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Os 12 Homens e Uma Sentença

Por:   •  19/10/2017  •  Resenha  •  1.831 Palavras (8 Páginas)  •  1.726 Visualizações

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UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

CURSO – PSICOLOGIA

Adriana Silvestre RA – B99EGJ-8

Brennda Andrade Meneses RA – C054FF-1

Elaine Alves RA – C02IGE-3

Éric Marques de Souza RA – B7757E-0

Jéssica Faguette RA – C220FG-7

Juliana Andrade RA – B939IA-0

ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA: FILME 12 HOMENS E UMA SENTENÇA

Campus – Sorocaba

Ano 2017/2º

UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA

CURSO – PSICOLOGIA

Adriana Silvestre RA – B99EGJ-8

Brennda Andrade Meneses RA – C054FF-1

Elaine Alves RA – C02IGE-3

Éric Marques de Souza RA – B7757E-0

Jéssica Faguette RA – C220FG-7

Juliana Andrade RA – B939IA-0

ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA: FILME 12 HOMENS E UMA SENTENÇA

  Trabalho apresentado como requisito                             parcial para avaliação bimestral da disciplina Processos Grupais e Atividades Práticas Supervisionadas – APS, sob a orientação do prof. (o) Marcos Marinho.

Campus – Sorocaba

Ano 2017/2º

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO        3

FILME: 12 HOMENS E UMA SENTENÇA        5

CONCLUSÃO        9



INTRODUÇÃO

O objetivo desse trabalho é o de proporcionar aos leitores, um breve conhecimento sobre o estudo de processo grupal, que visa estudar os comportamentos humanos quando estão inseridos em grupos. Através desses estudos que fizemos uma análise sobre o filme 12 homens e uma sentença, comparando-o com a teoria de Schutz, que foi um estudioso da área. Relacionamos a teoria de Schutz sobre o comportamento em grupos, com o que é apresentado no filme.

O filme trata do julgamento de um jovem que está sendo acusado de matar o próprio pai, eis que durante a decisão do júri perante o caso, um arquiteto se questiona sobre todos os fatos que foram apresentados, o que acaba levando os outros homens a se questionarem.

O único jurado que apresentou voto pela inocência do acusado, a partir dai, inicia uma calorosa discussão dialética a respeito dos pontos obscurecidos do caso em questão, tentando convencer os demais jurados de que as evidências de autoria, apresentadas pela promotoria, poderiam não ser tão irrefutáveis e objetivas quanto pareceram de início. O mesmo, sendo persistente e persuasivo, vai aos poucos fazendo com que cada jurado reflita sobre seu voto e reveja seu modo de pensar, deixando de lado preconceitos que poderiam corromper o julgamento.

Um dos pontos valiosos que se pode extrair do filme é o relacionado à questão da fragilidade da justiça e sua necessária imparcialidade. A sociedade, sendo composta de homens - cada qual com seus pontos de vista pessoais - representa um emaranhado de preconceitos, opiniões e valores. A justiça, como parte do meio social, muitas vezes acaba por refletir estereótipos dos quais deveria abster-se a fim de respeitar e manter imparcialidade jurisdicional, que, na realidade, representa a própria essência da justiça, que é a de dar a cada um o que é seu.

Quais pontos da teoria de Schutz nos explicam tal comportamento? Ante tudo o que foi mencionado, a principal mensagem trazida pelo filme é a relacionada à problemática das relações grupais nos processos decisórios, onde cada indivíduo possui certas características, condicionamentos e padrões de vida, o que acaba influenciando nos modos diversos de encarar a mesma situação, pois cada um analisa os fatos a partir de seu ponto de vista, dos seus condicionamentos sociais e pessoais.


FILME: 12 HOMENS E UMA SENTENÇA

Doze homens e uma sentença é um filme que gira em torno do comportamento de grupo, através do enfoque do procedimento de 12 jurados com suas diferenças culturais, pessoais e de formação, expressas em seus valores, preconceitos e falsas certezas.

Cada um dos jurados tem origem, condição social e idade diferente e, como não podia deixar de ser, diversos tipos de personalidades: entre os doze, há o tímido, o intelectual, o idoso, o de origem humilde, o imigrante, enfim, cada um é um ser único e está ali para decidir sobre o destino do outro ser humano.

O filme mostra os fatores envolvidos no processo grupal. Em um momento decisório, evidenciando como as pessoas trazem para o grupo e para a tomada de decisão seus padrões, condicionamentos e história de vida; evidencia as diferenças individuais que levam as pessoas a análise de um mesmo fato, visualizarem ângulos e verdades diferentes; e analisa a capacidade e características no processo da negociação.

A análise do filme possibilita discutir os processos e barreiras comunicacionais que podem ocorrer em uma atividade grupal, expressando os conflitos existentes, bem como as possibilidades de abertura e ressignificação dos fatos e da própria realidade, por meio de recursos comunicacionais. O filme é analisado, sob a ótica da teoria da comunicação, fazendo-se um paralelo com o processo de mediação.

Segundo Schutz todo grupo passa por fases ou etapas em sua vida. Estas fases podem repetir-se várias vezes durante a vida de um grupo, independente da sua duração.

A primeira fase é a inclusão, exemplificada no começo do filme, quando os jurados entram na sala e cada indivíduo procura o seu lugar, buscando a estruturação do grupo. Existem pessoas que se apresentam introvertidas e reservadas, por outro lado existem pessoas que se mostram extrovertidas e muito sociáveis.

A segunda fase é o controle, na qual se faz referência ao poder, influência, autoridade. Nesta fase cada um definirá para si mesmo suas próprias responsabilidades e as de cada membro do grupo. Existem pessoas que se abdicam do seu poder para não assumir responsabilidade, com receio de expor suas idéias.

Porém existem também pessoas que querem impor suas idéias e querem obrigar os outros aceitá-las. Receiam não influir sobre os outros, de vir a ser dominados por eles.

Mas, também existem pessoas de perfis democráticos, que se sentem a vontade em qualquer situação, expondo suas idéias e ouvindo a dos outros.

A terceira fase é de afeição ou abertura, na qual o clima emocional do grupo pode oscilar entre momentos de harmonia e de insatisfação, hostilidade e tensão. Estes podem ser observados em vários momentos do filme. Nesta fase algumas pessoas guardam distância das outras, mantendo apenas as relações superficiais.  Por outro lado, outras pessoas podem agir sempre de maneira direta, pessoal e confiante. Alguns membros do grupo podem sentir-se bem em qualquer situação, seja ela calorosa ou distante.

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