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PROJETO DE INTERVENÇÃO SOCIAL COMUNITÁRIA

Por:   •  8/7/2020  •  Trabalho acadêmico  •  1.550 Palavras (7 Páginas)  •  569 Visualizações

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Luana Rosa Dias                                     002201801271

Yani dos Santos Boldorini                   002201801787

Vanessa Mota                                          002201801413

Curso de Psicologia

Psicologia Social Comunitária Institucional
 
 
 

 

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PROJETO DE INTERVENÇÃO SOCIAL COMUNITÁRIA

Itatiba

2020

Luana Rosa Dias                                     002201801271

Yani dos Santos Boldorini                   002201801787

Vanessa Mota                                          002201801413

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PROJETO DE INTERVENÇÃO SOCIAL COMUNITÁRIA

Projeto de intervenção de Psicologia Social Comunitária Curso de Psicologia da Universidade São Francisco, sob orientação do (a) Prof. (a) Marjorie Cristina Rocha da Silva, como exigência para aprovação da disciplina.

        

Itatiba

2020

SUMÁRIO

 Introdução..........................................................................................................página 4

1.Estratégias........................................................................................................página 5

2.Objetivo específico...........................................................................................página 6

3.Objetivo geral...................................................................................................página 6

4.Métodos............................................................................................................página 7

5.Avaliação dos resultados..................................................................................página 7

6.Referências.......................................................................................................página 8


Introdução

A violência intrafamiliar afeta todos os membros da família, porém, crianças/adolescentes são as principais vítimas. A violência contra crianças e adolescentes ocorre em todas as partes do mundo, em todas as culturas e extratos sociais e em diferentes épocas da história da humanidade. Em razão de esses indivíduos serem desprovidos de defesa e permanecerem por longo tempo na dependência de outrem, são vítimas constantes dos diversos tipos de violência. A exposição frequente à violência na infância e adolescência pode levar a uma adaptação social negativa, causando internalização de problemas como ansiedade, depressão e baixa autoestima, além desses traumas na infância estarem intimamente relacionados a desajustes psicológicos tardios e a conflitos em relacionamentos na idade adulta.

O referido projeto tem como objetivo principal reconhecer a violência contra crianças e adolescentes que moram no Bairro Enredo, no interior de São Paulo, buscando informar pais e/ou responsáveis, crianças e adolescentes e intervir na problemática, utilizando de palestras e atividades, para os mesmos entender as consequências que a violência intrafamiliar pode trazer.

1.Estratégias:

 A violência contra a criança tem aumentado radicalmente nas últimas décadas, sofrendo influências individuais, sociais e culturais. Sabe-se, ainda, que a violência pode refletir-se nas práticas educativas parentais como punições físicas e xingamentos. É papel dos serviços de saúde, como por exemplo o CRAS (Centro de Referência de Assistência Social), o reconhecimento da sua área de alcance a identificação de casos confirmados ou de risco de violência contra a criança e, em especial, a prevenção da violência. Diante dessa realidade, as crianças e os adolescentes podem ser vitimados pelas condições socioeconômicas apresentadas em nossa conjuntura atual, ou, ainda, vitimizados nas relações interpessoais, onde prevalece o abuso de poder do adulto sobre estes sujeitos, podendo ocorrer independentemente da situação socioeconômica vivida, como afirmam Azevedo e Guerra (2000).

As atividades e ações que serão realizadas na intervenção será dirigida à população de risco, ou seja, aos pais ou cuidadores das crianças e adolescentes que residem no Bairro Enredo, no interior de São Paulo, com o objetivo de realizar um diagnóstico atempado da violência infantil e um tratamento imediato. Como estratégia, pretendemos reunir pais e crianças em ambientes diferentes disponibilizados pelo CRAS (Centro de Referência de Assistência Social), para participarem de palestras, oficinas e dinâmicas que abordam o tema discutido: a violência doméstica intrafamiliar, serão atividades lúdicas que explicam os direitos da criança e ao adolescente, como reconhecer situações de vulnerabilidade e proteção, explicar também como e com quem podem conversar e buscar ajuda, lembrando que compartilhar experiências é fundamental para a criação de recursos de enfrentamento das situações de violências. Essa estratégia é benéfica pois ajudam as pessoas encontrar caminhos para sair da condição de vítima ou de perpetrador de violência, na medida em que podem expressar suas dificuldades relacionais e pessoais, buscando apoio e aprendendo com os demais. O compartilhamento de experiências potencializa a mobilização de recursos institucionais e a articulação de redes de enfrentamento à violência. As situações de violências são o inverso da participação, uma vez que ocorrem em condições em que suas vítimas não são vistas nem tratadas como sujeitos de direitos, ocupando um lugar de invisibilidade social (MINAYO, 2009).

A violência doméstica existe desde os primórdios da sociedade. De acordo com Amarantes; Moura (2007), até o século XVII as crianças eram consideradas como objetos, que podiam ser moldadas de acordo com o desejo dos adultos, elas eram educadas por meio de punições, castigos e espancamentos. Hoje em dia a criança não é mais considerada como objeto, mas sim sujeito com direitos e deveres, como qualquer outro cidadão. Mesmo assim, a violência contra ela permanece, e se tornou um problema de saúde pública, pois o número de crianças violentadas tem crescido no país, sendo que alguns casos vão a óbito. A violência contra crianças e adolescentes representa toda ação ou omissão que pode gerar lesões, danos e transtornos ao desenvolvimento integral dos mesmos, havendo assim uma relação assimétrica e desigual de poder manifestada pela força física, pelo poder econômico ou político, pela dominação e opressão familiar ou geracional (DESLANDES; ASSIS; SANTOS, 2005).

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