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Projeto Intervenção Psicossocial

Por:   •  3/5/2018  •  Projeto de pesquisa  •  2.610 Palavras (11 Páginas)  •  1.905 Visualizações

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Intervenção Psicossocial

Projeto de pesquisa desenvolvido

E apresentado para a disciplina

Psicologia Social e práticas integrativas II como

Exigência da avaliação parcial sob a

Responsabilidade da Profa..

FRANCA – SÃO PAULO

ABRIL/2018

PROJETO DE INTERVENÇÃO PSICOSSOCIAL
O suporte social ao dependente químico e co-dependentes

Autor (es):

Graduando (s): Psicologia (Bacharelado)

Período (s): 2º Ano / 2018

E-mail(s):
Instituição(ões) de Ensino:
 
Orientador (a):

RESUMO:

Esse projeto de pesquisa foi desenvolvido para o curso de Psicologia, da Universidade de Franca (Unifran). Estabelecendo formas de introdução de modificação na estrutura e auxiliando na inserção dos dependentes químicos no meio social afetando positivamente na vida familiar, social, profissional e até mesmo acadêmico dos usuários, visando sempre para as necessidades do mesmo. Analisando artigos acadêmicos e projetos de intervenção na área, além de visita técnica na instiruição para levantamento de dados e necessidades.

Palavra-chave: Drogas. Exclusão Social. Usuário de drogas. Co-dependentes.

 

Sumário

1.        Introdução:        4

2.        Problematização:        6

3.        Justificativa:        7

4.        OBJETIVOS:        8

4.1        Objetivos gerais:        8

4.2        Objetivo específico:        8

5.        Revisão literária:        9

6.        METODOLOGIA:        10

6.1        Projeto de intervenção        10

6.2        Local de Intervenção        10

7.        Cronograma:        12

8.        Recursos Necessários:        13

9.        Resultados Esperados:        14

10.        Referencias        15



  1. Introdução: 

Por muito tempo, casos de uso abusivo, dependência e co-dependência de drogas tem sido tratado por uma visão preeminentemente psiquiátrica ou médica. Os encadeamentos sociais, psicológicos, econômicos e políticos são nítidos e devem ser considerados e englobados nesse problema para uma visão mais ampla sobre o assunto e, consequentemente, um ter êxito no que propor fazer. O problema propõe dimensões ainda maiores quando associado à criminalidade e práticas antissociais e que, por esse motivo, promovem a oferta de “métodos” que excluem e separam esses usuários do meio social. A ideia (ser viciado porque quer, falta de força de vontade) e atitude (não sendo usuário, se achar no direito de criticar e julgar quem é) errada sobre o uso de drogas promove a propagação de uma cultura na qual o combate às substâncias químicas permanece inerte, no qual o ser e o seu meio social fiquem em um plano inútil da sociedade. Isso só se comprova quando vemos políticas de saúde ministradas pelo Ministério da Saúde ou as múltiplas abordagens preventivas e terapêuticas que se firmam ineficazes, que acabam reforçando a situação de uso e dependente. Segundo Bucher, a humanidade possui inúmeros registros históricos evidenciados o uso de drogas no cotidiano. Na antiguidade, as drogas já eram utilizadas e cerimônias e rituais para obter prazer, diversão e experiências místicas (transcendências). Os indígenas utilizavam as bebidas fermentadas – álcool – em rituais sagrados e/ou em festividades sociais. Os egípcios usavam o vinho e a cerveja para o tratamento de uma série de doenças, como meio para amenizar a dor e como abortivo. Os gregos e romanos usavam o álcool em festividades sociais e religiosas. Ainda hoje, o vinho é utilizado em seis cerimônias católicas e protestantes, bem como no judaísmo, no candomblé e em outras práticas espirituais. Segundo a OMS, cerca de 10% das pessoas de centros urbanos fazem uso abusivo de substâncias psicoativas que variam de sexo até posição social. Essas questões são tratadas um tanto quanto com hipocrisia absurda, no qual, as pessoas usam de argumentos infundados como a criminalidade, por exemplo, para justificar seus preconceitos e a exclusão que fazem de grupos mais necessitados de atenção para essa problemática. Ainda segundo Bucher, embora a sociedade apresente diferenças culturais em relação à utilização e às finalidades do álcool e outras drogas, estas substancias apresentam algumas funções presentes em todos os lugares: elas oferecem a possibilidade de alterar as percepções, o humor e as sensações. No Brasil, o uso de todos os tipos de drogas é associado de forma direta ou indireta a uma série de danos à saúde dos mais jovens: acidentes, agressividade, depressão, distúrbios, além de comportamentos de risco. Esses futuros adultos possuem uma vida pela frente, carregada de responsabilidade e que vão precisar lutar contra o preconceito referente à ex-usuários de drogas que querem se socializar novamente.

  1. Problematização:

Os usuários são vistos com uma perspectiva desumanizada pelas pessoas, mas esquecemos que a dependência química tem vínculo estreito com fatores sócias. O que, consequentemente, gera uma parcela de culpa recaída sobre toda a sociedade. As transformações sociais conseguem criar representações diferentes para a droga e na imagem dos usuários, o que faz duvidar de suas crenças e valores. Segundo Nunes, Santos, Fischer & Guntzel (2010):

“Os usuários de drogas estão revestidos de um imaginário e de práticas que remetem ao gozo, à irresponsabilidade, à delinquência e à afronta aos hábitos e costumes sociais. Em virtude disso, não há muita disponibilidade da sociedade em geral para ouvir sobre suas experiências e vivências. Como consequência, seu sofrimento, suas demandas e todo o seu mal-estar ficam invisíveis. Pode-se dizer que muito se fala sobre os usuários de drogas, mas pouco se escuta e pouco se faz em prol da sua subjetividade e reinserção social. Pouco se faz em termos de cuidado e de propostas de mudanças, pois o dependente químico ainda é tratado como marginal e como alguém que precisa não só ser punido, mas excluído da sociedade. ”

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