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Processo Psicodiagnóstico E Seus Conhecimentos Sobre A Ética Profissional Do Psicólogo

Por:   •  18/4/2023  •  Tese  •  1.287 Palavras (6 Páginas)  •  84 Visualizações

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ATIVIDADE: Realizar individualmente uma reflexão crítica sobre o processo psicodiagnóstico e seus conhecimentos sobre a ética profissional do psicólogo

Psicodiagnóstico é um procedimento científico de investigação e intervenção clínica, limitado no tempo, que emprega técnicas e / ou testes com o propósito de avaliar uma ou mais categorias psicológicas, visando um diagnóstico (descritivo e/ou dinâmico), construído a luz de uma orientação teórica que subsidia a compreensão da situação avaliada, gerando uma ou mais indicações terapêuticas e encaminhamentos. o profissional realiza uma reflexão profunda sobre os dados recolhidos, buscando a sua concatenação numa síntese harmônica e significativa para a compreensão de um paciente individual, numa produção de conhecimento definidamente local.

Cunha, define o processo diagnóstico como sendo: “é um processo cientifico que é limitado no tempo, utilizando testes e técnicas  psicológicas  em nível individual ou não para entender aspectos específicos, seja para classificar o caso e prever seu curso e comunicar os resultados, na base dos quais são  propostas as soluções.” ( 2003, p.23).   

A definição de Avaliação Psicológica, de acordo com o Conselho Federal de Psicologia (2013, p.11) é:   

Avaliação Psicológica  engloba qualquer  atividade, com ou sem o uso de textos,  que é compreendido  como um processo de investigação  no qual se concebe  o avaliado e sua demanda, com o intuito de programar a tomada de decisões ao psicólogo. Esta Avaliação Psicológica faz a coleta de dados obtidos por meio de um conjunto de procedimentos confiáveis, entendidos e reconhecidos pela psicologia.     

Para nortear o psicodiagnóstico, o psicólogo usa como instrumento norteados alguns passos, sendo eles:

1. Determinar  os motivos da consulta do encaminhamento e levantar dados sobre a história pessoal (dados de natureza  psicológica, social, médica, profissional e escolar);     

2. Definir as hipóteses e os objetivos do processo de Avaliação, estabelecer o contato de trabalho com o examinando ou responsável;   

3. Estrutura um plano de avaliação (selecionar  instrumentos ou  técnicas psicológicas); O plano de avaliação consiste em traduzir essas perguntas em termos de técnicas e testes (Pope & Scott, 1967), isto é, consiste em programar a administração de uma série de instrumentos adequados ao sujeito específico e especialmente selecionados para fornecer subsídios para que se possa chegar às respostas para as perguntas iniciais. Os dados resultantes, portanto, devem possibilitar confirmar ou infirmar as hipóteses, com um grau satisfatório de certeza

4. Administrar  as estratégias e os instrumentos de avaliação; 

5. Corrigir ou levantar, qualitativamente e quantitativamente  estratégias e os instrumentos de avaliação;   O que norteará a escolha das técnicas a serem utilizadas em um processo avaliativo, será sempre a faixa de desenvolvimento dos avaliados, o contexto, o

6. Integrar os dados colhidos, relacionados com as hipóteses iniciais e com os objetivos da avaliação;  

7. Formular as conclusões, definindo  potencialidades e vulnerabilidades;

8. Comunicar os resultados  por meio de entrevistas de devolução e de um laudo psicológico ao avaliando ou os pais.   Encerrar a Avaliação

Em relação aos modelos possíveis a serem utilizados pelo psicóloga no processo diagnóstico, vai consistir em avaliar a perspectiva teoria e dentro dos recursos disponíveis escolher qual mais adequada. Qualquer modelo vai requerer interpretação, sendo necessário a observação do processo em si e considerar que cada caso vai ter variação, são eles:

  1. Modelo médico, que é centrado na aplicação de técnicas para estabelecer quadros psicopatológicos, com sintomatologia delimitada
  2. Modelo psicométricos, que fornece dados objetivos/quantitativos. Tem uma atuação mais independente da medicina, focada na aplicação e obtenção de resultados do instrumento psicométrico.
  3. Modelo behavorista: Visão positivista (ferramentas que vao investigar toda a compreensão do indivíduo, deixando de lado técnicas projetivas) sobre o ser humano, uso de instrumentos psicométricos para compreender o comportamento. Tal modelo se volta mais para entender o sujeito mas com enfoque principalmente das técnicas quantitativas e não projetivas.

tem metodologia nas quais buscam encontrar elementos que justificam os resultados quantitativos.

  1. Modelo humanista : compreensão dos aspectos psicológicos ocorre durante o processo de aconselhamento ou psicoterapia visando um olhar global sobre o sujeito.

é uma avaliação muito singular, que para ter um olhar global desconsidera o uso de instrumentos complementares/testes.

  1. MODELO FENOMENOLOGICO EXISTENCIAL – busca valorizar os dados obtidos na relação, utilizando instrumentos de forma complementar. Entende o psicodiagnóstico como investigativo E interventivo.

- testes podem fazer parte do processo avaliativo, mas não de forma central e sim complementar.

  1. Modelo PSICANALITICO: ênfase na entrevista e na relação (transferência) como forma de conhecimento. Discussão sobre aspectos psicopatológicos.
  2. MODELO COMPREENSIVO (Trinta) – busca uma visão compreensiva do sujeito (social, biológica, familiar, intrapsíquica, relação estabelecida com a psicologia) , baseados nas teorias da personalidade, particularmente técnicas projetivas. Preodominio do pensamento clinico. Valoriza o julgamento clinico (que é o conhecimento do profissional)

Além dos passos norteadores do psicodiagnóstico, o psicólogo tem que se atentar a sua postura ética e os preceitos do CFP. Na psicologia, a ética tem um papel fundamental, já que profissionais com essa característica ganham maior credibilidade na profissão.

O papel do psicólogo no âmbito laboral, é procurar entender os problemas dos indivíduos de uma organização e se solidarizar com eles. É necessário que a(o) profissional tenha amplo conhecimento dos fundamentos psicológicos em diferentes perspectivas teóricas; tenha domínio das psicopatologias, para, então, conseguir identificar problemas de saúde mental e fazer diagnósticos; deve conhecer os fundamentos básicos da psicometria, para ser capaz de identificar e empregar a técnica mais adequada ao seu propósito e contexto; ter domínio das normas vigentes do CFP e do Código de Ética Profissional do Psicólogo (essas são exigências mínimas de qualidade das avaliações, regulamentando e norteando a prática);

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