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Psicologia Aplicada à Administração. Motivação

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Por:   •  2/4/2014  •  Pesquisas Acadêmicas  •  3.107 Palavras (13 Páginas)  •  531 Visualizações

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Psicologia Aplicada à Administração.

Prof.: Simone M. S. do Nascimento

email: simone_msnascimento@hotmail.com

MOTIVAÇÃO.

Uma das atividades mais desafiadoras desempenhadas pelos administradores é a de motivar e recompensar empregados. Para que os seus empregados realizem o máximo de esforço no trabalho, os administradores eficazes sabem que devem ajustar suas práticas motivacionais de forma a satisfazer as necessidades e desejos de seus empregados.

O que é Motivação?

Para compreender motivação, vamos começar definindo o que a motivação não é. Algumas pessoas vêem de forma incorreta a motivação como um traço pessoal – ou seja, algumas pessoas as possuem outras não. Na prática, isto caracterizaria que é o administrador que define um certo empregado como desmotivado. O conhecimento sobre motivação, nos diz que isto não é verdade. Com certeza os indivíduos diferem em seus estímulos motivacionais, mas a motivação varia de situação para situação. Ao analisar este conceito, tenha em mente que o nível de motivação varia tanto entre os indivíduos quanto em relação ao mesmo indivíduo, em épocas diferentes. É muito comum ouvir de executivos e chefes que, a maior parte de seus subordinados não se motiva, que há problemas de integração, que as pessoas tem problemas emocionais e que não foram atingidas a produtividade e a contribuição que deles se esperava. “Motivação”, “ integração” e “problemas emocionais” fazem parte de componentes individuais e não grupais. Está implícito que motivação, ajustamento ou desajustamento, baixa e alta produtividade, estão nos indivíduos isolados, nas suas características de personalidade. A motivação é uma tarefa cuja responsabilidade única e total pesa sobre o próprio indivíduo, nas suas características de personalidade.

O termo motivação é geralmente empregado como sinônimo de forças psicológicas, desejos, impulsos, instintos, necessidades, vontade, intenção, etc. Todos esses termos tem, em conjunto, a conotação de movimento e ação. De fato ao estudar o comportamento humano, descobre-se que uma certa força impele as pessoas a agir, seja no sentido de buscar ou e fugir de determinadas situações.

Outro aspecto inegável do comportamento motivacional é que, toda força esta sempre dirigida para um alvo. As pessoas buscam saúde, conforto, bem-estar e fogem de condições que ameaçam essa saúde, esse conforto e esse bem-estar.

Por outro lado, a compreensão do fenômeno motivacional como processo psicológico não é tão simples. Sua compreensão e abordagem dependerão da concepção que se tem da complexidade da natureza humana (se “ser condicionado” – a motivação será através de estímulos; reforços, se “ser inteligente e livre” outra forma será necessária para se desenvolver motivação) além de buscar compreender as condições de vida que influenciam os indivíduos. Deve-se também responder a algumas questões: o que leva o indivíduo a agir, quais as condições o que determinam a duração e a persistência da ação dos indivíduos, assim como o que leva a interromper a atividade ou ação.

Inconsciente- Impulsões interiores.

A partir do enfoque freudiano, começa-se a procurar significado real e mais profundo dos comportamentos aparentemente observáveis, que passam então a ser concebidos como frutos de toda a história de vida, cheia de fatos que foram registrados numa importante instância psíquica que é o inconsciente.

A escola freudiana propõe, então um caráter inconsciente da motivação. Freud criou uma comparação do psiquismo do ser humano com um icerberg. Com esta metáfora, o pai da psicanálise pretende demonstrar o caráter inconsciente da motivação, que aquilo que é realmente importante na determinação de uma orientação comportamental está submerso e é, portanto, inacessível à observação experimental. Os conteúdos psicológicos, que haviam sido jogados no inconsciente, têm forças próprias e procuram liberação ao levarem o homem a agir de uma maneira especial em uma determinada direção, são dirigidos e regidos sob o comando de seu “Princípio da Prazer”

As Primeiras Teorias da Motivação.

Três teorias específicas foram formuladas nos anos 50: teoria da hierarquia das necessidades, teorias X e Y e a teoria da motivação e higiene. Apesar de já terem sido formuladas explicações mais válidas da motivação é útil se saber essas teorias por duas razões: (1) elas representam as bases sobre as quais as teorias contemporâneas de motivação foram desenvolvidas e (2) os administradores usam regularmente essas teorias e suas terminologias na explicação de motivação dos empregados.

Teoria da Hierarquia das Necessidades

De Abraham Maslow, é esta uma das mais conhecidas das teorias motivacionais. Ele defendeu a hipótese que existe uma hierarquia de cinco necessidades para todos os seres humanos:

1. Necessidades fisiológicas: comida , bebida, abrigo, satisfação sexual e outras necessidades físicas. Se uma pessoa está carente de tudo na vida, sem comida , segurança, amor, sem auto-estima, provavelmente procurará alimento mais do que qualquer outra coisa.

2. Necessidades de segurança: segurança e proteção contra danos físicos e emocionais, assim como a certeza de que as necessidades físicas irão continuar a serem atendidas.

3. Necessidades sociais: afeto, aceitação e amizade. As necessidades de pertencer, de intimidade, de amor, em determinados momentos podem ser preponderantes. A solidão, a rejeição e a ausência de raízes comuns com grupos sociais são situações que evidenciam a não satisfação desta necessidade.

4. Necessidade de estima: fatores internos de estima, tais como: amor próprio, autonomia e realização; fatores externos tais como status , reconhecimento e atenção. A satisfação das necessidades de auto-estima levam a sentimentos de auto-confiança , de força e de adequação e de ser útil e necessário no mundo. A ausência de satisfação dessas necessidades gera sentimentos de inferioridade, de fraqueza e de desencorajamento.

5. Necessidade de auto-realização: crescimento, aproveitamento do próprio potencial; o estímulo para se tornar aquilo que se pode ser, o de desenvolver o seu potencial.

Na medida em que cada necessidade é substancialmente

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