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Pinóquio As Avessas

Artigo: Pinóquio As Avessas. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  29/10/2014  •  3.557 Palavras (15 Páginas)  •  470 Visualizações

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PINÓQUIO AS AVESSAS – REFLEXÃO CRÍTICA

Trabalho de leitura e reflexão crítica do livro

Pinóquio as Avessas, do curso de Psicologia

da Universidade Paulista, sob. a orientação

da Prof. Eliane Silva Gabas.

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO.........................................................................................................4

2. DESENVOLVIMENTO............................................................................................5

2.1 MODELOS PEDAGÓGICOS E MODELOS EPISTEMOLÓGICOS.

2.2 ABORDAGENS NO PROCESSO ENSINO APRENDIZAGEM................................7

2.2.1. TRADICIONAL

2.2.2. COMPORTAMENTAL

2.2.3. HUMANISTA

2.3 RESUMO DA OBRA PINÓQUIO ÀS AVESSAS......................................................10

3. CONSIDERAÇÕES FINAIS..................................................................................11

4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS....................................................................12

1. INTRODUÇÃO

O presente trabalho aborda os principais conceitos e expressões teóricas de algumas das abordagens psicológicas no processo ensino-aprendizagem, bem como os teóricos que se representam. Neste texto objetiva-se sistematizar as características do pensamentos pedagógicos de diferentes autores sobre a contextualização dos ambientes educativos de onde emergem a compreensão de homem, mundo e sociedade; compreender o papel do professor, do aluno, da escola e dos elementos que compõem o ambiente escolar; estabelecer relação entre as tendências pedagógicas e a pratica docente que os professores adotam na sala de aula. Além disso, busca-se verificar os pressupostos de aprendizagem empregados pelas diferentes tendências pedagógicas na prática escolar brasileira.

A partir da análise e compreensão das tendências pedagógicas que definem o papel do homem e da educação no mundo, na sociedade e na escola, repercutimos na pratica docente em sala de aula graças a elementos constitutivos que envolvem o ato de ensinar e de aprender, propõe-se uma reflexão da obra de Rubens Alves “Pinóquio às Avessas”.

A seguir, serão apresentados, os pensamentos pedagógicos de Fernando Becker e Maria das Graças Nicoletti Mizukami e, em seguida, um resumo da referida obra de Rubens Alves.

As considerações finais passam pela analise e discussão da pratica educativa apresentada em “Pinóquio às Avessas”, e a sua articulação com os modelos epistemológicos e pedagógicos, bem como as abordagens: Tradicional, Comportamental e Humanista.

2. DESENVOLVIMENTO

2.1 MODELOS PEDAGÓGICOS E MODELOS EPISTEMOLÓGICOS

Para representar a relação ensino/aprendizagem, ou, mais especificamente, a sala de aula, existem três diferentes formas: pedagogia diretiva, não diretiva e relacional, sendo cada uma delas sustentadas por determinada epistemologia.

Para configurar o primeiro modelo, a pedagogia diretiva, é só entrar numa sala de aula. O que iremos encontrar é um professor, que aguarda seus alunos entrarem, que se sentem e fiquem quietos. Durante a aula, o monopólio é do professor- ele fala e o aluno escuta, ele decide o que fazer e o aluno copia. O professor age assim porque ele acredita que o conhecimento ode ser transmitido enquanto forma ou estrutura, não só enquanto conteúdo.

Segundo a epistemologia em relação à prática desse professor, o individuo, ao nascer, nada mais é que uma folha de papel em branco, uma “tabula rasa”. O conhecimento (conteúdo) e sua capacidade de conhecer (estrutura) vêm do meio social. Chama-se Empirismo o nome desta explicação da gênese e do desenvolvimento do conhecimento.

O termo “tabula rasa” não somente se refere ao aluno desde o momento em que ele nasceu, mas frente a cada novo conteúdo estocado na sua grade curricular. A ação desse professor não é gratuita, e sim legitimada, fundada por uma epistemologia, onde o sujeito é totalmente determinado pelo mundo do objeto ou meio físico e social. O aluno aprende se, e somente se, o professor ensina. Tudo o que o aluno tem a fazer é submeter-se a fala do professor. Sendo assim, o professor, representante do meio social, determina o aluno, que é tabula rasa frente a cada novo conteúdo. Este é o modelo da reprodução, onde nada de novo pode acontecer.

Partindo para o segundo modelo pedagógico, o não diretivo, a epistemologia que fundamenta essa postura pedagógica é a Apriorista. “Apriorismo” vem de a priori, aquilo que é posto antes como condição do que vem depois. Basta um mínimo de exercício para que se desenvolva o conhecimento. Sendo assim, o professor é apenas um auxiliar do aluno, um facilitador, fazendo apenas com que ele traga a consciência o conteúdo que ele precisa, podendo recheá-lo ainda mais de conhecimento. O professor não diretivo acredita que o aluno aprende por si mesmo, podendo então, no máximo, auxiliá-lo para despertar o conhecimento que já existe nele.

Portanto, o aluno, pelas suas condições prévias, determina a ação - ou inanição- do professor, que, imbuído de uma epistemologia Apriorista, renuncia aquilo que seria a característica fundamental da ação docente: a intervenção no processo

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