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Psicologia Social

Por:   •  3/4/2016  •  Resenha  •  1.205 Palavras (5 Páginas)  •  2.558 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO ANHANGUERA

CAMPUS – LEME

PSICOLOGIA

ESTÁGIO BÁSICO I – PSICOLOGIA SOCIAL

THAIANA ANDREZA LANDGRAF PAVEZZI                                  RA: 8424100226

RESENHA DO LIVRO: PSICOLOGIA SOCIAL: O HOMEM EM MOVIMENTO

LEME

2016


THAIANA ANDREZA LANDGRAF PAVEZZI                                  RA: 8424100226

RESENHA DO LIVRO: PSICOLOGIA SOCIAL: O HOMEM EM MOVIMENTO

Resenha desenvolvida para a disciplina Estágio Básico I – Psicologia Social apresentado à Anhanguera Educacional como exigência para a avaliação, sob a orientação da Professora Maisa Elena Ribeiro.

LEME

2016


O livro Psicologia Social: O Homem em movimento foi organizado pelos autores Silvia T. M. Lane e Wanderley Codo, com a participação de autores colaboradores como Alberto Abib Andrery, Alfredo Naffah Neto, Antonio da Costa Ciampa, Iray Carone, José Carlos Libâneo, José Robeto Tozoni Reis e Marília Gouvea de Miranda. Editado em 2004, a presente obra é a 5ª reimpressão da 13ª edição de 1994, pela editora Brasiliense de São Paulo, S.P.

Um livro que inspira o leitor a pensar sobre uma nova concepção de homem para a psicologia abordando em sua primeira parte a questão histórica de como a Psicologia Social iniciou-se no Brasil e em quais pilares foi fundamentada para ser reconhecida, como qualquer outra área da psicologia, inserindo o homem como sujeito da história e transformador de sua própria vida e da sua sociedade como aponta Lane, pag.19, 2004. Também traz considerações importantes acerca das necessidades de consumo e a maneira que o homem se relaciona com os objetos que acredita necessitar, como também toda a indústria do consumismo atrai consumidores a cada dia mais em um texto reflexivo de Iray Carone fazendo uma releitura de O Capital de Karl Marx.

Este livro está dividido em quatro partes sendo que na primeira parte está localizada uma introdução sobre A Psicologia Social e uma nova concepção de homem, na segunda parte aborda o tema As categorias fundamentais da psicologia social, já na terceira parte indica O indivíduo e as instituições e por fim na quarta parte traz A práxis do psicólogo. Dividido em quatro partes o livro conta com textos de vários autores em uma linguagem de fácil compreensão que reflete temas a cerda da psicologia social muito bem dividido ao longo de suas 220 páginas.

A presente resenha discorre sobre a primeira parte do livro Psicologia Social: O Homem em movimento, resgatando que a relação entre a psicologia e a psicologia social deve ser compreendida sob sua perspectiva histórica à partir da década de 1950 onde duas tendências sistematizam em termos a psicologia social, uma na tradição pragmática dos Estados Unidos e outra na tradição filosófica europeia. A primeira tornando os homens felizes reconstrutores da humanidade que acabava de sair da destruição de uma Segunda Guerra Mundial e a segunda com raízes fenomenológicas, buscando modelos científicos totalizantes como aponta Lane, pag. 10, 2004. Marca-se então um caminho, ao longo das décadas, para apontar que o homem traz consigo uma condição social e histórica que não pode ser descartada.

A psicologia social teria então por objetivo recuperar o indivíduo na intersecção de sua história com a história de sua sociedade, o que nos permitiria compreender o homem enquanto produtor da história. Esse pensamento veio de encontro as teorias positivistas e psicanalítica que ideologizavam as ciências humanas, ora considerando o homem descrevendo seu comportamento, o que não dava conta de ser agente de mudança, ora considerando o indivíduo como causa e efeito de sua individualidade. Assim como aponta Lane, pág. 15, 2004 o homem deve ser visto como produto e produtor, não só de sua história, mas também da sociedade que está inserido.

Apontando que o homem não sobrevive a não ser em relação com outros homens e que a sua participação em grupos dependem fundamentalmente da aquisição da linguagem que preexiste ao indivíduo, podemos analisar o processo grupal de dialética indivíduo-grupo como agentes da história social. Indicando que as áreas da psicologia possam assumir dentro da sua especificidade a natureza histórico-social do ser humano tendo a clareza de que não se pode conhecer qualquer comportamento humano isolando-o ou fragmentando-o, como se este existisse em si e por si. É necessário conhecer i indivíduo no conjunto de suas relações sociais, tanto naquilo em que ele é manifestação grupal e social como aponta Lane, pág. 19, 2004.

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