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Psicologia Dos Sonhos

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Por:   •  22/4/2014  •  935 Palavras (4 Páginas)  •  337 Visualizações

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Psicologia dos Sonhos

"O sonho é a estrada real que conduz ao inconsciente."

(Sigmund Freud)

O sonho é uma manifestação criativa da psique (mente inconsciente e consciente) e transcende os meros cinco sentidos. Portanto, os sonhos podem, de forma simbólica e numa linguagem própria, revelar questões de sua personalidade que precisam ser trabalhadas.

Além de apresentar soluções para problemas do cotidiano e regular suas emoções internas.

Os sonhos se constituem de uma forma especial de consciência, a importância do sono REM para o desenvolvimento da criança e, eventualmente de sua consciência, se revela no fato de que o sono REM (que mostra correlação fisiológica com os sonhos) corresponde a cerca de 50% do tempo total de sono em recém-nascidos e reduz-se progressivamente até a idade adulta.

Segundo F. Crick e G. Mitchison, o sono é necessário para apagar as informações erradas que são armazenadas no cérebro durante o período em que o indivíduo está acordado, os sonhos são o reflexo deste processo.

Isto poderia explicar porque as crianças cujo ritmo de aprendizagem é intenso, apresentam mais sono REM que os adultos. Elas necessitam, segundo esta idéia, esquecer as diversas associações erradas ou sem sentido que se formam durante a sua aprendizagem quando estão acordadas, favorecendo, desta forma, o armazenamento das associações ou informações aprendidas que são verdadeiramente importantes.

A psicanálise, porém, não aceita essa tese tão simplista.

Segundo esta o sonho é um meio pelo qual o inconsciente procura alertar a consciência para o que ela não percebe ou não quer aceitar, e tenta, por compensação, equilibrar a psique, a totalidade de fenômenos psíquicos. Os sonhos trazem à tona os complexos e sugerem alternativas para a consciência, cujo centro é o ego, realizar o que a pessoa é potencialmente. Ou seja, os sonhos são avisos.

Carl Jung não reduz os sonhos à satisfação de desejos reprimidos no inconsciente pessoal, como o fez Freud. Ele os toma como mensageiros de complexos. Segundo ele, anexo a nossa consciência imediata existe um segundo sistema psíquico, de natureza coletiva, universal e impessoal, que se revela idêntico em todos os indivíduos. Povoando esse inconsciente coletivo há os arquétipos (imagens primordiais ou símbolos, impressos na psique desde o começo dos tempos e, a partir de então transmitidos à humanidade inteira).

A mãe, o pai, a criança, a anima, o animus, o herói, a sombra, com seus temas associados, são exemplos de tais arquétipos, representados mundialmente em mitos, histórias infantis e sonhos. As mensagens arquetípicas nos sonhos conferem uma forma definida a determinado conteúdo psíquico do inconsciente e quase sempre assumem imagens simbólicas.

A psique coletiva, que é uma seleção de arquétipos de um povo numa dada época de sua história, molda a psique individual (a personalidade de cada um de nós). Todavia, no fundo, a coletiva é a exteriorização das individuais. Desse modo, a psique coletiva e a individual existem numa relação dialética.

"Dentro de cada um de nós há um outro que não conhecemos. Ele fala conosco por meio dos sonhos."

(Carl Jung)

Desde as mais remotas épocas, os homens procuram entender as mensagens ou os significados desses fenômenos intrigantes e misteriosos que são os sonhos. O que tem variado, ao longo do tempo, é a importância atribuída e a compreensão que se tem deles. Se os sonhos são vistos como

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