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Poder Do Inconciente

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Por:   •  23/5/2013  •  472 Palavras (2 Páginas)  •  778 Visualizações

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O PODER DO INCONSCIENTE

“O comportamento humano é, talvez, objeto mais difícil dentre os que já foram alvo dos métodos da ciência...” (Skinner, 1992, p.50).

A psicologia, enquanto ciência estrutura-se a partir do séc. XIX; oriundos da medicina surgiram nomes fundamentais como: Sigmund Freud e Carl Gustav Jung, etc.

As primeiras grandes linhas de pensamento teórico da psicologia chamam a atenção para os mecanismos intrapsíquicos (a relação entre o consciente e o inconsciente) impulsionando o comportamento humano.

1 - A estrutura do psiquismo - Sigmund Freud, médico, criador da psicanálise, conceituou a existência do inconsciente, cujas manifestações estudaram extensamente. Freud concluiu, brilhantemente, que os processos mentais não acontecem ao acaso; mesmo o comportamento mais surpreendente tem suas razões para acontecer. Ele percebeu conexões entre todos os eventos mentais e que a maior parte dos processos mentais é absolutamente inconsciente. O indivíduo pode agir sem perceber o que faz, como exemplifica o significativo caso seguinte. No inconsciente não existe o conceito de tempo, de certo e errado e não há contradição; isso se evidencia na ausência de lógica do sonho.

Caso: O ato falho – A vítima compareceu ao plantão policial para reconhecimento do homem que a agrediu e roubou sua bolsa. Colocada frente a alguns suspeitos, de pronto identificou determinado sujeito. Este, entretanto, argumentou para o delegado: “como ela pode ter me reconhecido se eu estava de capuz na hora do assalto?”. Confissão de culpa!

Neste caso relatado Freud denominou ato falho ou lapso de linguagem. Acontece a qualquer momento, em depoimentos, relatos, queixas, etc., favorecido pelo estado emocional. O consciente funciona como uma blindagem que a emoção rompe e permite vir à luz o conteúdo oculto no inconsciente.

Freud desenvolveu um modelo de estrutura do aparelho psíquico, composto por três elementos:

Id: a parte mais primitiva e menos acessível da personalidade, constituída de conteúdos inconscientes, inatos ou adquiridos, que buscam a contínua gratificação. Quando acontecem, o id procura voltar ao estado de normalidade – princípio do prazer. O id não conhece juízo de valor (bem, moral), busca a satisfação imediata. Não se aplicam as leis lógicas do pensamento.

Ego: responsável pelo contato do psiquismo com a realidade externa contém elementos conscientes e inconscientes. Ele atua sob o princípio da realidade. O ego não existe sem o id e o superego. Procura unir e conciliar as reivindicações do id e superego com as do mundo externo, harmonizar seus reclamos e exigências frequentemente incompatíveis.

Superego: atua como um censor do ego. Tem a função de formar os ideais, a auto-observação, etc. Constitui “a força moral da personalidade; representa o ideal, mais do que o real, busca a perfeição mais do que o prazer” (Campbell; Halley...), e foi formado pela criança por meio das contribuições recebidas dos pais. A justiça pode apresentar-se como um “superego externo”, ao atuar expondo e exigindo o cumprimento de normas éticas e morais na sociedade.

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