Os Conflitos de relacionamentos entre pais e filhos adolescentes no contexto familiar

IV. Análise

As estagiárias-terapeutas chegaram na instituição e não encontraram as mães e/ou responsáveis pelas crianças com TEA.

As estagiárias-terapeutas as aguardaram por quarenta minutos e assim que elas chegaram, as estagiárias-terapeutas as convidaram para assistir três curtas-metragens para o grupo discutir e trocar informações sobre tais. Celma foi buscar seu salgadinho e Lúcia o refrigerante.

O primeiro curta-metragem tem o título de ‘’ O Dinheiro que a vovô me deve’’ que contava a historia de um garotinho que queria ser rico, então ele tirava os cabelos brancos de sua avô e em troca ela falava que iria dá um dinheiro para ele, então vão se passando dias e o garotinho escuta sua avô falando com a vizinha aonde essa vizinha questionava porque ela deixava o neto tirar seus cabelos brancos, e a avô dizia que aquilo fazia o neto feliz, e que ela já estava velha que logo irá morrer, e que quer aproveitar o máximo de tempo possível com ele, então quando o garotinho escuta essa conversa fica muito triste, e quando é noite de natal sua avô dá um cartão para ele, e fala que dentro desse cartão tem uma sementinha para ele plantar, e que ele pode fazer um pedido que irá se realizar, e ela sugere para ele pedir para ficar rico, então ele sai correndo alegre e vai plantar, quando ele chega no vazo da planta ele fala: ‘’Não quero ficar rico, eu desejo que a minha avô não tenha mais cabelos brancos, e que ela continue sempre viva para brincar comigo, pois a maior riqueza da vida é a nossa família.’’

O segundo curta-metragem tem o título de         ‘’com quem você pode contar’’ Que conta a historia de uma moça que sai da casa dos pais para estudar e trabalhar em outra cidade, e depois de um tempo ela descobre que está com câncer, e ela tenta esconder a doença das pessoas, e começa fazer tratamento sozinho, mais depois de um tempo os pais descobrem e ela acaba voltando para casa dos pais para se recuperar, o vídeo retrata a importância de confiar, e saber com quem você pode contar.

Então ás estagiárias começou a pergunta o que ás mães acharam do primeiro vídeo, e a Lucia disse que ficou muito emocionada com o primeiro vídeo, pois ás vezes valorizamos demais coisas matérias e acabamos esquecer de valorizar ás pessoas, nossas famílias, o carinho e o amor que devemos dar e receber. (Sic) Então jogamos a pergunta para o grupo, perguntando se eles identificavam com o que a Lucia falou, e Dayse, Celma, Bruna, e Vanessa disseram que sim. E Katheleen também concordou com que Lúcia disse e ainda complementou dizendo que gostou muito do final do garotinho pedindo para que avô não envelheça, e falou que é muito triste quando perdemos nossos familiares. (Sic)

Então Dayse disse: Que ficou emocionada também, pois se lembrou da mãe que já é falecida, e disse sentir bastante falta dela, porém é a vida, e todos nós vamos partir, e disse que estava tendo um dia bom e que não queria falar disso mais. (Sic)

 Então a Estagiária Viviane disse: Esse vídeo retrata tudo isso que vocês falaram, pois mesmo que o nosso tempo seja pequeno com os filhos, familiares, namorado etc. Devemos procurar valorizar cada instante que passam juntos, mostrado sempre para ás pessoas que elas são importantes para nós. Se você nunca disser que ama ou mesmo não demonstrar isso, elas nunca vão saber. Para a criança, mesmo que ela não saiba expressar em palavras, o carinho, o amor e a atenção são muito mais importantes do que presentes. (Sic)

“[...] é a família que propicia os aportes afetivos e, sobretudo materiais necessários ao desenvolvimento e bem estar dos seus componentes. Ela desempenha um papel decisivo na educação formal e informal, é em seu espaço que são absorvidos os valores éticos e humanitários onde se aprofundam os laços de solidariedade. É também em seu interior que constroem as marcas entre as gerações e são observados valores culturais.” (apud GONÇALVES, 2001, p. 10).

Celma concordou com que a estagiária disse, e ainda argumentou, meus filhos ficam muito mais feliz, quando eu saio, levo eles em um parquinho, ou faço alguma comemoração, um bolinho do que um presente mesmo, criança é assim, eles gostam muito mais que vocês brinquem com eles do que dar presente. (Sic)

Então a Estagiária Michelle perguntou sobre o segundo vídeo, sobre o que elas entenderam do segundo? (Sic)  e a Bruna disse: que gostou muito, pois no caso da garota no vídeo ela guarda sempre tudo para ela, queria até esconder a doença, mais depois procurou os pais para ajudar ela, e ela acabou percebendo que ela sempre pode pedir ajuda e o apoio dos pais, pois ás vezes a gente pensa que tem vários amigos que gostam da gente que vão nós ajudar, e quando acontece algo grave ninguém te ajuda, é sempre seus pais. (Sic) Katheleen também concordou com o que a Bruna disse, e falou que na hora de sair, passear a gente tem vários amigos, mas quando acontece algo sério, é só família que ajuda mesmo (Sic)

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