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O Sono e as ondas cerebrais

Por:   •  11/12/2017  •  Trabalho acadêmico  •  2.136 Palavras (9 Páginas)  •  342 Visualizações

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SUMÁRIO

  1. SONO................................................................................................................4
  1.  SONO DE ONDAS LENTAS.............................................................................4
  2. SONO REM.......................................................................................................4
  3. CENTROS NEURAIS, SUBSTÂNCIAS NEURO-HUMORAIS E MECANISMOS QUE PODEM CAUSAR O SONO.......................................................5
  4. ESTADOS DE SONO E DE VIGÍLIA.................................................................6
  5. FUNÇÕES FISIOLÓGICAS DO SONO.............................................................6
  6. ONDAS CEREBRAIS........................................................................................7
  7.  ORIGEM DAS ONDAS CEREBRAIS...............................................................8
  8.  O EFEITO DE DIFERENTES NÍVEIS DE ATIVIDADE CEREBRAL NA FREQÜÊNCIA DO EEG...............................................................................................8
  9. MUDANÇAS NO EEG NOS DIFERENTES ESTÁGIOS...................................9
  1. BIBLIOGRAFIA...............................................................................................10


  1. SONO

O sono é um estado de inconsciência, onde o individuo pode ser despertado a qualquer momento por algum estímulo. Difere-se do coma visto que este é um estado de inconsciência do qual o indivíduo não consegue ser despertado.

Estudos apontam que o sono é causado por um processo inibitório ativo, os centros localizados abaixo da região médio-pontina do tronco cerebral aparentam ser importantes para causar o sono pela inibição de outras partes do encéfalo.

Existem vários estágios de sonos, indo do muito leve ao muito profundo. Havendo dois tipos de sono, o de ondas lentas e ou com movimento rápido dos olhos (REM).

  1. Sono de Ondas Lentas

O sono de ondas lentas possui ondas cerebrais de grande amplitude e baixa freqüência. Ocorre na maior parte do sono, como por exemplo, o sono profundo e restaurador que o individuo tem na primeira hora de sono depois de permanecer acordado por muitas horas.

É um sono relaxante, onde ocorre a diminuição do tônus vascular periférico e de outras funções vegetativas do corpo, como a pressão arterial, metabolismo basal e freqüência respiratória.

Os sonhos e os pesadelos podem ocorrer durante o sono de ondas lentas, o que os difere dos sonhos do sono REM é que geralmente não são lembrados, porque não acontece a consolidação dos sonhos na memória, além de que os REM são relacionados à maior atividade muscular corporal.

  1. Sono REM

No sono REM os olhos fazem movimentos rápidos, mesmo com a pessoa dormindo. Acontece em períodos, aproximadamente 25% do tempo de sono dos adultos jovens e ocorre a cada 90 minutos. Não é um sono restaurador e geralmente ocorrem os sonhos vívidos.

Há ocorrências do sono REM durante uma noite normal de sono, tendo a duração de 5 a 30 minutos e acontecem a cada 90 minutos. Quando o individuo se encontra mais descansado a duração do sono REM é maior, já quando o mesmo está muito sonolento o episódio do REM é menor, ou não ocorre.

O sono REM é a forma ativa do sono, podendo estar relacionado a sonhos e a movimentos musculares corporais ativos. Durante sua ocorrência se torno dificultoso acordar o indivíduo por estímulos sensorial do que no sono de ondas lentas. As pessoas normalmente acordam com facilidade pela manhã durante o sono REM.

No sono REM o tônus muscular se encontra reduzindo, significando forte inibição das áreas de controle da medula espinhal, além disto, as freqüências cardíacas e respiratórias ficam irregulares, o que é comum dos sonhos. Mesmo ocorrendo à inibição extrema dos músculos periféricos, pode haver movimentos musculares irregulares, além disso, ocorrem movimentos rápidos oculares.

Há uma grande ativação do encéfalo no sono REM, aumentando até 20% o metabolismo encefálico global. O eletroencefalograma apresenta padrão de ondas cerebrais parecidos aos que acontecem no estado de vigília.

Fármacos que aumentam a ação da acelticolina elevam as possibilidades de ocorrer o sono REM.

 

  1. Centros Neurais, Substâncias Neuro-humorais e mecanismos que podem causar o sono

O sono pode ser produzido com a estimulação de varias áreas especificas do encéfalo.

A estimulação dos núcleos da rafe encontrados na metade inferior da ponte e do bulbo causam um sono quase natural. Nas terminações nervosas das fibras dos neurônios da rafe secretam serotonina, a qual é associada a produção do sono. Quando a produção de serotonina é bloqueada o indivíduo em geral não será capaz de dormir por muitos dias.

A estimulação de áreas no núcleo do trato solitário, e de algumas regiões do diencéfalo, inclusive a parte rostral do hipotálamo e da área ocasional nos núcleos talâmicos de projeção difusa também causam sono.

Quando ocorrem lesões nos núcleos da rafe e na área supraquiasmática medial rostral, no hipotálamo anterior, pode acontecer um estado elevado de insônia. O estado de vigília intenso pode ser quando os núcleos reticulares excitatórios do mesencéfalo e da parte superior da ponte aparentam ser liberados de sua inibição, podendo levar a morte por exaustão.

Existem substâncias transmissoras, encontradas no líquido cefalorraquidiano, no sangue ou na urina de animais privados do sono por vários dias, que se injetada no sistema ventricular cerebral de outro animal irá causar sono. A substância peptídeo muramil que foi encontrada no liquido cefalorraquidiano e na urina. No sangue foi encontrada uma substancia chamada nonapeptídeo isolado. E também um terceiro fator do sono, que ainda não foi identificado a nível molecular, mas que já foi isolado dos tecidos neuronais do tronco cerebral de animais mantidos em vigília. Caso haja um período grande de vigília pode ocorrer o acumulo constante de fatores do sono, no tronco cerebral ou no líquido cefalorraquidiano, podendo induzir o sono.

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