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Psicologia Social

Por:   •  6/5/2016  •  Resenha  •  1.880 Palavras (8 Páginas)  •  294 Visualizações

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INTRODUÇÃO

O presente trabalho tem com objetivo correlacionar fragmentos e artigos relacionados a exclusão social e questões relacionadas. Diferentemente de uma publicação jornalística, mas não menos importantes, apresentamos um artigo científico de uma renomeada fonte: www.scielo.br e também videos/videoaula de conceitos estudados dentro deste complexo assunto. Fica evidente que dentre todo um conceito nacional e interno que temos visto e acompanhados em tempos remotos, ficamos tão sufocados nessas cadeias catastróficas e corruptas em nosso país e em países não desenvolvidos, que criamos a falsa idéias de que países desenvolvidos e sub desenvolvidos não encaram esse 'dilema'. Procuramos deixar claro que, não são problemas em que enfrentamos desde agora. Em tempos históricos, por motivos militares (sec XIX e XX) e políticos tais assuntos eram simplesmente apagados e escondidos pelos interesses controladores do Estado, intelecto e capitalistas de poder. E que por muito tempo (com um pouco de ousadia até tempos presentes) esses videos, artigos, relatos, livros, documentários são vistos apenas como dramas públicos apelativos para que sejam realizadas manifestações que visam atingir e ou intimidar figuras políticas para que abracem tais causas fielmente para defender interesses que não são apenas de minorias políticas-estatais, mas também das minorias sociais e menos privilegiadas.

Vídeos: "A Pobreza e a Exclusão Social"

"Documentário: Cores da Exlusão Social"

"Pobreza, fome e exclusão Social - Prof Charles Camilo Meireles L."

Artigo: "Exclusão Social e Controle Social: Estratégias Contemporâneas na Redução da Subjetividade" - José Rogério Lopes - 2006 - Universidade Vale do Rio dos Sinos

A natureza do trabalho possível de ser exercido na economia global é essencial ao entendimento da questão da exclusão (Dupas, 1999, p.34). Lopes inicia sua abordagem com uma questão política econômica, um grande aspecto que está, juntamente com outros fatores, imerso à globalização.

E de fato a concepção de "exclusão social" costuma ser relacionada a um plano de causalidade complexo e multidimensional, diferenciando-se da concepção de pobreza, sobretudo porque aquela é uma condição produzida na emergência do neoliberalismo, caracterizada pela estratégia de sobre determinação constante dos termos que fundam e reproduzem os jogos contemporâneos entre mercado, trabalho, Estados, poder e desejos.

A exclusão social por sua vez, caracteriza-se por um conjunto de fenômenos que se configuram no campo alargado das relações sociais: o desemprego estrutural, a precarização do trabalho a desqualificação do outros a anulação da alteridade, a população de rua, a fome, a violência, a falta de acesso a bens e serviços, à segurança, à justiça e à cidadania, entre outras.

Em aspectos gerais, Lopes diferencia a pobreza em dois tempos de um mesmo movimento econômico: a gênese, que a coloca como pobreza em massa, de forma mais homogênea e a pobreza que se produz no desenvolvimento do capitalismo no final do século XIX até meados do século XX. Entre elas no início do capitalismo, a fase de exploração do trabalho, descrita por autores como Marx(1984) e Dobb(1983) entre muitos outros.

Esse contexto, sucintamente configurado, permite por sua vez, que se estabeleça um paralelo entre a gênese e o desenvolvimento da pobreza, com a gênese e o desenvolvimento daquilo que ainda denominamos de sociedade. Segundo Dubet(1996), a sociedade pode ser caracterizada por cinco critérios, quais sejam: ela é moderna, é sistêmica, é um Estado-Nação, é industrial e os atores sociais são institucionais.

A medida desses critérios explicita uma orientação fundamental para essa análise. Na razão pela qual expõe tais critérios, Dubet(1996) assim os justifica:

• a sociedade é moderna e a sociologia é evolucionista, pois estuda e explica "a história da humanidade como um processo que vai da tradição do primitivo das tribos para o moderno, para a divisão do trabalho" (p. 2) (a tradição da modernidade);

• a sociedade é sistêmica, não porque toda ela seja sistêmica, e sim, porque explicar a vida social tem implicado em explicar para quê as coisas servem no interior do sistema, segundo as relações funcionais que os diversos elementos mantêm, nas sociedades complexas;

• a sociedade é um Estado nacional, porque ela se "encarna em uma forma particular que é o Estado Nação", em uma "integração funcional sistêmica de uma economia nacional, de uma cultura nacional e de um sistema politico nacional"(p. 3), quer seja ela pensada como efetivada pela burguesia, pelo Estado ou pela cultura;

• a sociedade é industrial, o que pressupõe reconhecer e explicar os conflitos de classes que dominam sua sociedade. Esse reconhecimento assume pelo menos duas formas teóricas gerais: primeira, a de que a integração social não pode ocorrer sob a lógica de tais conflitos, pois eles opõem antagonicamente as classes sociais; segunda, a de que "o conflito de classes reforça a integração social porque se trata de um conflito negociável" (p.4) sob o manto da democracia";

• na sociedade, o ator é o sistema, ou seja, "o ator social é definido como a vertente subjetiva do sistema. Meus sentimentos amorosos, minhas opiniões políticas, minha maneira de vestir, são o produto da minha socialização, isto é, a maneira como eu me integrei subjetivamente no objetivos do sistema" (p.4). E aqui, devo lembrar Weber(s/d), quando afirma, complementarmente, que o sistema é produzido pelos atores. Dessa complementaridade, pode-se afirmar que a ordem social "se explica pela ação social socializada" (Dubet, 1996, p.4).

A Concepção de exclusão social aparece de e com diversas formas. Pode-se pensar seu aparecimento segundo modelos distintos de análise, conforme o locus ou o focus das abordagens de alguns autores.

De um grupo de autores estrangeiros, Lopes destaca os trabalhos de Atkinson (1998) e de Rogers et al. (1995), essenciais para a compreensão da emergência da concepção de exclusão social. O primeiro explicita o caráter dinâmico e a natureza multidimensional da exclusão social, além da extensão desse processo a campos sociais mais amplos que a participação na vida do trabalho. O segundo, uma coletânea organizada pelos autores, circunscreve a gênese da exclusão social em fenômenos concretos ocorridos

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