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O desenvolvimento emocional, cognitivo e social na segunda infância

Por:   •  30/10/2019  •  Trabalho acadêmico  •  4.444 Palavras (18 Páginas)  •  646 Visualizações

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           [1]1Introduçao

O presente trabalho enquadra-se na disciplina de psicologia de desenvolvimento 2 , onde vamos abordar assuntos relacionados com o desenvolvimento emocional, cognitivo e social na segunda infância, faremos menção das principais características do pensamento e linguagem nesse período. A segunda infância vai dos 7 aos 10 anos de idade, sensivelmente, que é a altura em que as crianças vão para a escola A segunda infância vai dos 7 aos 10 anos de idade, sensivelmente, que é a altura em que as crianças vão para a escola.

Entre a primeira infância e o final da segunda infância, as crianças desenvolvem os atributos de simpatia e empatia, o que lhes permite identificarem-se e apreciarem os sentimentos dos outros. Podem vir a tornar-se mais receosas em relação a eventos sociais, notas da escola e dos professores, podendo mesmo vir a desenvolver alguma fobia em relação à escola. O desenvolvimento destes medos surge sobretudo quando as tarefas e actividades da escola são sentidas como muito exigentes e a criança percepciona elevada probabilidade de insucesso na realização desses desafios, ou quando o ambiente e atmosfera na escola é sentido como pouco amigável e mesmo hostil.

  1. Problemática

Algumas regras da escola podem mesmo entrar em conflito com as emoções e necessidades das crianças, por exemplo, negar às crianças a oportunidade de interagir com os seus pares do sexo oposto (sem enveredarem em comportamentos sociais desadequados), ou recusar permissão para sair antes do intervalo (estabelecido pela escola), mesmo quando a criança tem urgente necessidade de ir ao quarto de banho.

Quais são as características das fases do desenvolvimento emocional, cognitivo e social na segunda infância?

  1. Objectivos
  1. Objectivo geral
  • Identificar os  principais marcos de desenvolvimento na segunda infância.
  1. Objectivos específicos
  • Verificar ate que ponto os pais influenciam no desenvolvimento infantil
  • Analisar o grau de participação da sociedade no processo de moldagem do indivíduo na segunda infância
  • Avaliar a construção cognitiva da criança na segunda infância
  1. Hipóteses
  • Hipótese negativa os pais não tem papel principal na formação do individuo
  • Hipótese positiva os pais não tem papel principal na formação do indivíduo
  1. Enquadramento teórico

5.1Teorias

De acordo com os principais teóricos cognitivistas, dentre os quais se destacam Piaget, Wallon, Vigotsky, e preciso compreender a acao do sujeito no processo do conhecimento. Apesar de diferenças entre suas teorias, procuram compreender como a aprendizagem ocorre no que se refere as estruturas mentais do sujeito sobre  que e preciso fazer para se aprender.

Teoria Cognitiva  

Jean Piaget (1896 -1980). Centraliza a sua explicação para desenvolvimento cognitivo nas fases do desenvolvimento da criança. Para ele, o desenvolvimento cognitivo ocorre em uma série de estágios sequencias e qualitativamente diferentes, atravez dos quais vai sendo construída a estrutura cognitiva seguinte, mais complexa e abrangente que a anterior.

Nesse sentido a teoria Piagetiana considera a inteligência como resultado de uma adaptação biológica, onde o organismo procura o equilíbrio entre a assimilação e acomodação para organizar o pensamento, o que determina o que o sujeito e capaz de fazer do seu desenvolvimento e o equilíbrio correspondente a cada nível mental atingido.

Henry Wallon (1879-1962). Compreende o desenvolvimento cognitivo como um processo social e integracionista, no qual a linguagem e o entorno social assumem um papel fundamental. Assim como Piaget, Wallon também categoriza o desenvolvimento em etapas, mas procura o entendimento do sujeito em sua integrialidade- biologica, afectiva, social, e intelectual.

Desta forma, a existência do individuo se da entre as exigências do organismo e da sociedade e seu desenvolvimento ocorre por meio de uma construcao progressiva em que predominam ora aspectos afectivos, ora cognitivos estabelecidos, atraves das relações entre um ser e um meio que se modificam reciprocamente.

Lev Vygotsky (1896-1934) postula que o desenvolvimento do individuo e a aquisição de conhecimentos e resultados da interacção do sujeito com o meio, através de um processo sócio-historico construído colectivamente e mediado pela cultura. De acordo com sua teoria, a aprendizagem promove o despertar de processos internos de desenvolvimento que não ocorreriam senão por meio das interacções estabelecidas com o meio externo ao longo da vida. Como fruto dessas trocas e interacções, o cérebro tem a capacidade de criar novos conhecimentos, isto porque p contacto com outras experiencias activa as potencialidades do aprendiz em elaborar seus conhecimentos sobre os objectos, em um processo mediado pelo outro.

  1. Relevância do tema

O e de extrema relevância para a academia e para a sociedade pois ajuda-nos a perceber o quão importante o desenvolvimento e para a vida do se humano, a importância da família na participação directa da vida dos seus filhos e quão importante e a convivência com as crianças dessa fase porque ela constitui uma parte fundamental para a moldagem do ser humano.

  1. Desenvolvimento emocional

À medida que as crianças se desenvolvem emocionalmente, tornam-se menos dependentes dos seus pais e assumem maior independência nas suas actividades e tomadas de decisão (Schau e al. 1983). As crianças identificam-se comos seus pais, adoptam os seus valores, traços de personalidades, crenças e opiniões, como se fossem seus. Esta é uma extensão da relação efectiva (attachment) estabelecida durante durante a infância. A identificação é útil para o desenvolvimento das crianças de duas formas. A primeira, uma vez que as crianças adoptaram os valores dos pais, mantém o contacto próximo com eles – mesmo que estejam separados fisicamente – na forma de internalização das suas vozes de elogio, tranquilidade, ou reprimenda, o que regula o seu comportamento (Newman & Newman 1983). Em segundo lugar, a identificação facilita a independência porque, uma vez que as crianças estão familiarizadas com os desejos dos seus pais, os pais não precisam de estar presentes para lhes dizer o que devem fazer. De facto, as crianças são capazes de se valorizarem ou reprimirem na base do que aprenderam com os seus pais.

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