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Projeto- Politica Social, planejamento e projeto

Por:   •  28/3/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.631 Palavras (7 Páginas)  •  560 Visualizações

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Centro Universitário UNA

Serviço Social – Manhã- Barro Preto

Projeto:

Terceira idade feliz: fortalecendo a autonomia na terceira idade

Adriana Maria Vieira

Gustavo Policarpo Rodrigues

Maria José Pereira da Silveira

Sarah Lânnatha de Almeida

Planejamento e elaboração de projetos

Profª: Maria de Fátima Queiroz

Belo Horizonte

2015

Projeto

Título: Terceira idade feliz: fortalecendo a autonomia na terceira idade

Introdução

O Projeto Terceira Idade Feliz é uma parceria do Instituto Por uma Vida Melhor com a Prefeitura de Belo Horizonte, tem como objetivo promover o fortalecimento da autonomia da população idosa de baixa renda, utilizando como critério para a inscrição no projeto o público idoso acima de 60 anos benificiário do Benefício de Prestação Continuada que reside no território do CRAS Coqueiral. O projeto tem como proposta estimular a reflexão da população referida, em relação ao processo natural do envelhecimento, através de oficinas que proponham o sentimento de pertencimento ao território, bem como socializar a condição da população idosa no âmbito coletivo, isto é, fazendo com que esta população não se culpabilize enquanto sujeito no âmbito individual pelas limitações decorrentes do processo normal de envelhecimento, tendo convívio com outros idosos que estão vivenciando o mesmo processo.

O projeto será realizado pelo Instituto Por uma Vida Melhor, instituição que ao longo de seus 15 anos já planejou e implementou cerca de 32 projetos na área social, e entre estes projetos 12 foram relacionados com a população idosa. É uma instituição localizada na Rua Tenente Brito de Melo, 330, Barro Preto, Belo Horizonte- MG. A referida instituição foi vencedora do prêmio melhores projetos em 2005 por seu projeto “Um dia serei idoso”.

Justificativa:

Com o aumento da expectativa de vida, a população idosa no Brasil demanda uma qualidade de vida melhor. Atualmente no país existem cerca de 26 milhões de idosos, correspondentes a 13% da população, segundo o IBGE.

O conjunto de ideias construídas no imaginário social, conforme pontua Teixeira (2006) mostra que na velhice há uma série de perdas, desde as relacionadas às propriedades físicas, corporais e mentais, até aquelas perdas correlacionadas com os aspectos sociais e culturais. É a partir de então que “a velhice passa a ocupar um lugar marginalizado. Na medida em que a individualidade já teria realizado seus potenciais evolutivos, perderia então seu valor social”. (BIRMAN, 1995, p.33).

De acordo com dados da Organização das Nações Unidas apud Lima-Costa et al (2002), o crescimento da população idosa a continuar acelerado em âmbito mundial, em 2050, segundo estimativas, o número de pessoas será maior que o de crianças abaixo dos 14 anos. Saltando dos atuais 6 bilhões para 10 bilhões em 2050.

Baseado no diagnóstico do CRAS Coqueiral, o Instituto Por uma vida Melhor, objetiva por meio do Projeto Terceira Idade Feliz, fortalecer a autonomia de parte da população idosa do referido território, tendo como público alvo os idosos com renda de até ¼ do salário mínimo per capta, na medida em que o diagnóstico do CRAS Coqueiral apontou um universo de 118 idosos recebendo o Benefício de Prestação Continuada (BPC) que se encontram no território, ainda que este diagnóstico não aponta a per capta de cada um destes idosos. (Justificativa para a escolha dos que tem PBC – público prioritário da política de assistência social previsto no protocolo de gestão integrada- site mds)

Diante dos dados expostos destaca-se a relevância de se trabalhar em projetos voltados para melhorar a qualidade de vida da pessoa idosa, principalmente a das camadas mais empobrecidas da população, na medida em que este público por esta condição socioeconômica, já se encontrar vulnerável e excluído. Entendendo de acordo com Política Nacional de Assistência Social (PNAS/2004) que a vulnerabilidade pode decorrer quando as pessoas se encontram em situação de pobreza, privação, ausência de renda, precário ou nulo acesso aos serviços públicos, situação de intempérie ou calamidade, fragilização de vínculos afetivos ou familiares e de pertencimento social, decorrentes de discriminação por faixa etária, etnia ou gênero. Problematizando ainda que a vulnerabilidade não é um sinônimo de pobreza, mas que a pobreza é uma condição que agrava a vulnerabilidade vivenciada pelas famílias ou seus indivíduos.

Objetivo geral:

Promover a autonomia da população idosa de baixa renda que reside no território do CRAS Coqueiral.

Objetivos específicos:

• Estimular uma reflexão em relação ao processo natural do envelhecimento

• Instigar o sentimento de pertencimento do território

• Incitar as potencialidades culturais e de lazer

• Estimular a independência para o desenvolvimento de suas atividades

Público alvo:

Idosos de ambos os sexos, com renda até ¼ do salário mínimo, com grau de dependência I que residem no território do CRAS Coqueiral.

Meta:

O projeto tem como meta em um período de 12 meses estimular a autonomia dos 118 idosos com idade acima de 60 anos beneficiários do BPC, observando aqueles que se enquadrarem no perfil do projeto, que serão identificados mediante ficha de inscrição.

Metodologia:

1ª fase

Como? Sensibilização e divulgação Através de busca ativa.

Quem?

...

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