantido dentro da caixa de Skinner, para cada dupla de alunos analisarem as variáveis dependentes e independentes do rato por meio das opções que o programa oferecia no qual a professora manipulava.

  1. PROCEDIMENTOS

Os procedimentos utilizados em cada experimento, seram apresentados a seguir:

Para Nível operante:

  1. Ligue o computador a ser utilizado, verifique os materiais que serão utilizados e abra o software.
  2. Neste exercício nenhuma resposta de pressão a barra será reforçada com comida. (Portanto, a chave de controle do comedouro deverá estar na posição manual – quando no software não precisamos “mexer” nesta chave, já está desta forma inicialmente).
  3. Anote com um “X” em sua folha de registro o número de vezes que o sujeito pressiona a barra em cada um dos minutos sucessivos. Só considere respostas de pressão a barra (RPB) se ouvir o “clic”.
  4. Na outra coluna da folha de registro, anote também outros comportamentos do animal: (L)comportamentos de limpeza, tais como lamber-se, cocar-se etc.; (A) andar; (E) erguer-se nas patas traseiras; (F) farejar a barra, o bebedouro, a grade etc.; e (P) ficar parado. (Caso observem outros comportamentos que considerem relevantes para o estudo, façam anotação). [pic 1]
  5. A observação terá a duração de 45 minutos e os comportamentos serão registrados em intervalos de 1 minuto.
  6. Finalizado o experimento, selecione “Save as...” (“Salvar como...”) do comando do menu File e nomeie seu arquivo para preservar seu “Nome do sujeito experimental - experimento de nível operante”, para uso futuro, na próxima aula.

Para Treino ao comedouro:

  1. Ligue o computador a ser utilizado, verifique os materiais que serão utilizados e abra o software, a partir do experimento de nível operante (File – Open – abrir a pasta em que se encontra o arquivo – dar dois cliques sobre o link-arquivo).
  2. Abra o arquivo do seu experimento, na sequência clique no ícone Windows, depois Mind Windows, e selecione Operant Associations – neste momento abrirá uma janela assim:
  3. Este é o momento de iniciar o treinamento. Faça funcionar o comedouro manualmente, isto é, libere uma pelota de comida - considerando o software, a barra de espaços do teclado, bem como um clique na barra de metal da caixa virtual, libera uma pelota de comida para o sujeito experimental. Espere que o sujeito encontre a pelota de comida e coma. Se em 2 minutos isto não ocorrer, ative novamente o comedouro.
  4. Quando o sujeito encontrar a comida, espere alguns segundos para que ele a coma. Repita a operação até que a barra Sound Food tenha atingido 2/4 de altura, nunca liberando a comida quando ele estiver com a cabeça no orifício do comedouro. Este cuidado deve ser tomado para se evitar o condicionamento da resposta de por a cabeça no orifício do comedouro, pois se esta resposta for seguida da apresentação da comida, será condicionada e não é esta resposta que desejamos condicionar, mas sim a resposta de aproximar-se do comedouro, após o ruído deste comedouro. [pic 2]
  5. Depois que a barra Sound Food tenha atingido 2/4 de altura, acrescente mais uma exigência: espere o rato afastar-se mais da abertura onde come e só então acione novamente o botão.
  6. Registre o tempo de reação (RT) para todas as tentativas; RT é o tempo entre a ativação do comedouro e a resposta de comer do sujeito.
  7. Quando em experimentação em laboratório vivo – o exercício termina quando o animal, ao estar de costas ou longe do bebedouro, aproximar-se em um tempo de 1 a 3 segundos, logo após o ruído do comedouro ter sido apresentado.

Para Modelagem:

  1. Ligue o computador a ser utilizado, verifique os materiais que serão utilizados e abra o software, a partir do experimento de treino ao bebedouro (File – Open – abrir a pasta em que se encontra o arquivo – dar dois cliques sobre o link-arquivo).
  2. Abra o arquivo do seu experimento, na sequência clique no ícone Windows, depois MindWindows, e selecione Operant Associations – neste momento abrirá uma janela
  3. Na sequência clique novamente no ícone Windows, depois Cumalative Records, e selecione Cumalative Record: 1 – neste momento abrirá uma janela
  4. No menu Experiment selecione o comando Design Operant Conditioning Experiment – na caixa de diálogo que aparece, no menu Reinforcement Action selecione Bar Press (na seção Target Behavior). Após fazer a seleção, clique no botão OK para fechar a caixa de diálogo.[pic 3]
  5. Para começar modelando, reforce o sujeito experimental quando ele apontar para cima em qualquer lugar da caixa de Skinner. O tempo é precioso. Clique na barra de pressão parapresentear comida enquanto Sniffy está subindo (isto é, com as duas patas dianteiras para cima), reforce Sniffy somente quando ele estiver de pé contra a parede detrás onde a barra está alocada.
  6. Continue a modelagem, fazendo funcionar o comedouro sempre que o sujeito emitir uma resposta próxima ao desempenho final (reforce cerca de três vezes* cada resposta e depois passe para outra). Gradualmente exija que Sniffy esteja próximo da parte de cima e próximo da barra.
  7. Após diversas pressões a barra com reforço, aparecerá uma coluna vermelha acima das palavras Bar Sound e Action Strength na janela Operant Associations. Quando o gráfico alcança esta altura significa que o sujeito experimental pressionou a barra por 10 vezes consecutivas ou mais, em sucessão rápida, considera-se finalizado experimento de modelagem.

[pic 4]

  1. RESULTADOS

Nível operante

[pic 5]

Tabela

[pic 6]

Treino comedouro

Esse experimento foi feito em três partes, a seguir apresentaremos os gráficos.

Parte 01.

[pic 7]

Parte 02.

[pic 8]

Parte 03.

[pic 9]

*Tabelas desse experimento anexo 01.

Modelagem

Para modelagem usamos a seguinte legenda:

1

Estar próximo a barra

5

Erguer-se próximo a barra

2

Andar em direção a barra

6

Farejar a barra

3

Olhando para a barra

7

Encostar a pata na barra

4

Erguer-se na parede da barra

8

Apertar a barra

...

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