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Psicologia Do Trabalho

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Por:   •  29/7/2013  •  1.045 Palavras (5 Páginas)  •  496 Visualizações

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Perdas e Danos

INTRODUÇÃO

Muitos executivos não compreendem quanto custam na realidade os acidentes e outros acontecimentos que ocasionam perdas. Com as limitações impostas pelo pensamento tradicional no campo de acidentes, é provável que vejam apenas os custos do tratamento medico e da indenização do trabalhador. O pior é que eles podem aceita-los como inevitáveis para se “fazer negócios” ou assumir que os custos de acidente devem ser absorvidos pelas companhias de seguro. São muito poucos os executivos que compreendem que os mesmos fatores que ocasionam acidentes estão também criando perdas de eficiência assim como problemas de qualidade e custo. A compreensão dos fatores que causam acidentes equivale a dar um grande passo no controle de todas as perdas.

Os registros de segurança de empresas líderes do mercado provam que os acidentes não fazem parte do custo inevitável para a realização do trabalho. Tão pouco as companhias de seguro são instituições de caridade. As quantias que elas desembolsam, mais seus custos administrativos e lucros, são cobrados de volta ao assegurado através de prêmios mais altos, que se baseiam na quantidade de acidentes ocorridos em cada empresa. Além do mais, numerosas empresas têm demonstrado que os custos de seguro medico e indenização do trabalhador, por maiores que sejam, correspondem apenas a uma pequena parte dos custos reais de acidentes.

No entanto, nem tudo está relacionado apenas com a compreensão do custo dos acidentes e com o tamanho do impacto negativo nos lucros ou serviços prestados. O entendimento correto do processo casual dos acidentes é critico para o desenvolvimento apropriado de controles. Por exemplo, é provável que executivos que crêem que a maioria dos acidentes são causados por “descuido”, recorrem a um castigo ou programas de incentivo para fazer com que as pessoas sejam “mais cuidadosas”. O resultado mais provável será de que os acidentes se ocultem em vez de que sejam “anormais”, tendem a se proteger com uma cobertura maior em seguros, para descobrirem posteriormente que raramente, ou nunca, estas coberturas cobrem todas as perdas produzidas.

O propósito deste capítulo é fornecer aos executivos uma melhor compreensão das causas e custos reais de acidentes e outras perdas, e uma maneira funcional para analisar suas fontes de origem e controlar seus efeitos. Os executivos progressistas reconhecerão que as causas dos acidentes são as mesmas de muitos outros tipos de perdas.

DEFINIÇÕES PRÁTICAS

Para compreender a seqüência de eventos que podem levar a uma pedra, é essencial compreender que se está tentando prevenir ou controlar. Um ACIDENTE pode ser definido como “um evento não desejado que resulta em dano à pessoa, dano à propriedade ou perda no processo”. É usualmente o resultado do contato com uma substância ou uma fonte de energia (química, térmica, acústica, mecânica, elétrica, etc.) acima da capacidade limite do corpo humano ou da estrutura. Em termos de pessoas, o contato pode resultar em um corte, uma queimadura, uma escoriação, uma fratura, etc., ou uma alteração ou interferência com uma função normal do corpo (câncer, ingestão de asbesto, afogamento, etc.). Em termos de propriedade, pode resultar em incêndio, destruição, deformação, etc. Existem três aspectos importantes nesta definição.

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Acidente – um evento não desejado que resulta em dano à pessoa, dano à propriedade ou perda no processo ou no meio ambiente.

Primeiro, não limita os resultados sobre o ser humano unicamente à “lesão”, mas ao “dano à pessoa”. Isto inclui tanto lesão como enfermidade, como também adversidades mentais, neurológicas ou efeitos sistemáticos provenientes de uma exposição ou circunstâncias encontradas no transcurso do emprego (ANSI Z 16.2-1962, Ver. 1969). Para maior facilidade, as palavras “lesão” com “enfermidade” serão utilizadas daqui para frente, dependendo da situação que melhor defina dano à pessoa.

Segundo, esta definição da situação não confunde ”lesão” com “acidente”. Elas não são a mesma coisa. Lesão e enfermidade resultam de acidentes. Porém nem todos os acidentes resultam em lesão ou enfermidade. Esta distinção é critica para se alcançar um progresso significativo em segurança e saúde. A ocorrência do acidente é controlável. A gravidade de uma lesão resulta de um acidente é frequentemente uma questão de sorte. Depende de muitos fatores, tais como: habilidade, reflexo, condição física, parte do corpo lesionada, etc.; como também a quantidade de energia transferida, que

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