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Psicologia Social do Racismo

Por:   •  25/3/2016  •  Dissertação  •  979 Palavras (4 Páginas)  •  649 Visualizações

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Introdução

O capitulo 4 do livro PSICOLOGIA SOCIAL DO RACISMO  com o tema ‘’Cor nos censo brasileiros’’  escrito por EDITH PIZA E FÚLVIA ROSEMBERG aborda a questão cor e raça nos censos brasileiro e suas dificuldades, que se modificam ao longo do tempo e dependem das oportunidades políticas e das concepções de sociedade.  O quesito censitário  analisado  como   indicador está relacionado às configurações políticas de cada período, aborda também a existência de critérios utilizados durante a coleta dos dados sobre cor nos levantamentos estatísticos de um grupo social sendo eles - os negros,  indígenas e outros.

 A Cor no decorrer do tempo nos censos brasileiros.

A origem do aspecto descendência dado por  Oraci Nogueira (1985) é  distinguindo  de fenótipo, juntamente com  Nelson Do Valle Silva(1992) permite um estudo complexo ao decorrer do tempo  no processo de auto identificação. As pesquisas censitárias permitiam que o individuo atribuísse sua própria  cor, devido a isso  cria-se um processo  nomeado de branqueamento, diante da existencia de uma cor mais clara entre branco e o  preto,  ou seja se uma pessoa se julga com uma cor não-negra (podendo levar mais tarde ao termo mestiço, moreno ou pardo) isso se dá porque há uma grande influencia social, ou até mesmo cultural nesse processo racial.

Em 1991 coletaram-se dados do quesito racial que  gerou uma pesquisa internacional   por (PIERSON,1951 e 1967; WAGLE,1952; HARRIS,1964) eles salientaram que por motivos de variação na nomeação da cor, ou seja, a cor que as pessoas atribuíam a elas mesmas, emitiam atos falhos na coleta pelos censos,  segundo a pesquisa realizada eles informam que o Brasil não coloca como um dado importante de informação a raça, a cor ou  a etnia assim como nos países americanos, sendo isso essencial.

Ao longo do percurso, foram atribuídas perguntas,  que o IBGE lançava para colher dados e  uma das questionáveis  foi  ‘’como se dá a autoclassificação de cor do grupo mestiço?’’ as perguntas foram recolhidas de 1972 a 1980. Indo mais a fundo e trazendo para o período atual em que se encontra nossa sociedade, e pesquisando em outros  artigos foi possível observar que(Muniz; Bailey, 2011, p. 3).  “Enquanto a categoria “parda” captura todos os que não se enquadram nas outras categorias, e abarca todas as categorias mistas e intermediárias, ela não seria usada pela maior parte da população, que parece preferir a categoria “morena”, apenas parcialmente ligada à miscigenação’’. Fazendo uma ligação entre a pergunta recolhida pelo censo 1972 a 1980 a atribuição citada por Bailey em 2011  Percebe-se que os dados recolhidos pelo IBGE podem certamente ser respondidos de uma forma auto classificatória, não possuem critérios explicativos o suficiente, sendo assim a sociedade certamente teria preferencia em responder seu critério de cor, não somente sua descendência em um contexto microestrutura mas sim agregando ao conceito macroestrutural.

Questão Censitária racial

Em 1872 segundo Marcilío(1974) que chama o segundo momento da democracia brasileira de proto-estatistico - que inicia-se na segunda metade do século XXVIII, atribui que os critérios usados na coleta de cor pelo  censo nessa época era implícito, e dividia-se como livres ou escravos,  os termos escolhido até então para a classificação da sociedade foram: branco,preto,pardo e caboclo.  Sendo caboclo atribuído a uma questão de raiz e origem, o censo utilizou um critério de fenótipos e descendências.  O censo de 1890 agregou a cor mestiço no lugar do pardo,  que se dá ao resultado da união entre brancos e negros.  

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