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Processo de Diagnóstico Para Casos de DI

Por:   •  28/11/2019  •  Relatório de pesquisa  •  462 Palavras (2 Páginas)  •  129 Visualizações

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Diagnóstico

Num processo de elaboração do diagnóstico de DI é preciso saber identificar os sinais clínicos, correlacioná-los com o comportamento e observar o rendimento de aprendizagem da criança na escola como um todo integrativo e posteriormente, confirmar a hipótese de DI.

Segundo Marcio M. (2004) primeiramente o profissional precisa realizar uma anamnese onde serão levantadas informações cruciais sobre o histórico familiar de parentes com DI, história gestacional detalhando exposição a toxinas, drogas, infecções ou lesões e heredograma abrangendo três gerações do paciente. Geralmente nessa etapa a queixa que os pais trazem é notar uma grande diferença no desenvolvimento dos seus filhos em relação á outras crianças da mesma idade ou até mesmo mais novas que eles.

Fica evidente na maioria dos relatos apresentados um prejuízo nas áreas acadêmica, pedagógica, social e adaptativa, pois a criança com DI tem dificuldade de memorizar as coisas, de entender conceitos e compreender as explicações. Apresenta capacidade reduzida de planejar, de pensar de forma subjetiva e elaborar ideias.

No diagnóstico o psicólogo pode-se fundamentar no Manual de Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais 5.ª edição ou DSM-5,sendo este um manual que apresenta os critérios que precisam ser atendidos para se definir os transtornos mentais, incluindo o DI, classificando-o entre leve a profundo. Dentre os requisitos do DSM para o diagnóstico os principais são:

- Funcionamento intelectual significativamente abaixo da média, sendo igual ou abaixo de 70;

- Limitações nas habilidades adaptativas;

-Início antes dos 18 anos.

Para diagnosticar a DI de forma quantitativa utilizam-se os testes psicométricos, onde se avalia o QI( Quociente Intelectual) obtido através da divisão da idade mental pela idade cronológica, sendo que esse número deve ser multiplicado por 100. Os principais testes psicológicos utilizados para obter resultados são:

- Escalas de Wechsler de Inteligência;

- (Bateria WISC IV ou WAIS III, dependendo da faixa etária do paciente),

- Escala de Maturidade Mental (Colúmbia);

- Teste de raciocínio não-verbal R-1 ou R-2 (dependendo da faixa etária);

- Teste Gestalt Visuo-motor de Bender (BENDER);

- Perfil Psicoeducacional Revisado – PEP-r.

Dentre estes o mais adequado seria o Perfil Psicoeducacional Revisado – PEP-r, pois o mesmo não exige controle de tempo ou requer muita comunicação verbal.

Para que o teste garanta um bom resultado antes de aplicá-lo devem-se levar em conta os fatores culturais, faixa etária, língua materna e a capacidade sensorial e perceptiva.         

Por fim faz se necessário em alguns casos um trabalho multidisciplinar com outros profissionais onde cada um irá colaborar de alguma forma para um melhor diagnóstico.

Marcio M. Vasconcelos. Retardo mental, 2004 Disponível em: Acesso em: 30 de Setembro de 2018

Fonte: Manual Diagnóstico e Estatístico dos Transtornos Mentais – DSM V. American Psychiatric Association. Porto Alegre: Artmed, 2014.

DSM – IV Retardo Mental Disponível em: Acesso em: 30 de Setembro de 2018

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