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Pais Adotivos

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Por:   •  29/11/2013  •  852 Palavras (4 Páginas)  •  348 Visualizações

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Os verdadeiros pais adotivos

O que são pais adotivos? O que são pais verdadeiros? Usa-se a expressão "pais verdadeiros" quando se faz referência aos pais genitores. No entanto, há um grande engano, todos os que se colocam na posição de pai e mãe podem se considerar pais verdadeiros, pois quando não são genitores são pais legais. Por outro lado, se a criança cresce escutando que não tem pais verdadeiros como pode ela ser uma criança verdadeira?

Há pais genitores que não são verdadeiros, quando ao longo da gestação e após o nascimento, não desejam conhecer e/ou reconhecer a criança e, sendo assim, não adotam a sua própria cria. Há pais genitores que "criam" filhos que crescem com sentimento de abandono. Quantas crianças vivem desamparadas nas suas próprias famílias de origem?

O que de errado pode ter em ser adotado? Quais as fantasias que a criança não irá fazer da sua família de origem? Como construirá esta mesma criança a sua própria família?

Desejo neste artigo abordar algumas questões que atravessam a vida da maioria dos pais adotivos. Esses se sentem muitas vezes ameaçados na suas verdadeira função de pais: há com freqüência dúvidas se devem ou não contar a criança sobre a adoção. Junto com essa pergunta vem o medo de que, se a criança souber a verdade, poderá renunciá-los como pais, ou ainda tornarem-se crianças e adultos problemáticos em função da sua história de vida.

É preciso pensar que a criança entende muito mais do que se possa imaginar sobre as coisas que estão a sua volta e principalmente que fazem referência a ela. Quando as palavras são usadas pelos adultos com o objetivo de que a criança passe a compreender o sentido das coisas ou compreender a situação a qual está inserida, será maior a possibilidade de trilhar um caminho tranqüilo no que diz respeito ao seu desenvolvimento emocional. É preciso dizer à criança que ela é a filha adotiva dos seus pais adotivos.

Há sempre um saber sobre o que não se sabe. Ainda que se tente "preservar" (não sei se esse é o melhor termo a ser usado aqui, pois não vejo no silêncio um ato de preservação) o segredo quanto à adoção, sempre vai haver algo que escapa na relação da criança com os seus pais.

Sendo assim o desmentido, isto é, o que no seu significado traz implícito um reconhecimento seguido de uma recusa a saber poderá deixar marcas sujeitas há dores no futuro da criança.

Desta forma, quais as inferências que pode fazer uma criança que por algum lugar sabe da sua adoção, mas não pode falar do assunto? O que de errado pode ter em ser adotado? Quais as fantasias que a criança não irá fazer da sua família de origem? Como construirá esta mesma criança a sua própria família?

Ao falar para a criança sobre a forma como chegou àquela família é importante marcar a existência de pais que a geraram e que, por não poderem criá-la, deixaram aos cuidados de pais adotivos. Dessa forma os pais genitores ganham um corpo pelo discurso desses pais adotivos. As crianças que os reconhece pelo discurso dos pais adotivos com freqüência não sentem necessidade de conhecê-los de fato.

É Importante que possa aparecer no discurso desses pais uma dose

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