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Pinóquio As Avessas

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Por:   •  3/4/2014  •  2.124 Palavras (9 Páginas)  •  491 Visualizações

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INTRODUÇÃO

O objetivo deste trabalho é fazer uma análise reflexiva a respeito do livro “Pinóquio as Avessas” comprando-o com as teorias de aprendizagem tradicional, comportamentalista e humanista. Ao refletimos sobre elas podemos perceber que seguem diretrizes opostas em relação à função do professor e como o aluno deve ser tratado em sala de aula.

Qual é o verdadeiro papel a escola na formação do indivíduo? Qual seria a melhor maneira de prender a atenção do aluno? É possível definir uma pessoa pela profissão que ela exerce? Estas e outras perguntas serão respondidas de acordo com cada teoria.

A proposta aqui também é apresentar uma visão clara de cada abordagem e seus efeitos sobre a sociedade

REFLEXÃO

O livro “Pinóquio ás avessas”, trata-se de uma reflexão a respeito da educação escolar e a sua influência na vida do individuo. Nela, podemos observar a importância da escola para as pessoas, ao ponto de determinar os seus futuros.

O personagem principal, Felipe, ouviu a verdadeira estória do Pinóquio e entendeu que precisava ir à escola para não ficar burro. Se pararmos para pensar na maioria das vezes, o sucesso em nossa sociedade está ligado á educação e o fracasso a falta dela. A pergunta é esta: Qual é o verdadeiro papel da escola na formação do indivíduo?

De acordo com a abordagem tradicionalista, a escola tem a função de transmitir as informações necessárias para o aluno que é apenas um receptor passivo. A inteligência do aluno é medida pela sua capacidade de acumular as informações sobre o mundo que devem ser aprendidas e depois repassadas. Os pais de Felipe, certamente vieram de uma escola tradicional, e desejavam que seu filho fosse inserido nela, para que pudesse acumular o conhecimento necessário para se tornar um adulto e no futuro poder ingressar no mercado de trabalho. Destaco uma frase importante dita pelo pai de Felipe: “As escolas existem para transformar crianças que brincam em adultos que trabalham”.

Podemos perceber que os pais de Felipe aprenderam que escola era sinônimo de trabalho. Essa concepção de escola foi estabelecida pela sociedade e é muito difícil de ser modificada, pois pais querem passar para os filhos aquilo que aprenderam e acreditam ser o melhor para eles. Além disso, os pais tem grande influência na vida dos filhos e fazem planos para eles desde pequenos. Estes planos podem tratar-se de sonhos não realizados pelos pais ou um planejamento de um futuro promissor que pode não ser necessariamente o que os filhos desejam.

Felipe era uma criança e por isso, não tinha preocupação com o futuro, não sabia nem sequer o significado da palavra futuro. Isso acontece porque o mundo de toda criança é repleto de magia e imaginação, um mundo divertido e curioso e elas desejam viver o presente. Dessa forma, o garoto procurava respostas para as suas perguntas, mas seus pais não queriam responde-las, pois diziam que quando ele fosse à escola, suas perguntas seriam respondidas. É importante ressaltar que a escola é fundamental no exercício da educação, mas não anula a importância da educação dos pais para com os filhos, que precisam aprender aquilo que de fato não pode ser ensinado na escola.

Ao ir à escola, Felipe esperava que a escola respondesse as suas perguntas, mas isso não ocorreu. Felipe adorava pássaros e queria aprender mais sobre eles, mas não isso não estava no conteúdo programático, portanto as perguntas de Felipe não foram respondidas. A professora, tradicionalista, ensinou ao menino que ele precisava aprender aquilo que estava programado, frustrando o menino e limitando o seu crescimento. Infelizmente, isso ocorre em nossa realidade e muitas vezes os sonhos de nossas crianças são interrompidos para que estas, possam se adaptar ao padrão estabelecido pela nossa sociedade. No caso de Felipe, qual seria a melhor maneira de ensiná-lo, uma vez que ele não se adaptava aos modelos apresentados? A abordagem tradicionalista, responderia que a professora agiu corretamente, pois o professor tem a função de informar e conduzir seus alunos na direção dos objetivos pré- estabelecidos. O professor detém o poder e o aluno lhe deve obediência. A abordagem comportamentalista diria que o professor teria que treinar o comportamento de Felipe, a fim de moldá-lo e modifica-lo as poucos, alterando, por exemplo, a sala de aula. Já a abordagem Humanista iria se opor as demais abordagens, dizendo que o professor não poderia interferir no crescimento do aluno, pois deveria ser apenas um facilitador. Nela, o menino seria livre para relacionar os seus desejos pessoais com o conteúdo escolar e poderia aprender mais do que aquilo que estava sendo apresentado à ele, poderia criar e inovar. Todavia, Felipe estava em uma escola tradicionalista e com ela aprendeu a pensar como seus pais, que na escola, deveria pensar nas coisas certas, nas horas certas. Felipe estava aprendendo a ser adulto. Sabia que deveria decorar nomes, mas não entendia qual era a verdadeira utilidade deles. Então a professora lhe disse que ele deveria saber palavras para tirar boas notas no boletim e passar no vestibular.

Atualmente, as provas são vistas como a medição do conhecimento e os diplomas são instrumentos de hierarquização. Será mesmo que os diplomas refletem o aprendizado? Seguindo a linha de raciocínio tradicional, a educação do aluno é considerada como um fim em si mesmo, a prova vai determinar se o aluno aprendeu ou não aquilo que lhe foi ensinado. A comportamentalista prevê que o diploma é um reforço positivo que trará vantagens na profissão, dinheiro e sucesso. Porém, a abordagem humanista diz que o diploma não é símbolo de aprendizagem e que o aluno tem a capacidade de se auto- avaliar e que a aprendizagem deve ter um significado para o aluno.

O menino estava infeliz e após dias e dias de muitas perguntas sem resposta, Felipe não conseguia prestar atenção na aula, pois esta, não despertava o seu interesse. Afinal, qual é a melhor maneira de prender a atenção de um aluno? Esse é um dos aspectos positivos na abordagem humanista: o aluno sente vontade e prazer em aprender. Neste caso, o professor tentaria compreender os sentimentos do garoto e o motivo pelo qual ele não estava interessado na aula e facilitar a sua aprendizagem, associando à matéria aquilo que ele mais gostava. Mas não foi isso que ocorreu e Felipe foi direcionado

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