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Porque Devemos Falar Sobre O Suicídio

Por:   •  18/11/2023  •  Abstract  •  623 Palavras (3 Páginas)  •  30 Visualizações

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PORQUE DEVEMOS FALAR SOBRE O SUICÍDIO

O suicídio é um problema de saúde pública evitável e de causa multidimensional. Ou seja, que sua causa é influenciada por inúmeros fatores, dentre eles psíquicos, físicos, culturais, econômicos, sociais, situacionais, entre outros.  

No mundo, o suicídio é uma das principais causas de morte, sendo hoje a segunda causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos. Para termos uma ideia: a média de suicídios por ano gira em torno de 800 mil casos em todo mundo. Isso significa dizer que uma pessoa morre por suicídio a cada 40 segundos. As tentativas tendem a ser dez ou vinte vezes mais comuns que os suicídios completos, sendo que a cada três segundos ocorre uma tentativa.

O fato é que o comportamento suicida (ideação, planos, tentativas e o suicídio em si) é muito mais comum do que imaginamos. Qualquer pessoa, em algum momento da vida, já pode ter pensado em acabar com a própria vida. Diversos fatores podem levar alguém a apresentar algum comportamento suicida, e é por isso que é tão importante falar sobre o suicídio.

Existem alguns fatores de risco que podem aumentar o risco de suicídio, como términos de relacionamento, perdas financeiras, abusos físicos ou mentais, vivência de luto, uso de álcool ou drogas, e a presença de transtornos mentais, como a depressão. Da mesma forma, existem também fatores de proteção, como por exemplo o apoio de amigos, de colegas do trabalho, de familiares, ter acesso a recursos de saúde mental, entre outros etc.

Como podemos identificar se alguém corre risco de suicídio ou que precisa de ajuda?                                     As pessoas com comportamento suicida podem estar:

  • mais retraídas, com dificuldades para se relacionar com família e com os amigos;
  • com algum transtorno psiquiátrico como: transtornos de humor (depressão, bipolaridade), transtornos ansiosos, transtornos pelo uso de substâncias psicoativas (álcool e outras drogas, entre outros;
  • com humor instável, pessimista, irritada, apática;
  • com alterações no padrão alimentar ou de sono;
  • apresentado sentimento de culpa, sentindo-se sem valor ou com vergonha por algo, odiando a si mesmo, com sentimentos de solidão, impotência e desesperança;
  • com alguma doença física crônica, limitante e dolorosa;

Como podemos ajudar?

  • ouvir, demonstrar empatia e ficar calmo;
  • ser afetuoso e dar o apoio necessário;
  • levar a situação a sério;
  • perguntar sobre tentativas de suicídio ou pensamentos anteriores;
  • explorar outras saídas para além do suicídio, identificando outras formas de apoio emocional;
  • conversar com a família e amigos imediatamente;
  • remover os meios para o suicídio em casos de grande risco;
  • contar a outras pessoas, conseguir ajuda;
  • permanecer ao lado da pessoa;
  • procurar entender os sentimentos da pessoa sem diminuir a importância deles;
  • aceitar a queixa da pessoa e ter respeito por seu sofrimento;
  • demonstrar preocupação e cuidado constante.

O que não devemos fazer:

  • jamais ignore a situação de uma pessoa com comportamentos e pensamentos suicidas;
  • não entre em choque, fique envergonhado ou demonstre pânico;
  • não tente dizer que tudo vai ficar bem, diminuindo a dor da pessoa, sem agir para que isso aconteça.

A principal medida é não fazer com que o problema pareça uma bobagem ou algo trivial. Não dê falsas garantias nem jure segredo, procure ajuda imediatamente. Principalmente, não deixe a pessoa sozinha em momentos de crise nem a julgue por seus atos.

A grande maioria das mortes por suicídios podem ser evitadas e o diálogo sobre o assunto é o melhor jeito de fazer isso. Se você ou alguém que você conhece possui pensamentos suicidas, peça ajuda.

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