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O texto de Mirian Goldenberg e Marcelo Silva Ramos

Por:   •  3/10/2015  •  Trabalho acadêmico  •  890 Palavras (4 Páginas)  •  455 Visualizações

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O texto de Mirian Goldenberg e Marcelo Silva Ramos apresenta um tema muito discutido nos dias de hoje, que é a cultuação do corpo como prioridade na vida de muitas pessoas. Na primeira parte do texto os autores citam trecho de um romance Um, nenhum e cem mil, e Vitangelo Moscarda, que é o personagem, ao ser confrontado pela esposa a respeito de uma opinião que ele tinha sobre si mesmo que cada pessoa possui sua própria consciência a respeito de si mesmo ou do próximo, sendo ela única e imutável. Vintagelo então surta e entra em conflito com seu ego, assumindo que o que ele achava de si mesmo só existia pra ele, concluindo assim que não tinha o porque ele permanecer naquele personagem que lhe havia atribuído.

Podemos perceber em algumas citações no texto que tem vezes que não conseguimos observar nossos próprios defeitos e também nem sempre a opinião das pessoas ao nosso respeito vai ser como esperamos. Hoje em dia os homens e as mulheres querem deixar seus corpos cada vez mais bonitos sem se preocupar com a saúde. Nós nem sempre vamos ver aquilo que as outras pessoas vêem em nós.

Outro relato encontrado no texto é sobre uma jovens paulista de 22 anos que queria se parecer com uma vaca, queria tanto que foi capaz de tatuar manchas em seu corpo todo, aproveitando para caracterizar assim a sociedade como medíocre ao estabelecer uma opinião dita preconceituosa a respeito dessa sua atitude. Diante desse relato devemos parar e pensar para ver até onde vai a imaginação das pessoas quando o assunto é mudar sua aparência.

O texto fala também sobre a difundida ideologia do body building própria da chamada “cultura da malhação”, que se fundamenta na concepção de beleza e forma física como produtos de um trabalho do indivíduo sobre seu corpo, assim como outros movimentos importados dos EUA, que vêm ganhando cada vez mais adeptos em alguns segmentos da nossa sociedade, parecem se basear nesse tipo de apropriação. Fala também sobre a body art e a body modification, que utilizam técnicas que vão da tatuagem, passando pelos piercings e podendo chegar a outras, mais extremas, como marcas a ferro quente (brandings), talhos com navalha e gravações com bisturi incandescente. O texto deixa bem explícito que o corpo é portanto um valor de camadas médias sendo um emblema do policial que cada um tem dentro de si para controlar, aprisionar e domesticar seu corpo para atingir a boa forma, a de grife símbolo de um pertencimento que distingue como superior aquele que o possui, e a de prêmio (ou medalha) justamente merecido pelos que conseguiram alcançar, por intermédio de muito esforço e sacrifício as formas físicas mais civilizadas.

UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO

Psicologia geral e da saúde

Hugo Duarte Ferreira

2014122456

O texto de Goldenberg e Ramos nos faz refletir sobre um tema muito comentado atualmente que é oculto ao corpo. Na primeira parte do texto os autores citam trecho de um romance Um, nenhum e cem mil, e Vitangelo Moscarda, o personagem, ao ser confrontado pela esposa a respeito de uma visão que ele tinha sobre si mesmo que cada pessoa possui sua própria consciência sendo ela única e imutável. Vintagelo a partir desse confronto de opiniões com a esposa, tem um conflito sério com seu ego, tendo a consciência que o que aquele personagem que ele havia criado pra ele não era ela na verdade, não tendo assim o porque continuar se enganando, achando que é alguém sendo na verdade uma pessoa totalmente diferente.

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