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Para uma dimensão ética da prática psicológica nas instituições

Por:   •  8/3/2017  •  Resenha  •  823 Palavras (4 Páginas)  •  1.399 Visualizações

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ANDRADE, Ângela Nobre de e MORATO, Henriette Tognetti Penha. Para uma dimensão ética da prática psicológica em instituições. Estud. psicol. (Natal) [online]. 2004, vol.9, n.2, pp. 345-353.

Até meados de oitenta, o público da Psicologia eram classes média e alta, após a grande demanda de serviços públicos que gerou uma maior inserção de psicólogos na rede pública, o público foi modificado, trabalhando e intervendo junto a população de baixo nível socioeconômico, que apresenta uma realidade psicossocial muito diferente da anterior.  Questões políticas nem eram priorizadas nos discursos dos psicólogos pois a psicologia era inserida nos aspectos históricos e político. Os psicólogos deveriam ignorar os desafios e críticas quanto a sua atuação, assim seus trabalhos nas comunidades carentes eram desenvolvidos por psicólogos que exerciam uma militância política.

Em 1980 o surgimento da problemática nova Psicologia, com sua inserção na rede pública. Havia inserção de Psicólogo somente e raro em hospitais psiquiátricos e em nenhum lugar a mais da rede pública. O Psicólogo brasileiro vê-se alienado diante das práticas tradicionais. Houve diversos questionamentos, tais que abrangeram diversas áreas da Psicologia, principalmente a social. Nessa área houve uma luta entre apontar aspectos políticos das práticas e o compromisso do psicólogo com os efeitos sociais em sua atuação. O contato com comunidades carentes gera angustias e desafios com os psicólogos que buscam uma transformação social, para se tornar realidade, deverá ter uma nova forma de relações sociais, o homem, a vida. Os aspectos ético-politicos de suas práticas viram alvos de questionamentos e reflexões. O vazio que muitos questionamentos que não há acordo entre diversas teorias que trazem sobre o objeto de estudo, métodos ou técnicas são muitas vezes infrutíferos.

Há duas concepções obre ética, a primeira é que ela é considerada como ciência do fim, qual a conduto em que o homem se deve dirigir e dos meios para atingir o fim, os meios de natureza do homem; em segundo é considerada a ciência do móvel da conduta humana. A primeira fala do ideal, que o homem está dirigido pela natureza, uma essência do homem, a segunda, os motivos e as causas da conduta do homem e conhecimento dos fatos. As duas se relacionam, quanto as leis gerais da conduta do homem, e as leis baseadas na essência do homem, num suposto conhecimento dos motivos da conduta humana. A ética vem da antiguidade, é confundida com a Moral e tomada como sinônimos, supõem valores morais que disciplinas a conduta humana.

Para esta reflexão, a ética será entendida como concepções de mundo capazes de dar acolhimento a diferença de ideias ou leis de conduta, morada ou assento. Não está se referindo a negação de valores da sociedade, mas valores supramorais em relação a sensibilidade, tanto no pensamento, em uma nova maneira de sentir, pensar em maneiras que não se relevam a supostas verdades fixas e gerais. Já nas Ciências Sociais, é a partir dos modelos identificáveis e generalizáveis, pensamento herdado de Platão que avalia a vida a partir da ciência metafisica, uma crença inabalável, sendo capaz de entender o ser humano e ainda corrigi-los.  Maneira de ver o mundo em duas faces: essência e aparência. Sendo capaz de penetrar na essência das coisas separando da aparência.

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