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O Resumo Antropologia

Por:   •  4/4/2019  •  Abstract  •  4.745 Palavras (19 Páginas)  •  234 Visualizações

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DISCIPLISNA: SOCIOLOGIA E CULTURA

PSICOLOGIA- 3º PERÍODO

Resumo para a VF

OUTSIDERS

São os considerados “fora do padrão”, os que infringem as regras estipuladas pelos grupos ( que iremos falar mais adiante), são os “desviantes”. Sempre estaremos inseridos em algum grupo social , mesmo que seja o dos outsiders, mas os desviantes ficam fora do círculo dos “normais” de um grupo

Dentro da sociedade temos grupos sociais  ( religiosos, família, o estado, entre outros) que vão estabelecer SIGNIFICADOS e REGRAS SOCIAIS , que não são iguais para todos os grupos.

Os significados se dão através da linguagem, que nos trazem valores da ordem moral através do dito e do não dito. Cada grupo social dá o seu significado do que é certo e do que é errado além de dar um significado para as coisas. Um exemplo de significado é a aliança que simboliza a união de casais.

As regras sociais variam de grupo para grupo e definem se as situações e comportamentos são apropriados ou não , e temos que segui-las para nos manter naquele grupo. Podem ser regras formais , que são estabelecidas pelo Estado (sociedade macro, ou seja, tudo que vai reger, é imparcial e vale para todos indistintamente) os códigos de ética (a parte ética profissional também se encaixa como formal) caso não sejam seguidas, pode ter punição. E as regras informais são as que ficam dentro do grupo, estão ligadas a tradições e costumes, não podem ser impostas a outros grupos. E as pessoas desses grupos que julgam as condutas, são aquelas que são tidas como referência, legitimidade, para julgar, como por exemplo num grupo da família, os pais possuem a legitimidade para julgar.

Existe um GRAU DE TOLERÂNCIA para as transgressões das regras, eles aceitam uma transgressão que pode ser justificada, como por exemplo, beber e dirigir, é uma transgressão porém é muito comum de se ver e não enxergamos nenhum espanto nas pessoas ao verem isso, é uma infração diante do Estado, mas aceitável para muitos outros grupos sociais. Agora, fazendo um parâmetro, o estupro por exemplo, não tem tolerância em NENHUM grupo.

        Vale ressaltar que o que é infração de regra para um grupo, pode não ser para outro, cada um estabelece o que é desvio ou não quando cria as suas regras, por isso um ato é desviante ou não a partir de como as pessoas regem a ele , o desvio varia no tempo e na cultura.

        Para se tornar um outsider eles analisam quem comete o ato, por exemplo , um menino de classe media foi pego com uma droga, apenas uma transgressão , muitas vezes os pais pagam fiança e sai impune, agora, um menino da comunidade foi pego com droga, é visto como um desviante, um marginal, que merece ser punido.

        Pode acontecer das regras de um grupo entrarem em conflito com as de outro grupo, por exemplo, chefe da comunidade e chefe de estado.

 

George Canguilhem

        (Normal x Patológico)

        Na frase “ A saúde é a vida no silêncio dos órgãos ( consciência concreta) “ , que praticamente diz que quando temos saúde, não conhecemos o que nos compõe, só percebemos quando sentimos algo, ou seja, eu não me “dou conta” da existência do meu pé, mas se eu machucá-lo e começar a sentir dor, eu vou ter noção da existência dele, pois eu vou passar a pensar nele. Quando não pensamos em algo, não temos consciência concreta. E o normal é um julgamento de valor, aonde ser normal é ser perfeito, e quando essa normalidade não existe, temos o não valor, por exemplo a deficiência.

                Invalidez seria quando não se tem mais uma função na sociedade, quando não se pode mais atender as exigências, seja por doenças ou acidentes ou perdas, você se torna invalido pela falta de algo que te torna útil para muita coisa.Essa noção de invalidez merecia um estudo a parte feito por um médico perito, que não considerasse o organismo apenas como uma maquina cujo rendimento deve ser medido, um perito com bastante senso psicológico para apreciar as lesões mais como diminuição do que como porcentagem

Felix Guatarri

Diz para nós que não existe a subjetividade , que é algo próprio de cada um , para ele isto é uma ilusão social que criaram para que achássemos que nós somos detentores das escolhas  que fazemos na nossa vida, os grupos sociais transmitem a consciência coletiva para o indivíduo

Guatarri pensa que o escolhido para nós é o que nós temos para escolher e não que nós não escolhemos a partir do que queremos, mas a partir do que dizem que nós devemos querer escolher O que escolhemos é o que já temos para ser escolhido dentro da nossa sociedade. Somos meros repetidores do modelo social em que vivemos( escola, família, religião). Somos consumidores da subjetividade.

Foucault

         Ele utiliza  a busca histórica , para entender além, entender como o discurso era construído e como ele ia prendendo as pessoas, quando queria compreender um fenômeno, ele não via apenas a superfície, ia sempre mais fundo.

        Na linha do senso comum, menoridade está ligada a idade biológica, a aquele que não tem capacidade de algo, mas segundo Foucault, indo além, a menoridade tem a ver com a saída do iluminismo(período da história considerada época das trevas), trata-se de uma incapacidade de gerir a própria vida através da razão, pensar a partir delas mesmas. Então elas utilizam dos discursos de outras pessoas para seguirem a vida, porém, o discurso é uma expressão da linguagem falada que para fazer sentido na nossa vida, o falante tem que ter legitimidade ( talvez uma pessoa que tenha legitimidade para um, não tenha para o outro). A menoridade não tem a ver com o mundo como um todo, e sim por pessoas.

        Foucault diz que nós temos 3 diretores de consciência que tem legitimidade e nos mantém na menoridade:

1º- O LIVRO : se refere à pessoas da área acadêmica que não conseguem se associar com autores ou que se aprisionam em determinados teóricos ou teorias e não se permitem olhar outras coisas, conhecer novos teóricos.

2º- O DIRETOR DE CONSCIENCIA MORAL: se refere à presença de instituições dentro de nossas vidas, no caso que Foucault diz, seria a religião, aonde a igreja apresenta o líder religioso que comanda, e as pessoas dão legitimidade a ele, a ponto de depositarem problemas de suas vidas na mão dele esperando não um conselho, mas sim uma resolução daquele problema.

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