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PSICOLOGIA E RELAÇÕES DE TRABALHO

Por:   •  6/9/2017  •  Abstract  •  1.123 Palavras (5 Páginas)  •  181 Visualizações

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PSICOLOGIA E RELAÇÕES DE TRABALHO: EM BUSCA DE UMA LEITURA CRÍTICA E UMA ATUAÇÃO COMPROMISSADA.

  1. Por que discutir relações de trabalho hoje?
  • Algum tempo atrás o trabalho do psicólogo na empresa se restringia à aplicação de testes e elaboração de laudos psicológicos para aprovação ou rejeição de candidatos.
  • Setores de RH estão sendo terceirizados e a rotina de seleção do pessoal vai se alterando.
  • Psicólogos passam a trabalhar como prestadores de serviço fornecendo assessoria para as empresas.
  • Fim do trabalho em um futuro próximo.
  • O emprego no Brasil está passando por mudanças, e há desemprego tecnológico. 
  • Psicólogo: Conhecer e explicar a constituição de um campo de subjetividade ligado ao trabalho.

  1. Psicologia organizacional ou do trabalho?
  • O ponto de vista da Psicologia Organizacional é o da administração empresarial, se subordina ao capital e à sua pedra de toque – o lucro.
  • O nascimento da psicologia organizacional está diretamente ligado ao desenvolvimento do campo produtivo no final do século XIX e início do século XX.
  • Elaboração de teorias motivacionais que avaliavam a subjetividade dos trabalhadores.
  • Elaboração de pensamento crítico que procure enfocar as relações de trabalho do ponto de vista do trabalhador.
  • O trabalho do setor de recursos humanos de forma mais compatível com a interlocução entre capital e trabalho.
  • Seminário Empregabilidade e educação: novos caminhos para o mundo do trabalho, falava do ponto de vista do campo do trabalho e não do campo do capital.
  • Psicologia sócio histórica o trabalho é categoria fundante da constituição do ser humano.
  • Trabalho é a forma encontrada pelo homem para transformar o reflexo psíquico da realidade em atividade consciente.
  • A capacidade humana segundo Vygotsky é a essência humana consiste no fato do homem recordar ativamente com a ajuda dos signos.
  • A capacidade humana é o produto direto de uma outra capacidade que é a de trabalhar.
  • O trabalho é um processo entre o homem e a natureza, um processo em que o homem, por sua própria ação, media, regula e controla seu metabolismo com a natureza.
  • A atividade consciente do homem é a forma como sua subjetividade se apresenta no mundo.
  •  A linguagem permite a construção de um corpus social depositário do conhecimento coletivo e constituidor da cultura.
  • O trabalho, condição básica de reprodução de relações de produção, o processo básico de constituição da atividade consciente como estagio material da formação da consciência.
  • A subjetividade é a constituição do psiquismo no sujeito individual.
  • O fenômeno trabalho é historicamente determinado e se manifesta de uma determinada maneira, conforme a condição histórica, a história social de um pais, a sua determinada relação de classes.
  1. Como tudo começou
  • A acumulação de capital com a lavoura do café e o próprio desenvolvimento do país no final do século XIX exige o desenvolvimento industrial.
  • O movimento operário é organizado por suas lideranças anarquistas e anarco-sindicalistas.
  • A Revolução de 30 muda a cara do país, com a unificação em torno de um governo que o coloca no plano da própria reorganização do capitalismo.
  • A preocupação ainda era a de governar para as elites mais isto, no entanto, será feito buscando o apoio popular.
  • Com a modernização do pais, a partir de Revolução de 30, houve também a modernização da organização operária.
  • Legalização das organizações sindicais representava um grande avanço na relação capital/trabalho.
  • Primeiras publicações sobre psicologia industrial;
  • O capitalismo no Brasil – particularmente a partir de 1930 passa a exigir uma intervenção cientifica no controle dos trabalhadores.
  • “Movimento dos testes”, primeira vez que os testes foram usados com a finalidade de selecionar pessoal.
  • Os trabalhadores contam com seus sindicatos e partidos em condições precárias.
  • O período de redemocratização do país em 1946 contribui para uma melhor organização do movimento operário.
  • A democratização do país reorienta a preocupação do Estado com os trabalhadores e o setor privado se mostra mais sensível com relação a formação e potencialidades deste trabalhador.
  • Em 1979 o movimento operário passa a se organizar em centrais sindicais independentes do Estado e o movimento operário se transforma definitivamente em sujeito da história em nosso país.
  • A modernização do parque industrial, com a nova organização operaria e popular, também a psicologia busca alternativas que respondam a novas demandas.
  1. Reestruturação produtiva, precarização do mercado de trabalho e subjetividade.
  • A relação do capital com o trabalho põe a nu o confronto entre o Brasil que está entre as maiores economias do planeta e o Brasil que representa a 75º no IDH.
  • 30 milhões que consomem o que é produzido pelo setor da alta tecnologia.
  • Década de 90, o processo de inserção do país no circuito produtivo mundial, com abertura das importações e modernização do parque industrial, foi decisivo para a situação que vivemos.
  • No Brasil, o processo de modernização esta dando-se de forma mais acelerada.
  • A redução do emprego em função da crise econômica e da extinção de postos de trabalho pela reestruturação produtiva acelerada traz consequências danosas serias para a vida do trabalhador.
  • A psicologia sócio-histórica pensa questões relativas ás relações de trabalho e ao trabalhador.
  • Para psicologia sócio histórica esta forma de compreensão se dá através da análise das três categorias básicas do psiquismo, condição histórica e social, sua ideologia e relações vividas.
  • Várias formas de apropriação e de intervenção do próprio sujeito através da maneira como cada um decodifica o repertório cultural construído coletivamente e que chamamos de sentido pessoal.
  • O Programa Integrar atua através de formação de cunho generalista, os elementos para esse trabalhador repensar sua realidade e reconfigurar a forma como ele constrói seu sentido pessoal sobre o desemprego.
  • Os especializados consideram o desemprego como o maior problema enfrentado por eles e pelas famílias. O trabalhador ocasional não resolve o problema, já que não se trata apenas da renda, mas do significado do estar empregado.
  • Os operários especializados acabam não construindo estratégias subjetivas eficientes para a situação de crise, advindas do desemprego prolongado, e são os que mais sofrem com a situação.
  • Não construir estratégias subjetivas para enfrentar a crise quer dizer que não conseguem desvelar o campo ideológico, que encobrem as relações de trabalho e que individualizam a origem do problema.
  1. Em busca de alternativas.
  •  A constituição de cooperativas populares permitiria a elaboração de redes de cooperativas que, ao mesmo tempo que passam representar uma alternativa de renda, também possam uma nova forma de sociabilidade.
  • O acompanhamento de experiencias organizadas de trabalho e renda através de prefeituras ou das centrais de trabalho e renda da Central Única dos Trabalhadores.
  • O diálogo é fator de esclarecimento e fortalecimento da condição coletiva, superando a visão individualista e desvelando o campo de reificação do desemprego.
  • Para compreender a situação de vida da população atendida ou acompanhada é preciso discutir muitos aspectos que vão da condição de vida às bases de constituição da subjetividade humana.

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