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Psicologia No Seculo 21

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Por:   •  12/3/2015  •  1.893 Palavras (8 Páginas)  •  496 Visualizações

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A Psicologia Comunitária é uma aplicação da psicologia social para resolução dos problemas sociais nas comunidades. Constitui-se como disciplina recente na história da psicologia. Sua origem remonta, por um lado à psiquiatria social e preventiva, à dinâmica e psicoterapia de grupos, práticas "psi" que conceituavam uma origem social a seus objetos de estudo. São comuns os termos: “Psicologia na Comunidade” (Bender, 1978)1 ; “Psicologia do Desenvolvimento Comunitário” (Escovar, 1979)2 ; “Saúde Mental Comunitária” (Berenger, 1982)3 ; “Psicologia Comunitária/na Comunidade” (Bonfim, 1992)4 ; etc.

A Psicologia Comunitária se caracteriza por trabalhar com sujeitos sociais em condições ambientais específicas, atento às suas respectivas psiques ou individualidades. Seus objetivos se referem a melhoria das relações entre os sujeitos e entre estes e a natureza e instituições sociais ou o seu empoderamento. Nesta perspectiva está todo o esforço para a mobilização das comunidades na busca de melhores condições de vida”. O termo Psicologia Comunitária inclui os estudos e práticas que vêm se realizando no Brasil a exemplo do Movimento de Saúde Mental Comunitário e do Movimento de Ação Comunitária na América Latina, e outras aplicações da psicologia social em problemas relacionados a comunidade.

Fundamental para compreensão da Psicologia Comunitária é o conceito de comunidade, seu objeto material e campo de atuação. O termo Comunidade, utilizado hoje em dia na Psicologia Social, é bastante elástico e capaz de incluir em seu escopo desde um pequeno grupo social, um bairro, uma vila, uma escola, um hospital, um sindicato, uma associação de moradores, uma organização não - governamental, até abarcar os indivíduos que interagem numa cidade inteira.

Aldeia no Parque Indígena do Xingu.

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§Comunidade[editar | editar código-fonte]

Comunidade vem do latim communitatem/communitas, qualidade ou estado do que é comum; comunhão: compartilhamento de ideias (senso comum) ou interesses em concordância, identidade; na área jurídica, posse, obrigação ou direito em comum designando também o sujeito ou interesses coletivos.

Comunidade é um conceito amplo que abrange situações heterogêneas, mas que, ao mesmo tempo, apoia-se em fundamentos afetivos, emotivos e tradicionais. Ela está relacionada a parentes que se relacionam por laços de sangue e por uma vida em comum numa mesma casa, a vizinhos, o que se caracteriza pela vida em comum entre pessoas próximas da qual nasce um sentimento mútuo de confiança, de favores, e amigos, que estão ligados aos laços criados nas condições de trabalho ou no modo de pensar.etc. A psicologia Comunitária vai além da psicologia social, ela tem uma visão maior com relação à sociedade; mudança social, ideologia, alienação, representação social, identidade social, sentido psicológico de comunidade, “empoderamento”, grupo social, apoio social, realidade socialmente construída, atividade, investigação-ação-participante, sujeito histórico-social, consciência crítica, conscientização etc. Podemos dizer que a Psicologia Comunitária compreende hoje um conjunto de concepções relevantes para o esforço de delimitar seu campo de análise e aplicação.

Pode-se dizer que é uma relação mantida entre pessoas mais próximas. Quando nos referimos a pessoa vivendo em comunidades é difícil pensar que essas comunidades nunca terão problemas de relacionamentos às vezes interpretados como doença mental, pois há diferenças entre as pessoas por se tratar das diferenças de cada indivíduo suas subjetividades e opiniões de classe social e racial.

Se tomarmos a acepção literal de psicologia aplicada ao estudo intervenções na comunidade teremos esta(s) como sinônimo da psicologia social ou seja como os mesmos problemas de método e definição do objeto de estudo que essa. A principal diferença entre a psicologia social e comunitária vem da do uso específico que assume o vocábulo comunidade contrapondo-se à sociedade enquanto segmento específico por recorte territorial, identidade ou relação entre seus membros. 5

Para Sawaia 6 a descoberta da comunidade não foi um processo específico da psicologia social. Fez parte de um movimento mais amplo de avaliação crítica do papel das ciências sociais e, por conseguinte, do paradigma da neutralidade científica, desencadeado nos anos 60 e culminado nas décadas de 70 e 80, quando o conceito de comunidade invadiu literalmente, o discurso das ciências humanas e sociais, especialmente as práticas na área da saúde mental. Sem deixar de ressaltar a importância, para psicologia, dessa aquisição epistemológica (científico-analítica) onde está implícia a perspectiva orientadora de ações e reflexões (construção / modificação da realidade), o referido autor, assina-la a o caráter utópico da proposição bem como sua utilização demagógica em discursos políticos.

§Um pouco de sua história[editar | editar código-fonte]

Podemos dizer que uma das primeiras tentativas conhecidas foi realizada por Moreno , em Viena , no começo do século . Ele começou em 1908, a fazer improvisações dramáticas com crianças instigando-as a rebelarem -se contra o mundo dos adultos e a criarem normas e regras para uma sociedade infantil respeitada pelos maiores

A experiência e a obra de Wilhelm Reich, apesar de polêmicas , são cruciais na formação hitórica da prposta da Psicologia Comunitária . Após participar como assistente de Freud em uma clínica gratuita em Viena, em 1922 e abrir uma semelhante em 1920 em Berlim , logo chegou à conclusão de que seria ilusório querer transformar a miséria sexual e mental com a multiplicação de clínicas e análises , fundando assim uma sociedade socialista de aconselhamento sexual e de sexologia. Após conferência com médicos e estudantes socialistas , e convencido de necessidade de politizar a questão sexual , liga-se ao partido comunista Alemão e funda a associação Alemã para uma política sexual ptoletária (SEXPOL), que teve seu primeiro congresso em Dusseldorf, em 1931.Mas a ação de Reich durou pouco. Vasconcelos 1989 7

Uma outra experiência, distinta da de Reich, mas bastante significativa, é a dos Alcoólicos Anônimos (A.A.) iniciada em 1935, nos Estados Unidos, e hoje amplamente difundida em quase todo mundo. Os A.A. constituem sem dúvida uma experiência sujestiva e eficaz dentro do enfoque da Psicologia Comunitária, e influenciaram enormemente a criação de experiência semelhantes mais

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