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PSICOLOGIA APLICADA PARA O DIREITO DAS RELAÇÕES DE GÊNERO

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Por:   •  5/5/2014  •  Projeto de pesquisa  •  1.033 Palavras (5 Páginas)  •  316 Visualizações

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DIREITO

MARINA GABRIEL DE SOUZA MACHADO

RELAÇÕES DE GÊNERO

Salvador – BA

04/2014

PSICOLOGIA APLICADA AO DIREITO

RELAÇÕES DE GÊNERO

Trabalho apresentado à disciplina Psicologia Aplicada ao direito, como requisito avaliativo, sob orientação da professora Patrícia Araújo

Salvador – BA

04/2014

RELAÇÕES DE GÊNERO

As relações de gênero referem-se às relações sociais de poder entre homens e mulheres, em que cada um tem seu papel social que é determinado pelas diferenças sexuais. É importante definir os conceitos que são tidos como sinônimos.

Sexo refere-se às características biológicas de homens e mulheres, ou seja, às características específicas dos aparelhos reprodutores femininos e masculinos, ao seu funcionamento e aos caracteres sexuais secundários decorrentes dos hormônios. O conceito de gênero está relacionado às relações sociais desiguais de poder entre homens e mulheres que são o resultado de uma construção social do papel do homem e da mulher a partir das diferenças sexuais. O papel do homem e da mulher é constituído culturalmente e muda conforme a sociedade e o tempo, ou seja, as relações de gênero são construídas desde a gestação do bebe e durante todo o ciclo vital. Essas relações são percebidas desde o momento em que as meninas são incentivadas a serem passivas, frágeis, sensíveis, dependentes e as suas brincadeiras todos relacionadas a atividades do lar. Já aos meninos brincam na rua, jogam bola, brincam de guerra, ou seja, são incentivados a serem fortes, valentes e independentes.

A desigualdade existente entre homens e mulheres, se dá em torno de quatro eixos: Sexualidade, reprodução, divisão sexual do trabalho, e o âmbito público.

A sexualidade é atribuída a mulher somente para a reprodução, e o homem é preparado para viver a o prazer da sexualidade através de seu corpo.

Outro eixo é a Reprodução, a mulher pode gerar filhos diminuindo as possibilidades e limitando a vida dessas mulheres em outros âmbitos, como no trabalho.

O terceiro eixo a divisão do trabalho, ás mulheres é atribuído às atividades domesticas, e mesmo exercendo trabalho igual aos dos homens ainda são submetidas a salários inferiores.

O quarto eixo refere-se ao espaço público, as mulheres ainda são tratadas de forma inferior aos homens, principalmente em países subdesenvolvidos.

É perceptível que o cenário começa a mudar a partir do século XIX com o movimento feminista, que lutam pela igualdade entre homens e mulheres, através das mudanças de valores, atitudes e comportamentos humanos. Dentre os principais movimentos na luta pela igualdade, esta a “primeira onda” do feminismo, que lutam contra a descriminação feminina, adiante surgem movimentos a favor do voto feminino, mas, somente nos anos 30 e 40, do século XX, alguns dos pedidos das mulheres foram aceitos, onde as mesmas poderam votar, serem votadas, ingressar em instituições escolares e se inserir no mercado de trabalho.

Em 1960 começa o desdobramento da “segunda onda” do feminismo, que irá se voltar para as construções propriamente teóricas, além das preocupações sociais e políticas, problematizando o conceito de gênero.

A “terceira onda” do feminismo começou no início da década de 1990, como uma resposta às supostas falhas da “segunda onda”, e também como uma retaliação a iniciativas e movimentos criados pela “segunda onda”. O feminismo, nesse momento, visava desafiar ou evitar aquilo que via como as definições essencialistas da feminilidade feitas pela segunda onda que colocaria ênfase demais nas experiências das mulheres brancas de classe média-alta (LOURO 1997).

Em nosso país somente, a partir dos anos 1980, as feministas passaram a utilizar o termo “gênero”. Grandes partes dos discursos de algum modo englobam as questões de sexualidade, estabelecendo distinções entre gênero e sexualidade, ou entre identidades de gênero e identidades sexuais.

ORIENTAÇÃO SEXUAL E IDENTIDADE DE GÊNERO

Orientação Sexual

A orientação sexual se refere à atração sexual (afetiva e/ou intelectual) que a pessoa possui por outras pessoas, ou seja, é por quem o indivíduo costuma se atrair, podendo ser assexual (nenhuma atração), bissexual, heterossexual,

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