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Preservação da memória histórica

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Por:   •  22/5/2014  •  Tese  •  2.851 Palavras (12 Páginas)  •  167 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA UNIDERP INTERATIVA

CURSO: PEDAGOGIA

DISCIPLINA: HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO E DA PEDAGOGIA

POLO: CAMPESTRE

VANESSA PAIVA MUNIZ RA: 411508

LILIANE M. ROCHA ALVES RA: 432091

ALAIDE MUNIZ DA SILVA RA: 421794

MARIANE MARTINS DA CRUZ RA: 434617

HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO E DA PEDAGOGIA

Professora: Dra. Camila Beltrão Medina

CAMPESTRE - MG

2014

A preservação da memória histórica

Os relatos dos acontecimentos não é sempre idênticos em todos os tempos e lugares. Porque através de fatos sociais anteriores, experiências coletivas, as vivências ao longo dos tempos, nos informam situações diferentes de como a história de cada geração é encontrada.

Reconstituir a historia é importante porque cada povo tem uma cultura diferenciada com interesses sociais e politica que modifica o meio de vida da sociedade e essa reconstituição nos faz repensar os pontos positivos e negativos de cada época resgatando através dos tempos e aperfeiçoamento dessa cultura histórica e das experiências que nos faz entender o presente e futuro.

A historia da humanidade, os seus desafios, conquistas suas evoluções no decorrer dos séculos estão ligados ao passado, o qual permanece em constante construção e se encontram no presente como forma de memória e conhecimento.

O homem sempre buscou e ainda busca a compreensão da vida e de seus mundo no seu companheiro de viagem o tempo.

Em outros termos, temos enfrentado as tendências culturais relativas as memórias prevalecentes na alta modernidade na racionalidade instrumental, técnicas as quais vem sendo naturalizados nas práticas de produção de conhecimento acadêmico.

No entanto, nem toda a memória do passado permanecem iguais em todos os tempos, pois nos seres humanos somos os verdadeiros atores da história, sua ação muda constantemente e se transforma com novos conceitos social, éticos e culturais. Pois a humanidade possui diferentes características, sendo impossível pensar em uma natureza humana igual.

A história passa a ser reconstituída pelo tempo cada vez que surge ideia nova, que uma nova ciência é descoberta. O tempo torna o homem um ser pensante.

É preciso que a educação, busque uma forma de mostrar aos novos cidadãos que a época da renascença não foi só uma era, mas ampliação dos negócios europeus, mas uma época de procura de valores para o ser humano.

Com a revolução industrial abriu o caminho para a sociedade aumentar seu conhecimento e começar acreditar que é capaz de ir além em busca de novas tecnologias.

A sociedade, com ajuda dos educadores, deve construir uma história vivenciada nos seus reais valores desencadeando fatos no decorrer do tempo.

Pois todos os fatos e acontecimentos são influenciados de lugares em lugares, sendo que a sociedade é constituída por valores em constante transição, permanecem em cada trajetória de sua evolução.

A Origem da Educação Escolar no Brasil – a ação dos jesuítas como parte da do movimento da contrarreforma católica

A igreja católica tem uma história marcada por grandes transformações. Desde sua fundação nos domínios do Império Romano, onde passou de credo combatido pelas tropas do governo a religião oficial, a igreja vivenciou uma série de acontecimentos traumáticos, alguns dos quais responsáveis, pela fragilização da unidade cristã. A igreja católica vinha perdendo sua identidade desde o final da idade Média. O processo de reformas religiosas teve início no século XVI, quando a burguesia comercial apresentava-se cada vez mais inconformada, pois os juros e lucros eram vistos pelos religiosos como práticas condenáveis, enquanto a igreja arrecadava dinheiro para a construção da Basílica de São Pedro em Roma, “vendendo perdão”. Grande parte do clero desrespeitava as regras religiosas.

Surgiu então a Reforma Protestante, originada pela revolta daqueles que não concordavam com a postura da Igreja Católica. Merece destaque nesse processo, Martinho Lutero, que em 1515 começou a questionar o pecado original e denunciar os abusos cometidos pela Igreja Católica. Denunciou também que os padres cobravam ouro dos fiéis para que lhes fosse concedido o perdão, bem como a compra de lotes no céu. Em 1517 publicou 95 teses contra a prática das indulgências, com a intenção de modificar o que fugia das práticas antigas e não de criar uma nova religião. Porém, foi excomungado pela Igreja Católica em 1520, o que o levou a lutar de forma radical por aquilo que acreditava. Novas doutrinas têm maior propagação e rápida aceitação nos países do norte da Europa, originando uma ruptura na cristandade.

A reforma protestante só teve este impacto porque muitos dos Estados europeus estavam interessados num afastamento do poder papal sobre eles. As próprias pessoas tinham necessidade de uma nova forma de religião ou de uma mudança na igreja. A Igreja Católica sente que está perdendo forças para o protestantismo, então, por volta de 1540 inicia-se a contrarreforma com o objetivo principal a reafirmação do dogma, do culto tradicional e a reconversão dos fiéis, mesmo de maneira forçada. Para isso foram restituídas reformas internas (instituídas no Concílio de Trento em 1545). Eram medidas repressivas como o caso do Index e da Inquisição e medidas de evangelização como a Companhia de Jesus. A Contrarreforma serviu também para revitalizar a igreja.

A citada Companhia de Jesus, formada por Jesuítas, é enviada ao Brasil, terra recém-descoberta, com o objetivo da catequese e da educação, liderados pelo padre Manuel de Nóbrega. Além desta companhia, outras ordens também se apresentavam empenhadas nesse trabalho, como a ordem dos franciscanos, dominicanos, carmelitas e beneditinos. Mas, a ação dos jesuítas era muito mais forte, eficaz e duradoura, passando a ocupar um papel central em todo o esse processo, permanecendo como mentores da educação brasileira durante duzentos e dez anos.

“[...] eles promovem uma ação maciça na catequese dos índios, educação dos filhos

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